Especial OUTUBRO ROSA 2019

Outubro foi eleito o mês rosa na década de 1990 com o objetivo de promover a conscientização e alertar as mulheres sobre prevenção, cuidados e diagnóstico precoce do câncer de mama. De acordo com a literatura, 25% das mortes são evitadas com a identificação precoce do tumor e atenção à paciente.

As instituições brasileiras estão engajadas na causa! Confira notícias abaixo:

Uma em cada 12 mulheres receberá o diagnóstico de câncer de mama ao longo da vida

Mamografia a partir dos 40 anos é essencial para o diagnóstico precoce; Controle de peso, alimentação balanceada e exames periódicos de rotina são aliados na luta contra a doença, que atinge cerca de 60 mil novas mulheres todos os anos

Levantamento realizado pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) revelou que o Brasil somará cerca de 60 mil novos casos de câncer de mama em 2019,  número que corresponde a 28% de todos os diagnósticos da doença registrados no país – o que faz dele o tumor mais incidente entre as mulheres depois do câncer de pele-não melanoma. Mundialmente os dados também são alarmantes: o câncer de mama afeta 2,1 milhões de pessoas por ano e é o quinto que mais mata, de acordo com o Globocan 2018, um estudo da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer.

Neste sentido, um dos principais mecanismos de controle e identificação da doença ainda é a mamografia que, de acordo com o INCA, deve ser feita por todas as mulheres com mais de 40 anos. Todavia, é justamente na adesão a este exame de imagem que está um dos entraves para vencer a doença.

A Pesquisa Nacional de Saúde 2013 (PNS),  a mais recente disponível no Brasil, aponta que 3,8 milhões de mulheres de 50 a 69 anos nunca realizaram mamografia, o que corresponde a 18,4% da população feminina nessa faixa etária. O maior índice entre as grandes regiões fica no Norte (37,8%), contra 11,9% do Sudeste, que tem a menor taxa.

“O primeiro e principal passo para combatermos a doença é o conhecimento. Temos que maximizar a exposição das informações para que cada vez mais mulheres e população em geral estejam conscientes da necessidade de realização da mamografia”, afirma Bruno Ferrari, oncologista e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Oncoclínicas.

A opinião do médico é endossada por um levantamento da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) que aponta para uma realidade diretamente relacionada à evolução nos índices de  envelhecimento da população: uma em cada 12 mulheres receberá o diagnóstico de um tumor nas mamas até os 90 anos de idade. E a importância das medidas voltadas à conscientização sobre o este tipo câncer ainda é justificada por mais um dado: as chances de cura chegam a 95% dos casos quando o tumor é detectado no início.

Por isso Ferrari é taxativo, o diagnóstico precoce é fundamental para as chances de recuperação dos pacientes. Ele lembra ainda que mulheres com histórico de câncer na família, ou seja, cujas mães, avós ou irmãs tiveram câncer de mama, devem iniciar o rastreio por mamografia mais cedo, aos 35 anos.

“Cerca de 10% dos casos de câncer de mama estão associados a fatores genéticos hereditários, ou seja, transmitidos de pais para filhos. Nessas situações, o controle preventivo deve ser iniciado antes mesmo dos 40 anos por conta do risco aumentado”, explica.

Incentivo a mudanças simples nos hábitos de vida

Além de realizar exames preventivos com frequência, cultivar uma rotina saudável, de acordo com Ferrari, é a chave para reduzir as taxas de câncer de mama. Parar de fumar, buscar uma alimentação saudável e manter uma rotina de exercícios para ficar em forma estão, em geral, associados à vaidade e a beleza. A boa notícia é que essas e outras atitudes exercem também papel fundamental na prevenção do câncer de mama.

“A prática regular de exercícios físicos e adoção de uma dieta alimentar balanceada são essenciais tanto para reduzir as chances de incidência do câncer de mama quanto para reduzir os riscos de recidiva da doença”, avisa.

Segundo o oncologista, obesidade, sedentarismo e tabagismo estão entre os fatores evitáveis que podem contribuir para o surgimento da doença.

E ele não está sozinho. Uma pesquisa publicada na revista Nature e que contou com a colaboração do Ministério da Saúde revela que uma em cada dez mortes em decorrência de câncer de mama no Brasil – cerca de 12% – poderia ter sido evitada com a prática de atividade física regular. De acordo com a pasta, os números mostram que, em 2015, 2.075 mortes poderiam ter sido evitadas se as pacientes realizassem pelo menos uma caminhada de 30 minutos ao dia cinco vezes por semana.

Um outro estudo da Sociedade Norueguesa de Câncer, realizado com 102.098 mulheres na Noruega e na Suécia durante dez anos, descobriu que, em comparação com os não fumantes, aquelas que fumaram 10 ou mais cigarros por dia durante 20 ou mais anos tinham um três vezes mais risco de desenvolver câncer de mama invasivo. Meninas que começavam a fumar antes dos 15 anos tinham quase 50% mais chances de ter o tumor.

A importância desse tipo de atitude não fica apenas na prevenção, alerta o médico. “Uma série de pesquisas científicas como essas sugerem que indivíduos que praticam atividade física e seguem uma dieta equilibrada têm melhores respostas ao tratamento e, portanto, apresentam taxa de sobrevivência maior ao câncer cinco anos após o diagnóstico”, destaca Bruno Ferrari.

Oncoclínicas e SBM unidos no combate ao câncer de mama

O Instituto Oncoclínicas – iniciativa do corpo clínico do Grupo Oncoclínicas para promoção à saúde, educação médica continuada e pesquisa -, em parceria com a SBM, lança no mês de Outubro uma campanha de conscientização protagonizada pela modelo Luiza Brunet. Com o mote “Seja a melhor pessoa para você”, a ação tem por objetivo transmitir às mulheres uma mensagem de alerta sobre os cuidados com a saúde, em especial para que não deixem de realizar a mamografia todos os anos a partir da idade recomendada.


 

Câncer de mama: pacientes em tratamento têm dia de modelo

Pelo nono ano consecutivo, a Universidade Anhembi Morumbi, integrante da rede internacional de universidades Laureate, realiza, em parceria com o CRSM do Hospital Pérola Byington – especializado em saúde da mulher –, o Desfile da Primavera, no dia 4 de outubro (sexta-feira), às 15h30. A parceria produz desfiles-performances, em que as pacientes do hospital, em tratamento para diferentes tipos de canceres femininos, apresentam peças confeccionadas pelo Coletivo LabModaR, projeto de extensão universitária dos bacharelados em Design e Negócios da Moda da Anhembi Morumbi. “Neste dia, elas são as estrelas e as roupas são apenas uma forma de expressão de todos os sentimentos e desafios que elas enfrentam durante o tratamento”, conta Eloize Navalon, coordenadora do curso de Design da Moda e responsável pelo projeto.

Com o tema “É agora!”, a coleção deste ano do Desfile, que está em sua 15ª edição, pretende fazer o público refletir sobre as prioridades da vida e sobre como lidar com o inesperado, com rupturas da ideia de controle que o ser humano tem sobre a vida para enfrentar situações como o câncer. A coleção apresenta um convite à vida e traz modelagens amplas e um percurso que vai do mais luminoso aos tons mais adensados. As peças foram construídas em tecidos planos, com as superfícies trabalhadas com estamparia botânica, tingimento natural e estamparia manual. Como de costume, o styling foi desenvolvido também explorando técnicas manuais, com vistas à sustentabilidade, em que foram utilizados, de maneira inovadora, resíduos plásticos que seriam descartados.

Celebrando os 15 anos do projeto e nove de parceria, profissionais e alunos de diversos cursos se envolvem para promover um evento com uma experiência completa para as mulheres em tratamento no Hospital Pérola Byington. O projeto nasceu com o objetivo de melhorar a autoestima e qualidade de vida das pacientes com câncer de mama do hospital Pérola Byington e é uma ação voluntária formada por integrantes do hospital, professores e alunos dos cursos de Moda (Design e Negócios), Maquiagem Profissional, Visagismo, Gastronomia, Teatro e Produção Musical da Universidade Anhembi Morumbi.

Gratuito e aberto ao público, o Desfile da Primavera deste ano acontecerá no Teatro Experimental, no câmpus Mooca. Os convites serão entregues às 15h na bilheteria e a entrada está sujeita à lotação do espaço.


