Em seu podcast, HEMO PLAY, a Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) encerrou o mês Junho Vermelho repercutindo o sucesso de suas ações do Programa Um Só Sangue, que completou um ano esse mês. As ações foram uma coleta de doação de sangue que ocorreu no metrô Tatuapé no começo do mês e a 1ª Corrida/Caminhada em apoio a doação de sangue que aconteceu no último domingo (26), que contou com mais de 500 participantes no Campo de Marte em São Paulo.
“A ABHH está tentando chegar mais perto do público, cada vez mais perto das ações sociais, cada vez mais perto de ações que fomentam o acesso dos pacientes aos mais diversos tratamentos e um deles é a disponibilidade de sangue para ser usado como tratamento, como recurso terapêutico para esses pacientes.” comunica o presidente da ABHH, Dr. José Francisco Marques no mais recente episódio do podcast. “A falta de sangue é um problema no mundo inteiro e nós estamos lutando aqui através também da ABHH para que essa falta de sangue não impacte o tratamento dos pacientes.” complementa o presidente.
As ações da ABHH têm um impacto positivo no cenário da doação de sangue, que sofreu muito com a pandemia. Doadores, que por medo da exposição ao vírus, se afastaram dos locais de doação já que em sua maioria são lugares inseridos dentro de contextos hospitalares. Sobre a importância do doador, um dos diretores da ABHH, Dr. Alfredo Mendrone, declarou durante o podcast: “A sociedade tem que entender que não temos outra forma de sangue, senão através da doação. Não existe um substituto do sangue que possa tirar a necessidade do doador, então dependemos do doador.”
Durante esse ano de existência o Programa Um Só Sangue contou com parceria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para que ações de doação de sangue fossem realizadas em estádios de futebol durante a pandemia por serem locais abertos, fato que fortaleceu o programa. Além dos estádios de futebol, a ABHH lançou campanhas de doação de sangue em estações do metrô, atraindo assim um maior público. “Nós não tínhamos noção de como o Programa ia crescer tão rapidamente, ia se expandir tão rapidamente e aparecer tantas vertentes para se trabalhar nele. Foi uma coisa surpreendente a velocidade desse crescimento”, conta Mendrone.
A criação do programa foi uma ideia da ABHH como forma de ajudar os bancos de sangue públicos e privados do país. O sucesso das ações da Associação no mês do Junho Vermelho demonstram o empenho dos envolvidos em conscientizar e motivar os doadores de todo o Brasil.
Ouça o podcast aqui.