O controle da dor durante o trabalho de parto tem longa história. Há relatos de uso de opiáceos, bebidas alcoólicas e poções inaladas, ingeridas ou aplicadas na pele da mulher na China antiga, Pérsia e na Europa da Idade Média. Muito se evoluiu desde então: técnicas anestésicas, novas drogas, conhecimentos sobre fisiopatologia de mãe e filho e sobre a dinâmica do parto. Hoje, o alívio da dor e do sofrimento tornou-se um compromisso do médico.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a humanização da assistência ao parto e, para isso, sabe-se que a analgesia promove alívio eficaz, confiável e seguro para as dores do trabalho de parto e do período expulsivo. Ao promover um parto sem dor, o anestesiologista se torna parte fundamental do processo de humanização do atendimento à gestante.
Geralmente, o trabalho de parto é induzido por meio da administração de ocitocina sintética, medicamento que faz com que o útero se contraia com maior frequência e força. A ocitocina administrada é idêntica à natural, produzida no corpo da mulher pela hipófise. Ela é aplicada por via intravenosa por meio de bomba de infusão para que a quantidade do medicamento possa ser controlada com precisão, atingindo o ritmo fisiológico ideal das contrações.
Até recentemente, a analgesia para a dor do parto era realizada através de bomba de infusão contínua, injeções manuais pontuais, bolus clínicos ou PCEA (analgesia epidural controlada pelo paciente). Porém, a administração dessas técnicas se mostra pouco eficaz em suprimir a dor, causando bloqueios motores, desconforto devido à infusão frequente de bolus e interferindo inclusive na respiração.
Como nas últimas décadas a literatura tem sugerido que a infusão contínua não é tão eficaz quanto se pensava, passou a indicar a utilização de impulsos programados intermitentes. Assim surgiram dispositivos capazes de administrar a medicação por PIB (bolus intermitentes programados), e estudos têm demonstrado que desta forma é possível prolongar a duração da analgesia, reduzir o bloqueio motor e diminuir a incidência de dor.
A investigação clínica e a prática demonstraram que o volume do bolus e a pressão da administração podem aumentar a difusão do fluído no espaço epidural em comparação com a infusão contínua, resultando em uma programação de bolus intermitente que entrega melhor cobertura e menor consumo de fármaco.
Focada em oferecer alívio suficiente da dor durante o trabalho de parto, a Moriya traz ao mercado uma solução inovadora. O Sistema de Infusão CADD® – Solis foi idealizado para um melhor controle da dor, já que permite realizar programação de bolus para detê-la antes mesmo que ela aumente, sem causar bloqueios motores.
Ao combinar a administração de PCEA e PCA (analgesia controlada pelo paciente) com PIB, o resultado é uma distribuição mais efetiva da medicação, reduzindo o consumo e auxiliando na recuperação. A versátil e adaptável nova geração do sistema conta ainda com limites programáveis, bolus configuráveis e pressão de administração previsível, sendo perfeita também para terapias neuroaxiais, perineurais, terapia IV para a dor do parto e controle da dor em pacientes adultos e pediátricos.
Feita com bomba compacta para facilitar a mobilidade do paciente, tem display de grandes dimensões que diferencia as terapias e apresenta valores de infusão programados, além de cassetes reservatório de medicação CADD® concebidas para conter a medicação de forma segura. Outro diferencial da tecnologia inteligente é a personalização de procedimentos específicos para cada paciente, promovendo segurança com notas clínicas complementares e protocolos em conformidade com as boas práticas.
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