 

Brasileiras estão otimistas com evolução dos tratamentos oncológicos, mas muitas desconhecem fatores de risco ligados ao câncer de mama e metástase

O Brasil começou a participar do movimento mundial Outubro Rosa, dedicado à conscientização do câncer de mama, há mais de 15 anos. Avanços no conhecimento sobre a doença e tratamentos disponíveis são perceptíveis, mas o desconhecimento sobre os fatores de risco ainda é uma realidade entre a população, que também ignora medidas importantes para a detecção precoce do tumor. Além de prejudicar o combate à enfermidade, a falta de informação também alimenta o preconceito em relação às pacientes, especialmente no caso dos quadros metastáticos.

Essas são algumas das conclusões da pesquisa Câncer de mama hoje: como o Brasil enxerga a paciente e sua doença?, aplicada pelo IBOPE Inteligência a mais de 2 mil brasileiros, por plataforma on-line, em diferentes regiões metropolitanas do País: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Curitiba. Em São Paulo, a amostra de entrevistados foi colhida na capital. A iniciativa, realizada pela Pfizer, aponta um contexto permeado por mitos e desinformação, o que reforça a importância de ações que promovam formas criativas e mais efetivas de dialogar sobre o assunto com a sociedade, contribuindo para que a informação chegue e seja realmente assimilada.

“O segundo ano do projeto Coletivo Pink, que nesta edição posiciona a arte como importante ferramenta para se aproximar do público e sensibilizar para o tema, é um exemplo dos esforços na busca por alternativas que ajudem a promover a educação em saúde, especialmente quando estamos diante de uma temática tão importante”, afirma a diretora médica da Pfizer, Márjori Dulcine. Afinal, o câncer de mama é o tumor mais frequente entre as brasileiras, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Informações desencontradas sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama se destacam no levantamento. Quase 80% da amostra está convencida, por exemplo, de que o autoexame das mamas, ou seja, o toque feito pela própria mulher, constitui a principal medida para a identificação da doença em seus estágios iniciais. Na verdade, quando o tumor é palpável, muitas vezes já se encontra em estágios avançados.

“Tocar as próprias mamas é uma prática importante para conhecimento corporal. Mas, nos últimos anos, muitas sociedades médicas deixaram de recomendar o autoexame como método preventivo, uma vez que, ao não detectar alterações durante essa prática, a mulher pode acabar se afastando do médico e atrasando a realização da mamografia, que é um exame essencial”, destaca Márjori. “A mamografia pode detectar alterações muito pequenas e ainda não palpáveis, que muitas vezes medem milímetros, aumentando as chances de sucesso no tratamento”, completa.

Outros dados da pesquisa reforçam a percepção de que as entrevistadas desconhecem as recomendações oficiais para a realização da mamografia. Quase um terço das participantes acredita que, se o exame de mamografia não detectar alterações na mama, a paciente poderá ficar liberada para fazer a prevenção apenas por meio do autoexame, em casa. Esse dado chega a 35% entre as participantes com 55 anos ou mais de idade, que representam justamente a população mais suscetível à doença.

Ainda em relação à mamografia, um quarto das mulheres ouvidas pelo levantamento estão convencidas de que esse exame só é necessário quando outros procedimentos realizados previamente, como o ultrassom, apontarem alterações. O Ministério da Saúde recomenda, contudo, que todas as mulheres entre 50 e 75 anos se submetam ao exame de mamografia a cada dois anos. Já a maioria das sociedades médicas do país indica que o procedimento seja realizado anualmente, a partir dos 40 anos.

Causas e fatores de risco

O câncer de mama é uma doença multifatorial, de modo que muitos elementos contribuem para o aumento do risco. A herança genética é um desses aspectos, mas só está presente em 5% a 10% dos tumores mamários. Na opinião de 71% dos entrevistados, contudo, a herança genética seria a principal causa da doença. Esse número sobe para 76% no Rio de Janeiro. Por outro lado, fatores de maior impacto para o desenvolvimento do tumor, como os hábitos de vida, são menos citados: 24% das pessoas mencionam esse item, que aparece em terceiro lugar entre as causas apontadas.

Outros entrevistados relacionam o aparecimento da doença à conduta da própria mulher: 33% dos participantes afirmam que o câncer se manifestou porque a paciente não teria feito todos os exames preventivos necessários. “Vale lembrar, porém, que existem alguns tipos de câncer muito agressivos, que podem se desenvolver entre uma mamografia e outra, em poucos meses. Transferir a culpa para a mulher só alimenta o preconceito e dificulta o enfrentamento do problema”, comenta Márjori. Sob outra ótica, 10% dos entrevistados mais velhos, com 55 anos ou mais de idade, acreditam que o câncer se manifestou porque esse era o “destino da pessoa e estava nos planos de Deus”. Essa visão é compartilhada por 10% dos participantes de Belo Horizonte e também se destaca entre os entrevistados do Recife, como indica a tabela abaixo:

O desconhecimento dos entrevistados sobre a relação que existe entre o consumo de álcool, mesmo em baixas doses, e um risco aumentado para o câncer de mama também chama a atenção. Apenas 10% das mulheres e 8% dos homens reconhecem essa associação como verdadeira. Por outro lado, a literatura médica aponta que o consumo frequente da bebida, mesmo em pequenas quantidades, aumenta a probabilidade de desenvolver o tumor. Segundo o INCA, isso ocorre porque o álcool pode alterar os níveis de estrogênio, hormônio que está relacionado a uma porcentagem elevada de tumores mamários.

Além de ignorar o impacto do álcool para o desenvolvimento da doença, os brasileiros ouvidos pela pesquisa também subestimam a interferência do excesso de peso, principalmente após a menopausa, nesse processo: 39% dos entrevistados não sabem dizer se esse aspecto interfere no risco de desenvolver câncer de mama e 24% acreditam que essa relação não é verdadeira. Já a prática de exercícios físicos é reconhecida como medida de prevenção contra a doença pela maioria dos participantes (ou 58% da amostra). E essa taxa chega a 64% no Recife.

Mulher moderna e câncer de mama

Assim como o estilo de vida, alguns aspectos reprodutivos, típicos da mulher moderna, também se apresentam como elementos que ajudam a compor o painel de fatores de risco do câncer de mama. “O número de filhos é cada vez menor e as gestações têm ocorrido mais tarde. Ou, ainda, muitas mulheres optam por não ter filhos. Essas situações expõem mais o organismo feminino ao estrógeno, um hormônio frequentemente relacionado aos tumores de mama”, afirma Márjori.

De fato, a maioria dos entrevistados ignora que não ter filhos ou passar pela primeira menstruação muito jovem, antes dos 12 anos de idade, aumentam as probabilidades de desenvolver o tumor. Já a amamentação, ao contrário, emerge como um fator protetor para a mulher, uma vez que reduz a exposição dela a determinados hormônios e ajuda a remover células mamárias que podem apresentar danos no DNA. Assim, quanto maior o tempo de aleitamento, maior o benefício. Mas a maioria dos entrevistados (54%) ou tem dúvidas sobre o papel protetor da amamentação ou acredita que esse benefício não é real.

Outros mitos

Os dados da pesquisa também apontam que outros mitos antigos associados ao câncer de mama ainda persistem no imaginário popular. Apenas 38% dos entrevistados estão certos, por exemplo, de que esquentar alimentos no micro-ondas não aumenta o risco de ter a doença. Além disso, 39% dos participantes não sabem dizer se é verdadeira a hipótese de que usar sutiãs com bojo, ou estruturados, poderia deixar a mulher mais suscetível ao tumor.

Metástase e estigma

Mais de 40% da amostra está convencida de que um câncer de mama se torna metastático porque a mulher teria demorado muito tempo para fazer os exames preventivos, uma percepção que reforça o estigma e o sentimento de culpa em relação aos tumores avançados. Na contramão desse pensamento, a literatura médica aponta que 30% dos tumores mamários vão progredir para metástase, mesmo quando identificados precocemente.

“Ter metástase não significa, necessariamente, que a paciente se descuidou da saúde”, reforça Márjori. “Mesmo quando descobertos em fase inicial, alguns tumores são bastante agressivos e podem evoluir muito rapidamente. Alguns são chamados de tumores de intervalo pois, muitas vezes, progridem de forma bastante considerável em poucos meses, no período entre a mamografia que a mulher já fez e a data do próximo exame”, explica.

