Um estudo inédito da KPMG identificou que o setor de saúde e ciências da vida possuem 25 startups com foco em inovação regulatória, ou seja, cerca de 8,1% do total de empresas desse porte no Brasil (309). No geral, o setor está atrás apenas das startups de regulação multissetoriais, que têm 210 (68%), e de energia, petróleo e gás, com 43 (13,9%).
Do total das 25 startups de saúde do ramo de regulação, 11 dela têm foco em monitoramento e acompanhamento de pacientes (3,6%), outras 11 são de reciclagem e logística reversa (3,6%), duas são de regulação da cannabis medicinal (0,6%) e uma de monitoramento de medicamentos (0,3%).
As regtechs são startups que oferecem soluções ajudar empresas a se adequar às mudanças no ambiente regulatório (leis, regulamentos e outras normas), a trazer inteligência para a gestão regulatória e até mesmo a monitorar movimentos governamentais e de legisladores. “O setor de saúde é um setor muito afetado pela regulação, seja em medicamentos, insumos, equipamentos ou serviços. Diante desse cenário, o envolvimento das Regtechs vem para agregar mais expertise de inovação para que as ações regulatórias sejam rápidas e eficazes, trazendo valor para o negócio”, aponta o sócio de regulatório da KPMG no Brasil, Philipe Moura.