Os dados também expressam uma visão equivocada da sociedade sobre a paciente metastática. Metade dos entrevistados não está convencida de que essas mulheres poderiam trabalhar, por exemplo. Não por acaso, 10% das pessoas ouvidas afirmam que não contratariam uma mulher com câncer de mama porque acreditam que ela poderia ter várias necessidades que comprometeriam o trabalho. Além disso, 17% da amostra acredita que essa mulher deveria estar 100% focada no tratamento e que o momento não seria o ideal para buscar emprego – esse porcentual sobe para 24% entre os entrevistados com 55 anos ou mais.

Ainda em relação à imagem que a sociedade tem da paciente metastática, os dados mostram que a visão de uma mulher frágil e abatida é recorrente. Cerca de 30% dos participantes acreditam que essas pacientes estão muito debilitadas para fazer exercícios físicos, por exemplo, e 31% têm dúvidas a esse respeito. Quase 60% dos entrevistados também não estão convencidos de que as pacientes poderiam ter uma vida sexual ativa, conforme a tabela abaixo:

Por outro lado, quando convidados a pensar sobre as atuais possibilidades de tratamento para o câncer de mama metastático, os entrevistados evidenciam um tom de otimismo. Mais de um terço dos participantes, ou 33% da amostra, acredita que a oncologia está avançando e que, hoje, já existem mulheres vivendo há muitos anos com a doença. Essa foi a principal resposta escolhida pelos brasileiros para a questão que avaliou a percepção que eles tinham sobre o tratamento. “De fato, se antigamente estávamos diante de um cenário sem alternativas, hoje a realidade é outra. Essas mulheres têm tido, com o avanço da oncologia, a oportunidade de viver mais e melhor”, conclui Márjori.


 

Prevalência do câncer de mama no Brasil: Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo concentram os casos

O câncer de mama é o tumor mais frequente entre as brasileiras, descontados os casos de câncer de pele do tipo não melanoma. A doença representa quase um terço do total de diagnósticos de tumores malignos previstos para o ano de 2019 no público feminino, ou 29,5% dos 59,7 mil novos casos estimados. Esse número é superior à soma das outras neoplasias mais comuns entre as mulheres do país: tumores colorretais, de colo de útero, pulmão e tireoide.

Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo são, respectivamente, as capitais brasileiras que apresentam as maiores taxas de prevalência do câncer de mama no Brasil. No mundo, as neoplasias mamárias também são as mais comuns entre as mulheres e representam a quinta principal causa de morte por câncer: foram 626 mil óbitos apenas no ano de 20182.

O grupo dos tumores mamários abriga, na verdade, doenças muito diferentes, cada uma delas com protocolos e tratamentos específicos. Grande parte desses tumores, entre 60% e 80% do total de casos, está relacionada aos hormônios femininos, estrógeno e progesterona. Esses hormônios atuam no tecido mamário, ligando-se a moléculas intracelulares, conhecidas como receptores. Há, também, os casos HER-2 positivos (nos quais há uma superexpressão do gene HER-2, que contribui para o crescimento descontrolado das células) e os triplo-negativos (negativos para estrógeno, progesterona e HER-2), que costumam se manifestar de forma mais agressiva, muitas vezes em mulheres jovens.

“O câncer de mama é uma doença com diferentes sobrenomes. É muito heterogênea e, por isso, existem casos mais ou menos agressivos. Saber de qual tumor estamos falando, em cada caso, ajuda no oferecimento do tratamento mais indicado para o paciente”, explica a oncologista Marina Sahade, titular do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês e médica-assistente do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP).

Câncer de mama metastático

O diagnóstico precoce é importante para reduzir o risco de metástase em mulheres com câncer de mama, mas até 30% das pacientes evoluem com progressão da doença e aparecimento de metástases mesmo que a enfermidade tenha sido detectada precocemente, o que evidencia a importância de opções terapêuticas capazes de satisfazer essa necessidade médica e beneficiar as pacientes. “Ter metástase não significa, portanto, que a paciente se descuidou da saúde. Existem tumores bastante agressivos. Alguns deles podem surgir no intervalo que naturalmente existe entre uma mamografia e outra”, afirma a oncologista.

De modo geral, o câncer de mama metastático representa um desafio para a comunidade médica, especialmente nos países em desenvolvimento, nos quais de 50% a 80% das pacientes são diagnosticadas com a doença já em fase avançada. Mas, com o avanço da ciência, já existem medicamentos que podem controlar o tumor por vários anos.

No paciente com câncer de mama metastático, o objetivo é ampliar o controle e aumentar a cronicidade (pacientes convivendo mais tempo com a doença, com bem-estar e qualidade de vida). “O câncer metastático não é uma sentença de morte no curto prazo, como se pensava antigamente. Se no passado as perspectivas eram limitadas para essas mulheres, hoje podemos pensar em um cenário de controle da doença e de manutenção da qualidade de vida, mesmo quando o diagnóstico ocorre em estágio avançado”, destaca a médica.

Uma doença multifatorial

O câncer de mama é uma doença multifatorial e o maior fator de risco é a idade: três em cada quatro casos são diagnosticados em mulheres a partir dos 50 anos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Mas há outras condições relacionadas ao desenvolvimento da doença, entre elas aspectos ambientais, reprodutivos e genéticos. Cerca de 30% dos casos poderiam ser evitados, por exemplo, a partir da adoção de hábitos saudáveis de vida, como a manutenção do peso adequado, a prática de exercícios físicos e restrições quanto à ingestão de bebidas alcoólicas.


 

Reimaginando Outubro Rosa: ações com foco nas pacientes com câncer de mama avançado marcam o mês

A campanha Outubro Rosa tem como foco a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama, fundamentais na luta contra a doença. Porém, dados preocupantes mostram que mais de 35% das mulheres descobrem o câncer de mama em estágio localmente avançado ou metastático (quando o tumor já se espalhou para outros órgãos). “Além dos altos índices da doença avançada, chama também a atenção que muitas dessas pacientes são jovens, em fase de pré-menopausa”, afirma o oncologista Dr. Rafael Kaliks, diretor científico do Instituto Oncoguia e médico da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein.

Pensando nisso, a Novartis, que tem mais de 30 anos de tradição em tratamento de câncer de mama, realiza a Campanha Outubro Rosa Choque, que dá visibilidade a estas mulheres. Este ano a campanha irá promover iniciativas para educar a população, buscar soluções e apoiar pacientes, multiplicando o alcance do debate.

Experiência sensorial que acolhe

Como parte do seu propósito de reimaginar a medicina, uma das ações da Novartis esse ano irá promover uma melhor experiência às pacientes durante um momento crítico e sensível: a sessão de quimioterapia. As pacientes poderão escolher qual dos cinco sentidos serão explorados, optando pelas atividades que mais lhe agradam. Estão entre elas: reflexologia, ambientação com iluminação especial, óleos perfumados, músicas relaxantes e kit de lanches saudáveis.

Kaliks pontua que as sessões de quimioterapia são muito desafiadoras para as pacientes. “Os efeitos físicos são mais conhecidos, mas há também o efeito psicológico. Tornar esse momento menos estressante, mais agradável e confortável, pode trazer um benefício enorme para as pacientes, ajudando-as a passar por esse processo”.

Existem estudos brasileiros que apontam para o estigma e o impacto emocional do câncer de mama, principalmente com relação a essa etapa do tratamento. Segundo especialistas, as pacientes enfrentam diversas emoções relacionadas a um diagnóstico de câncer: negação da condição de doença, sentimentos negativos para lidar com o adoecimento, enfrentam maior risco de finitude da vida, além do impacto na autoimagem, para citar alguns. A ideia da ação que contempla hospitais e clínicas de referência de São Paulo é trazer acolhimento e leveza para essas pacientes durante o mês de outubro.

Em busca de soluções tecnológicas para pacientes

Além da experiência sensorial, a Novartis também está promovendo outras atividades voltadas às pacientes com câncer de mama metastático. Em parceria com a Eretz.Bio, iniciativa da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein que fomenta o empreendedorismo e inovação em saúde no Brasil, a empresa lançou um desafio para as startups da incubadora: encontrar soluções para câncer de mama avançado.

O principal objetivo é ajudar as pacientes a entender seu subtipo da doença, considerando que normalmente elas demoram muito para ter essa informação, o que implica em não ter acesso ao melhor tratamento. O pitch das startups para a Novartis acontecerá no início da campanha Outubro Rosa Choque e as melhores soluções poderão ser contratadas pela farmacêutica que, só no ano passado, tratou mais de 10 milhões de pacientes no Brasil.

Para disseminar informação de qualidade

Com o objetivo de multiplicar informações para a promoção da saúde e bem-estar da população, a Novartis está apoiando a Série Saúde Brasil, programa exibido na TV Cultura que realiza documentários educativos sobre várias patologias, e irá fazer uma edição especial sobre câncer de mama metastático.

Novidades no tratamento de pacientes com câncer de mama avançado

1. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou no dia 9 de setembro o registro do Piqray (alpelisibe). Trata-se do primeiro tratamento específico para pacientes com câncer de mama metastático HR+/HER2-, com mutação PIK3CA. Produzido pela Novartis, Piqray é indicado em combinação com o medicamento fulvestranto para tratar mulheres na pós-menopausa e homens[iii],iv.

2. Em junho, durante o principal congresso de oncologia do mundo, realizado pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), foi apresentado um estudo que comprovou que o Kisqali (ribociclibe), da Novartis, aumenta significativamente as taxas de sobrevivência das pacientes com câncer de mama avançado tipo HR+/HER2-.v Utilizando o medicamento, a sobrevivência de mulheres jovens após 3 anos e meio de seguimento chegou a 70% contra 46% das que receberam o tratamento padrão e a taxa de mortalidade foi 29% menor do que quando as pacientes receberam placebo.


 

Hospital Erasto Gaertner lança campanha Outubro Rosa

O Hospital Erasto Gaertner (HEG), de Curitiba (PR), lança oficialmente a campanha Outubro Rosa, de prevenção do câncer de mama e do colo do útero. Durante todo o dia, haverá uma programação extensa, no estacionamento do hospital, que incluirá oficinas de maquiagem, de amarração de lenços, além de food trucks e ações informativas para os participantes do evento. O lançamento da campanha será apenas o pontapé inicial de um mês inteiro de atividades pensadas para envolver e conscientizar a população sobre a importância dos cuidados com a saúde da mulher.

O Outubro Rosa do Hospital Erasto Gaertner está também dentro do projeto Conscientizar +, criado pela instituição, que tem como principal objetivo mobilizar a sociedade para causas que envolvem responsabilidade social e saúde. O projeto é realizado durante quatro meses ininterruptos, em referência aos quatro tipos de câncer com grande influência na população brasileira: os cânceres infantojuvenil (no Setembro Dourado), de mama (no Outubro Rosa), próstata (no Novembro Azul) e pele (no Dezembro Laranja).

Números e eficácia da campanha Outubro Rosa

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), mais de 40 mil mulheres recebem, anualmente, o diagnóstico de câncer de mama no Brasil. Dados do Registro Hospitalar de Câncer do Erasto Gaertner apontam que, dos mais de 2.500 novos casos de câncer registrados, em média, anualmente, 23,4% deles são de mama e 7,3% de colo de útero.

A prevenção ainda é a melhor aliada no combate à doença, por isso, durante o Outubro Rosa, o HEG, que é referência no combate ao câncer no sul do Brasil, estará com seus profissionais nos principais meios de comunicação para informar e orientar o público sobre prevenção, diagnóstico precoce e tratamento do câncer.

Atualmente, 50% das pacientes com câncer de mama, que chegam ao Hospital Erasto Gaertner, apresentam a doença nos estágios iniciais, nos quais os índices de cura são superiores a 90%. Em relação ao câncer de colo de útero, isso também tem acontecido. Nos últimos dez anos, foi registrado um aumento no número de carcinoma in situ (tumor de crescimento restrito à área de origem) no momento do diagnóstico, o que, certamente, apresenta maiores chances de cura. Para a direção do hospital, os números estão ligados diretamente aos movimentos e campanhas de conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce e da informação, uma arma poderosíssima no combate a qualquer tipo de doença.

Programação

Com o objetivo de mobilizar toda a sociedade e alcançar o maior número de pessoas com suas informações, o Hospital Erasto Gaertner estará presente em diversos eventos e ações no Paraná.

No dia 5 de outubro, sábado, o Serviço de Cirurgia Plástica do HEG realiza um mutirão de cirurgias de reconstrução mamária que vai beneficiar 20 mulheres (avaliadas e agendadas previamente) submetidas à mastectomia – retirada da mama ou parte dela devido ao câncer. Entre outros objetivos, o mutirão  busca melhorar a autoestima dessas pacientes, proporcionando melhor qualidade de vida e influenciando positivamente no combate à doença.

No dia 06 de outubro, domingo, haverá ainda a Caminhada Cuide-se Agora Cuide-se Sempre, realizada em parceria com o Conselho da Mulher Empresária de São José dos Pinhais. Serão aproximadamente 5km de percurso, com saída, às 8h, do Parque de São José dos Pinhais. Além da caminhada, os participantes poderão realizar exames (teste rápido); receber orientações; aproveitar uma feira de produtos orgânicos; food trucks para alimentação e muito mais.

No dia 7 de outubro, segunda-feira, o grupo de palhaços Especialistas da Alegria, do Hospital Erasto Gaertner, levará a campanha Outubro Rosa para o Colégio Marista Santa Maria, em Curitiba. A ação, que busca conscientizar sobre a prevenção do câncer de mama e de colo de útero, é voltada para os pais e responsáveis dos alunos, mas ensinando também as crianças desde cedo que prevenir é sempre o melhor remédio.

E, como nos anos anteriores, um  dos momentos mais esperados da programaçãodo HEG é o evento Outubro Rosa Curitiba, promovido por membros do Harley Owners Group Curitiba (HOG), em prol do Hospital Erasto Gaertner. Mais de mil motociclistas de diversas partes do Brasil e de países vizinhos se reunirão na capital paranaense, de 11 a 13 de outubro, com o objetivo de arrecadar recursos para o HEG. A novidade deste ano é o festival Rock´n´Road, que reunirá, na Pedreira Paulo Leminsk grandes nomes do rock nacional e local, em prol do Erasto. Serão 12 horas de muita diversão, com música de Raimundos, Marcelo Falcão, Frejat, Ira! e Motorocker, entre outras atrações. Haverá ainda ma exposição de motos customizadas, estúdio de tatuagem, brinquedos radicais, espaço kids, lounge para descanso, SPA, além de espaço gourmet formado por food trucks e restaurante.


 

#MeTrateDireito – Para cada paciente, um tratamento é o mote do 11º Outubro Rosa da FEMAMA

Em outubro, o Brasil inteiro volta os olhares e se mobiliza em prol da conscientização do tipo de câncer mais incidente entre mulheres: o de mama. Pelo 11º ano seguido, a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA), responsável por trazer o Outubro Rosa de forma organizada para o Brasil, lança sua campanha nacional para colocar em pauta o acesso à personalização do tratamento.

O tema deste ano é #MeTrateDireito – a iniciativa visa estimular o empoderamento dos pacientes, pautada na busca por um tratamento personalizado, na luta pelo respeito enquanto paciente com câncer e na defesa pelos seus direitos como ser humano. “Assim como toda mulher é única, cada câncer de mama também é bastante singular. Os pacientes precisam receber o tratamento mais adequado para cada caso, sempre tendo seus direitos respeitados como cidadão e como pessoa, individualmente, desde o diagnóstico, tratamento e controle da doença”, afirma Maira Caleffi, presidente voluntária da FEMAMA e Chefe do Serviço de Mastologia do Hospital Moinhos de Vento.

Nos últimos anos, os avanços na medicina têm conseguido proporcionar mais qualidade de vida, maiores chances de cura e novas estratégias para o diagnóstico individualizado, o que mudar o tratamento e as perspectivas de cada paciente. A medicina personalizada tem ganhado força e se mostrado como o melhor caminho para tratamentos mais eficazes. “Os exames genéticos e moleculares são uma importante ferramenta para definir previamente a chance de desenvolver a doença e permitir a elaboração da melhor estratégia para seu enfrentamento. As mutações que cada câncer carrega, suas alterações genômicas, as características do tumor, bem como as respostas a terapias são fatores que guiam para o melhor tratamento”, comenta Maira.

Luta por direitos

Atualmente, o Brasil enfrenta grandes desafios na assistência oncológica. O mais recente relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), divulgado em setembro, revelou que 56% dos pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS) têm seu diagnóstico confirmado quando o câncer já está em estágio avançado – confirmação, essa, que está sendo dada em uma média de 200 dias a partir da primeira consulta, conforme auditoria realizada pelo tribunal.

A ampliação do acesso ao diagnóstico ágil e a tratamentos mais assertivos nos sistemas públicos e privados de saúde é uma luta antiga da FEMAMA e suas ONGs associadas. A campanha #MeTrateDireito também multiplica informações sobre as possibilidades de tratamento, promovendo empoderamento para que os pacientes possam participar ativamente das decisões que serão tomadas ao longo da sua jornada de enfrentamento do câncer.

“Todos pacientes devem ter acesso às melhores opções para garantir o controle efetivo do câncer de mama, por isso lutamos para que consigam ter seu diagnóstico em tempo hábil e um tratamento eficaz para assegurar qualidade de vida e possibilidade de cura”, reforça a presidente voluntária da FEMAMA. “Sabendo de seus direitos essas pacientes também podem se tornar agentes transformadores da realidade brasileira da assistência oncológica”.

Caminhadas das Vitoriosas

Em todo o Brasil, as ONGs associadas à FEMAMA promoverão ações locais relativas à conscientização sobre o câncer de mama durante todo o mês de outubro. Uma dessas ações é a Caminhada das Vitoriosas, importante mobilização que leva às ruas a celebração pela vida e reivindicações que encorajam as pessoas a exigirem seus direitos, respeito e tratamento personalizado do câncer.

Elas ocorrem em diversos estados, estando já confirmadas no Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina. Todas as demais atualizações, informações e materiais sobre a campanha #MeTrateDireito – Para cada pessoa, um tratamento estão disponíveis no site da campanha.

“Este é o mês em que a batalha contra o câncer de mama ganha maior visibilidade, por isso damos voz aos pacientes que lutam por um objetivo em comum: a vontade de viver com qualidade. Pretendemos chamar a atenção para o respeito aos direitos e cuidados necessários com cada paciente, que merece ter conhecimento da doença, de suas peculiaridades, e ser tratado com um olhar singular diante de sua vivência com o câncer“, conclui.

Ações em parcerias

Além da campanha #MeTrateDireito, que conta com o investimento social de AstraZeneca, Condor e Novartis, a FEMAMA realiza parceria especiais com diversas empresas durante o Outubro Rosa para levar a mensagem da conscientização para o câncer de mama adiante. Veja:
 
Adidas

Com a criação de uma camiseta rosa, exclusiva dos times São Paulo e Flamengo, em apoio à luta contra o câncer de mama, parte do valor obtido com as vendas será revertido para a FEMAMA. O lançamento oficial das camisetas e da campanha Outubro Rosa FEMAMA 2019 foi realizado no dia 28 de setembro no Maracanã.
 
Condor

Parte do valor da venda de kits de escova para cabelos, escova de dentes feminina, vassoura e esponja será revertida à FEMAMA pela Condor. Além disso, a marca realizará a ação Like do Bem, que associa curtidas no Facebook a um valor adicional a ser revertido à Federação. Quanto mais likes a ação receber, maior será o valor doado à FEMAMA.

Saque e Pague

Empresa de tecnologia com uma rede de mais de 1.300 terminais, presente em 20 estados e com mais de 40 parceiros, disponibilizará seus displays de autoatendimento no país para que a sociedade apoie a Campanha Outubro Rosa FEMAMA 2019 e faça doações.


 

Fafá de Belém é a nova madrinha do Outubro Rosa do Hospital de Amor

Conhecida pela voz marcante e por suas gargalhadas inconfundíveis, a cantora Fafá de Belém acabou de ser empossada como a nova madrinha do Outubro Rosa do Hospital de Amor (atual nome do Hospital de Câncer de Barretos). Na semana passada, a artista visitou o hospital, em Barretos (SP), para conhecer de perto o trabalho que é realizado na instituição para prevenção de câncer de mama. “Tenho profunda admiração pelo trabalho humanizado feito pelo Henrique Prata e fui surpreendida por com esse convite feito por ele. Fiquei muito emocionada, pois entendo que a pessoa pública tem que devolver todo esse amor que recebe em forma de solidariedade e fraternidade”, afirma Fafá

Henrique Prata, presidente do Hospital de Amor, conta que é uma honra receber a Fafá de Belém no Hospital de Amor e tê-la como madrinha do Outubro Rosa 2019. “Com certeza ela irá contribuir muito para que mais mulheres façam a prevenção e realizem o exame de mamografia”.

Alerta

O Hospital de Amor alerta sobre um dos fatores que aumentam a gravidade do câncer de mama: a falta de exames preventivos.

Para a Dra. Silvia Sabino, médica radiologista do Hospital de Amor, o diagnóstico precoce de câncer aumenta a sobrevida em 95% em casos de mama. “Incentivar a mulher sem sintomas a realizar regularmente a mamografia aumenta a chance do diagnóstico precoce e de salvarmos vidas. No ano passado, dos 1.296 casos de câncer de mama diagnosticados, 73,5% deles estavam em fase inicial, assim, conseguimos salvar a vida de 2 mulheres ao dia, que estavam completamente assintomáticas”, explica.

A especialista ressalta também que, o paciente deve voltar a fazer exame em qualquer sintoma mamário como nódulo palpável ou descarga pelo mamilo. Ganhamos tempo no diagnóstico de cânceres de intervalo, aqueles que aparecem entre dois intervalos de mamografias de rotina, já que o ‘câncer de intervalo’ é caracterizado como tumores agressivos que precisam de diagnóstico e tratamento rápido e efetivo”, alerta.


 

De Bem com Você – a Beleza contra o câncer estima mais de 2.000 mulheres em tratamento oncológico em Outubro Rosa

Foto: Gui Moana

O Programa De Bem com Você, a Beleza contra o câncer, coordenado pelo Instituto Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) vai realizar oficinas de automaquiagem, ministrar palestras e ações especiais em 23 cidades, de 8 estados, para mulheres em tratamento oncológico, durante o Outubro Rosa.

Neste ano, o De Bem com Você, a Beleza contra o câncer atenderá também adolescentes de 14 a 17 anos, em parceria com o GRAACC. Nos dias 17 e 18 de outubro serão realizadas várias oficinas especiais na calçada da FIESP, na av. Paulista, das 9h até 17h. O projeto 2019 vai envolver 250 voluntários e 41 hospitais, ONGs e Casas de Apoio parceiros, representando um dos maiores projetos para a causa já realizado no Brasil.

“Queremos chamar a atenção sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama, como também investir na recuperação da autoestima em mulheres que já estão em tratamento oncológico”, explica Claudio Viggiani, presidente do Instituto ABIHPEC, entidade que coordena o De Bem com Você, a Beleza contra o câncer.

A maior parte das atividades especiais envolvem diversos parceiros como a ONCOGUIA, o GRAACC, o COMSAUDE da FIESP, o Coletivo Pink, o Instituto Quimioterapia e Beleza, de Flavia Flores, embaixadora do programa De Bem com Você, entre outros. Segundo Viggiani, essas ações são fundamentais para aumentar a visibilidade sobre o programa, permitindo assim o alcance de um número significativamente maior de mulheres, pacientes em tratamento contra o câncer. “Considerando todo esse escopo, o projeto terá um aumento de 25% no número de pacientes atendidos em relação ao ano passado”, afirma.

Ainda na sua opinião, “é cada vez mais significativo o engajamento da sociedade com a causa do Outubro Rosa. As manifestações nesse sentido podem ser observadas de maneira crescente a cada ano. Até mesmo no visual das cidades, que aproveitam a data para ‘vestir ou iluminar seus edifícios com a cor rosa e propagar as mensagens sobre a necessidade de cuidados em relação à doença, bem como a necessidade de diagnóstico precoce para o câncer de mama. Muitas organizações também desenvolvem ações muito efetivas de forma a envolver um número expressivo de mulheres.”

Em 2018, foram atendidas mais de 6 mil mulheres em cerca de 500 oficinas. Durante o Outubro Rosa a meta do programa De Bem com Você, a Beleza contra o câncer é atender 5 vezes mais mulheres do que em um mês regular.


 

Pró-Saúde une campanhas de prevenção ao câncer e propõe nova abordagem para estimular prevenção

Uma das maiores gestoras de serviços hospitalares do país, a Pró-Saúde vai levar para seus mais de 1,1 milhão de pacientes atendidos todos os meses e 16 mil funcionários nas unidades que gerencia, uma outra abordagem de prevenção ao câncer de mama e de próstata.

A entidade filantrópica lança nesta semana o seu “Outubro Rosa e Novembro Azul”, unindo na mesma campanha a temática feminina e masculina. “Entendemos que a prevenção não é uma prática individual, especialmente quando as pessoas convivem em locais de rotina coletiva, como no trabalho ou em casa”, reforça Fernando Paragó, diretor Corporativo Médico.

Na campanha desenvolvida pela Pró-Saúde, a narrativa é resumida no slogan “Prevenção do câncer é um assunto de família”. “As pessoas têm o hábito de postergar cuidados preventivos. Por isso, colegas de trabalho ou integrantes da família podem exercer um papel importantíssimo de estímulo e conscientização”, ressalta.

A campanha mostra mulheres dizendo frases de alerta e de apoio para que homens possam realizar o exame preventivo ao câncer de próstata e vice-versa. No Brasil, dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), mostram que todos os anos, o câncer de mama tira a vida de mais de 16 mil mulheres e o câncer de próstata é responsável pela morte de 15 mil homens — mesmo diante de um quadro em que a descoberta precoce da doença aumenta (e muito) as chances de cura.

A Pró-Saúde faz a gestão de 22 unidades localizadas em todas as regiões do país — desde hospitais sediados em grandes centros urbanos até em áreas remotas, incrustadas na floresta amazônica. “Todos os anos, buscamos dialogar com nosso público atendido por meio de campanhas de conscientização. É uma prática contínua e necessária, que envolve também os profissionais médicos, de Enfermagem e farmacêuticos”, explica Paragó.

Segundo ele, o alerta estimula as pessoas a desenvolverem práticas preventivas e as campanhas funcionam como um impulso para o diálogo.


 

Congelamento de óvulos é alternativa para mulheres em tratamento de câncer

O Outubro Rosa faz parte do calendário mundial da saúde por ser um movimento de conscientização à prevenção do câncer de mama, assim como o alerta para o seu diagnóstico precoce. No Brasil, o câncer de mama é o tipo de doença mais comum entre as mulheres, atrás apenas do câncer de pele não melanoma.

Diante do tratamento do câncer de mama, as pacientes podem ser submetidas à quimioterapia e radioterapia, que podem causar insuficiência ovariana e desencadear uma menopausa precoce e, consequentemente, a infertilidade.

“Não são todas as pacientes em tratamentos de câncer que acabam perdendo sua fertilidade. Tudo isso depende do tipo e da intensidade do tratamento realizado, mas o congelamento de óvulos é indicado para preservar a fertilidade de mulheres em idade reprodutiva e deve ser feito antes da mulher se submeter à quimioterapia e em algumas situações à radioterapia”, explica o médico Matheus Roque, mestre em Reprodução Humana pela Universidade Autonoma de Barcelona e Doutor em Ginecologia e Obstetrícia pela UFMG.

O congelamento de óvulos também é indicado para mulheres que desejam postergar ou não tenha definido se deseja uma gestação no futuro.  A idade ideal para isso acontecer é abaixo dos 35 anos, apesar de não existir uma contraindicação sobre realizar esse procedimento em idades mais avançadas. Mesmo feito esse procedimento, há também a chance da mulher ter uma gravidez de forma natural, mas se isso não ocorrer, esses óvulos podem ser utilizados para uma reprodução assistida.

Com o passar dos anos, o relógio biológico feminino diminui a quantidade e a qualidade dos óvulos que a mulher possui, uma vez em que ela já nasce com todos os óvulos que terá durante toda a sua vida, até que chegue um certo limite e entre em menopausa.

“Talvez ainda mais importante que a diminuição da reserva ovariana esteja o fato da piora da qualidade dos óvulos, que também ocorre com o passar dos anos. Esta piora leva a uma menor chance de gravidez, maiores riscos de abortamentos e síndromes com o avanço da idade. Estas alterações passam a ser mais significativas após os 36 anos de idade”, salienta o especialista.

O objetivo do congelamento de óvulos é mostrar claramente às mulheres que as chances de gravidez de maneira natural ou com tratamentos caem drasticamente com o avançar da idade. Assim como ocorre um aumento no risco de aborto e de doenças genéticas.

“Porém, existe uma tendência mundial em que as mulheres estão adiando o momento para iniciarem a tentativa de engravidar. Isso faz com que as chances de gravidez diminuam e que aumente o número de pacientes inférteis. E a única maneira de tentar evitar os danos que a idade causa sobre o potencial reprodutivo da mulher, é através da Preservação de Fertilidade – com o congelamento de óvulos ou embriões, o que dá total autonomia para a mulher decidir em qual idade quer ser mãe, assim como preservar a fertilidade de mulheres diagnosticadas com  câncer”, enfatiza o médico.

Tratamento gratuito

O Hospital Pérola Byington, em São Paulo (SP), oferece desde 2010 o congelamento de óvulos para mulheres em tratamento contra o câncer de forma gratuita. A única restrição, entretanto, é que as mulheres tenham até 35 anos e não estejam com câncer em estágio avançado. Ela não precisa necessariamente estar em tratamento oncológico na instituição. Para mais informações sobre o cadastramento, basta entrar em contato pelo telefone (11) 3104-2785.


 

Abordagem humanizada é tema de estudo no tratamento ao câncer

Um projeto desenvolvido na Oncoclínica Centro de Tratamento Oncológico, unidade do Grupo Oncoclínicas no Rio de Janeiro, provou a eficácia da abordagem humanizada na estratégica para garantir a aderência dos pacientes ao tratamento e o aumento dos resultados positivos dessa experiência. O estudo foi destaque na sessão de pôsteres do Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco) 2019. Na pesquisa, uma enfermeira voltada especificamente aos cuidados do câncer de mama realizou avaliações telefônicas, ao longo de 2018, para resolução de sintomas precoces de atividade de pesquisa de toxidade.  Durante 17 meses, o estudo consultou 200 pacientes, com média de idade de 52,4 anos, que concluíram o tratamento de câncer de mama. Desse total, 65%, ou 139 delas, receberam quimioterapia auxiliar. O grupo restante (30.5%) recebeu quimioterapia auxiliar programada. Durante o diagnóstico, 50 pacientes (25%) estavam no estágio 1; 101 (50,5%) no estágio 2; e 49 (24,5%) no estágio 3.  A comparação entre atividade de pesquisa de toxidade feita antes e depois revelou que não há diferenças significativas em relação à idade, uso de touca térmica (crioterapia), tempo de quimioterapia e fator estimulante. Nesse universo pesquisado, houve, somente, nove pacientes com progressão do câncer e quatro mortes. No geral, a taxa de sobrevivência foi de 99,2%  e 95,1%, respectivamente.

De acordo com a oncologista dra. Daniele Ferreira Neves – uma das autoras do estudo, juntamente, com a oncologista dra. Juliana Ominelli –, o resultado do trabalho  demonstra o saldo positivo das avaliações humanizadas por telefone: “No dia a dia do atendimento da clínica, o trabalho envolve uma equipe multidisciplinar – composta por enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos, e nós, oncologistas. Especialmente nessa pesquisa, foi feito contato telefônico pela enfermeira especializada em cuidado oncológico, com mulheres em tratamento de câncer de mama cinco dias depois de cada ciclo da quimioterapia. A partir desse trabalho, conseguimos coletar informações mais detalhadamente e detectar as toxicidades e efeitos colaterais mais intensos dessas pacientes antes do surgimento de adversidades mais graves”, explica dra. Daniele Ferreira.

“Os benefícios dessas avaliações são evidentes, porque permitiram reduzir, significativamente, o tempo de atraso do tratamento quando comparado às pacientes que não receberam as ligações da equipe interdisciplinar. E também, porque, muitas vezes, as pacientes não relatam os efeitos colaterais aos médicos ou não retornam à nossa unidade”, completa a médica.

Assista ao vídeo e conheça os detalhes:

https://www.youtube.com/watch?v=-60uCjtGnt8&feature=youtu.be


 

Organização que realiza cursos gratuitos de saúde mamária para voluntários organiza Caminhada Rosa na Paulista

A organização de União e Apoio no Combate ao Câncer e Mama (UNACCAM) realiza,no dia 6 de outubro, a caminhada Unidos Somos Mais Fortes, que atravessará a avenida Paulista em direção à Casa das Rosas, reunindo Ongs, parceiros, amigos e pessoas que já tiveram câncer de mama, todos vestidos de rosa.

A ação tem como objetivo chamar atenção para a importância do diagnóstico precoce da doença. “Quem procura acha, quem acha cura! Unidos somos mais fortes”, diz Clarisia Ramos, presidente voluntária da UNACCAM e filha da idealizadora do projeto, Dona Ermantina Ramos.

A UNACCAM, fundada em 2001, foi pioneira na criação de iniciativas educacionais em saúde mamária para capacitar voluntários no atendimento correto a pacientes com câncer. Os cursos têm duração de quatro meses e são ministrados uma vez por semana na Assembleia Legislativa de São Paulo, gratuitamente.

“Na época, minha mãe percebeu que os voluntários precisavam de informações técnicas e orientações específicas para fazerem o acolhimento adequado e humanizado a pessoas com câncer. Essa abordagem faz toda a diferença para quem está enfrentando a doença”, conta Clarisia.

O trabalho realizado pela UNACCAM tem como objetivo diminuir a taxa de mortalidade por câncer de mama, incentivando a conscientização, diagnóstico precoce e a realização de pesquisas em torno do assunto.

Desde a fundação da instituição, mais de mil voluntários de 27 ONGs, além de pessoas em busca de orientação e sem ligação com instituições, já foram capacitadas pela UNACCAM. A organização realiza, ainda, palestras e congressos em empresas, hospitais, comunidades, igrejas e outros espaços, levando conhecimento sobre prevenção e diagnóstico precoce.

Além do braço educacional, a UNACCAM iniciou, recentemente, uma frente de assistência com serviço de terapia direcionado a famílias de pacientes com câncer. A instituição também doa cerca de 250 mamografias e 10 atendimentos dermatológicos por ano para pacientes oncológicos. Todos os serviços são gratuitos e disponibilizados mediante a inscrição/disponibilidade de vagas.


 

Câncer de mama: é possível identificar predisposição para o problema?

Dentre as ocorrências de câncer no Brasil, o de mama é o segundo mais comum e o que causa mais mortes por câncer em mulheres, de acordo com o INCA – Instituto Nacional de Câncer. Em 2019, mais de 59 mil casos são estimados. Diante desses dados, o Outubro Rosa foi criado no começo da década de 90 com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.

São diversos os fatores de risco que podem desencadear o desenvolvimento do tumor, dentre eles os endócrinos, comportamentais, influências do ambiente e fatores genéticos e hereditários.

Para mulheres que possuem casos de câncer de mama na família, é necessário atenção. Mutações em determinados genes transmitidos hereditariamente podem indicar uma predisposição para o surgimento do problema. A realização do autoexame de toque e da mamografia são de extrema importância, porém, no caso da suspeita de risco genético, alguns exames complementares também podem ser fundamentais.

“Ao realizar um teste genético, é possível identificar se existe uma mutação dos genes associados a este tipo de câncer, como o BRCA1 e BRCA2. Ao verificar esta alteração e a existência do risco, pode-se estabelecer um plano de vigilância, diferente do adotado pela população normal, no qual a mulher irá realizar anualmente ressonâncias magnéticas e mamografias desde idade precoce”, explica João Bosco Oliveira, médico imunologista e geneticista, sócio-fundador da Genomika Diagnósticos, laboratório pioneiro de genética clínica. A detecção precoce da doença permite um tratamento menos agressivo e menor chance de morte.

Em algumas situações, como no famoso caso da atriz norte-americana Angelina Jolie, a identificação do alto de risco de surgimento do câncer de mama pode auxiliar a mulher na tomada de decisão para realizar medidas como a mastectomia. De acordo com os testes realizados pela atriz, os médicos estimaram que o risco que ela possuía em desenvolver o tumor era de mais de 80% por conta de sua herança genética. Sendo assim, Angelina optou pelo procedimento que consiste em retirar os seios.

Exames como esse, hoje em dia, já estão bem mais acessíveis, podendo ser realizados em laboratórios de genética clínica. Como no caso de Angelina Jolie, especificamente para avaliar probabilidade de câncer, existe o exame chamado Painel Ampliado de Risco Hereditário do Câncer. “Esse teste avalia 44 genes associados a diversos tipos de câncer, como mama, intestino, próstata, endométrio, entre outros. A partir dos resultados, o paciente, em conjunto com seu médico, pode planejar o melhor programa de prevenção para a doença, com dados personalizados baseados na sua constituição genética”, explica João Bosco Oliveira.

Para o paciente, o processo de coleta para a realização do sequenciamento genético, etapa presente em todos esses exames, é simples. É realizada uma coleta da amostra, que pode ser de sangue ou saliva. Com isso, ela é processada no laboratório, onde é realizada a extração do DNA que está presente nas células. Após essa etapa, é feito o processamento da amostra e o sequenciamento de segunda geração para analisar a sequência do DNA amplificado em milhares de vezes. Todo esse processo é executado com o auxílio de robôs que agilizam e dão mais segurança e precisão ao processamento das amostras.

O acesso a esse exame, hoje em dia, também é facilitado. Com a regulamentação da Agência Nacional de Saúde Suplementar de 2013, os testes de sequenciamento dos genes BRCA1 e BRCA2 passaram a integrar o rol de exames genéticos cobertos integralmente pelos planos de saúde. Caso o paciente preencha alguns critérios e pré-requisitos determinados pela ANS, é possível fazer esses testes através dos convênios.


 

Scanner detecta câncer de mama em 15 minutos

Em pleno Outubro Rosa, período em que várias campanhas de conscientização sobre o câncer de mama são realizadas, boas notícias surgem. Os avanços tecnológicos estão sempre voltados para aparelhos que facilitem o cotidiano ou robôs de todos os tipos, que chegou ao mercado uma nova ferramenta para ajudar as mulheres: um scanner de mama. O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres e a segunda causa de mortalidade feminina no mundo.

A invenção é fruto de pesquisas e estudos que focam no corpo feminino, um novo ramo  denominado de Femtech. O scanner, conhecido como termografia de mama, é capaz de detectar os primeiros sinais de câncer de mama ao medir as mudanças de temperatura da pele (à medida que as células cancerígenas crescem e se multiplicam, o fluxo sanguíneo para a área aumenta e isso eleva a temperatura da pele).

A tecnologia não invasiva e que também não emite radiações no corpo da mulher é capaz de identificar tumores presentes no tecido mamário. Um deles é o Braster. De acordo com o fabricante, é possível detectar sinais de câncer de mama em 15 minutos. Após essa avaliação, o aparelho envia imediatamente os dados para um aplicativo, os quais serão analisados pela equipe médica da empresa. A termografia tem uma taxa de precisão de de 95% contra 87% da mamografia, segundo os pesquisadores.

Informações: www.biocare.net.br


 

Reconstrução da mama é fundamental para a recuperação da autoestima da mulher

A retirada da mama decorrente a um câncer é uma decisão difícil para a mulher porque afeta diretamente a autoestima da paciente. Por isso, a reconstrução mamária é um procedimento importante para a recuperação. Segundo o chefe da divisão de cirurgia plástica do Hospital Universitário Gafrée e Guinle, do Rio de Janeiro (RJ), e presidente do Instituto Carlos Chagas, Ricardo Cavalcanti Ribeiro, a reconstrução mamária é uma etapa fundamental na recuperação emocional da mulher. “A cirurgia de reconstrução mamária é muito importante na reintegração da mulher portadora do câncer de mama na sociedade. É uma oportunidade única para a recuperação da autoestima da mulher”, conta o cirurgião.

Nas Américas, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, sendo a segunda principal causa de morte entre esse público. Estima-se que, em 2012, 408 mil mulheres foram diagnosticadas com a doença e mais de 92 mil morreram devido ao câncer no continente. Entretanto, se o câncer de mama for detectado precocemente é possível ser tratado com eficácia.

A cirurgia de reconstrução mamária é garantida por lei pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A legislação determina que a reconstrução seja feita logo após a mastectomia ou, se a mulher não tiver condições clínicas para isso, que ela seja acompanhada por um médico para que possa fazer a cirurgia reparadora assim que tiver condições. A divisão de cirurgia plástica do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle tem três salas de cirurgias de alta complexidade sendo uma destina exclusivamente para a reconstrução mamária. “A criação de uma sala específica para a reconstrução mamária representa uma grande conquista para as mulheres mastectomizadas e um marco na saúde pública do Rio de Janeiro”, destaca Ribeiro.

Além disso, o hospital oferece um mutirão permanente de cirurgias plásticas com foco em reconstrução de mama, além de tumores cutâneos e cirurgias da intimidada.


 

Artigo – Um novo olhar para o Outubro Rosa

O primeiro Outubro Rosa ocorreu em 1986 e foi criado por uma organização-não-governamental americana, a Fundação Susan G. Komen for the Cure.

No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres no país (excluídos os tumores de pele não melanoma). Para 2019, foram estimados 59.700 casos novos, o que representa uma taxa de incidência de 51,29 casos por 100 mil mulheres.

O câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer nas mulheres brasileiras.

Observa-se um aumento de casos de câncer de mama entre mulheres mais jovens nos últimos anos, no Brasil e no mundo. Em mulheres com menos de 35 anos, a incidência hoje está entre 4% e 5% dos casos, faixa etária em que historicamente apenas 2% eram observados. Aspectos associados aos fatores de risco, que têm relação com o estilo de vida, estão mais presentes: menor número de filhos, gestação tardia, alimentação inadequada e correria do dia a dia podem influenciar no aparecimento precoce de tumores de mama.

A própria Fundação Susan G. Komen for the Cure surgiu a partir da experiência da fundadora (Nancy Brinker). Sua irmã (Susan G. Komen) teve um câncer de mama aos 33 anos. A vivência da pouca atenção e de ambientes de baixo acolhimento às mulheres com a doença – além dos limitados recursos de pesquisa – motivaram a criação de uma organização que lutasse por melhor qualidade e atendimento para eficácia nos tratamentos.

O Outubro Rosa é hoje um movimento internacional. A conscientização provê informações sobre detecção precoce (através da mamografia e do reconhecimento de alterações nas mamas como nódulos) e fatores de risco (como obesidade, terapia de reposição hormonal, ingestão de álcool e sedentarismo, além da genética).

O diagnóstico precoce possibilita que as chances de cura sejam muito maiores. Por isso, é preciso que as mulheres conheçam o seu corpo e suas mamas, estejam atentas a qualquer alteração que possa indicar uma anormalidade e procurem um médico imediatamente quando tiverem uma suspeita. Além disso, deve-se realizar os exames de mamografia periodicamente.

A conscientização, o diagnóstico precoce e melhores tratamentos devem andar juntos. Um novo olhar vem ocorrendo por meio de várias intervenções que identificam como planejar o cuidado integral da portadora. Um planejamento de tratamento que alinhe as vivências e singularidades da mulher e os objetivos e demandas da terapia conduzem, com sucesso, à confiança mútua.

Criar empatia com a paciente, entender o momento de vida em que Ela está, suas necessidades e desejos faz parte do tratamento que oferecemos na Oncologia Vera Cruz, onde acreditamos no cuidado integral das pacientes.

 

Susana Ramalho é especialista em oncologia clínica pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Oncologia. É mestre em Oncologia Mamária e doutora em Oncologia Ginecológica pelo CAISM/Unicamp. Susana também é preceptora dos residentes de oncologia clínica do CAISM/Unicamp e integra a equipe de oncologia do Hospital Vera Cruz, de Campinas (SP)

 


 

Consultas sem custo são oferecidas a mulheres no Outubro Rosa

Durante todo o mês de combate ao câncer de mama, um grupo formado por 150 médicos e dentistas de atuação na saúde privada, vai oferecer consultas sem custo a mulheres de diversas regiões do p

aís. A ação intitulada Doctoralia Solidária pela Saúde da Mulher é vinculada ao Outubro Rosa e conta com o trabalho voluntário de profissionais de seis especialidades: ginecologia, dermatologia, cardiologia, endocrinologia, cirurgia plástica, além de odontologia. A iniciativa é da Doctoralia, maior plataforma de agendamentos de consultas do mundo.

Para agendar a consulta sem custo, basta acessar o site ou aplicativo da Doctoralia, clicar no banner da campanha e marcar seu horário pela plataforma de acordo com a disponibilidade de especialistas na cidade em que a paciente está. Nas localidades que não são cobertas pela campanha, o banner não será exibido.

“Nosso objetivo é incentivar o cuidado com a saúde da mulher e, consequentemente, a prevenção de doenças como o câncer de mama”, conta a Dra. Lauriene Pereira, ginecologista que é membro da rede da Doctoralia.

Atrás apenas do tumor de pele não melanoma, o câncer de mama é o que mais acomete mulheres no Brasil. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o país terá 59 mil novos casos até o final de 2019. A adoção de uma vida saudável, com a prática regular de exercícios físicos e alimentação balanceada, é uma grande aliada da prevenção. Ainda segundo o INCA, esses hábitos podem reduzir em até 28% o risco de desenvolvimento da doença.

“Além disso, a realização de consultas e exames de rotina é fundamental para que haja um possível diagnóstico precoce, fator que aumenta as chances de cura do câncer de mama em 95%”, completa a médica.

Apesar de serem mais atentas à saúde do que os homens, ainda há muitas mulheres que não vão regularmente ao ginecologista, além daquelas que nunca passaram por uma consulta médica na vida. “Por isso estamos repetindo a ação pelo segundo ano consecutivo e pretendemos realizar muitas outras daqui pra frente”, conta o CEO da Doctoralia, Cadu Lopes.

A primeira edição da Doctoralia Solidária aconteceu em junho de 2018, em alusão ao Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher. No mesmo ano, a empresa realizou também a campanha voltada para os homens, aproveitando o Novembro Azul.


 

Artigo – Que não seja apenas um, mas sim 12 meses rosas!

Entramos no Outubro Rosa, movimento mundial criado no início da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre o câncer de mama. No mundo, e o Brasil se inclui nisso, o câncer de mama é um dos desafios no cenário atual de envelhecimento populacional.

Segundo a Estimativa 2018 – Incidência de Câncer no Brasil (Inca), o número de casos estimados de câncer de mama feminina em nosso país, para este ano, é de quase 60 mil. Só em nossas capitais, esse número corresponde a quase 20 mil novos casos a cada ano.

No ano passado, foram 16 mil óbitos de mulheres. A taxa bruta de mortalidade por esse câncer foi de 15,4 óbitos por 100 mil mulheres no país. As maiores taxas foram nas regiões Sul e Sudeste, chegando a atingir mais de 20 óbitos por 100 mil mulheres no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro.

Não podemos de forma alguma ignorar esses altos índices de casos e óbitos por conta da doença. Trata-se do tipo de câncer que mais atinge as mulheres em nosso país e, excetuando-se os tumores de pele não melanoma, é também o que mais mata. Isso é uma realidade que precisa ser considerada.

A maior dificuldade para conseguir realizar a mamografia e iniciar o tratamento quando existe uma queixa mamária ainda é a falta de acesso. Dados do Sistema de Informação Ambulatorial do SUS mostram que no ano passado foram realizadas 4.609.094 mamografias no país. Isso significa aumento de 19% se comparado aos exames feitos em 2012 na faixa etária de 50 a 69 anos.

Entretanto, a despeito dos avanços em algumas frentes de ação, há ainda muitas dificuldades na rede pública de Saúde para dar agilidade à investigação diagnóstica e ao tratamento da doença. O exame mais comum para detectar esse tipo de câncer ainda está sendo pouco empregado no nosso país.

Levantamento da Sociedade Brasileira de Mastologia, em parceria com a Rede Brasileira de Pesquisa em Mastologia, revela que entre as 11,5 milhões de mamografias que deveriam ter sido feitas em 2017, apenas 2,7 milhões foram realizadas, ou seja 24,1%, bem abaixo dos 70% recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). E quanto menos investimento no rastreamento mamográfico, mais mortes. Isto é fato!

Boa parte das 5.570 cidades do Brasil não tem mamógrafo na rede pública. Outra parcela tem o equipamento, mas está quebrado. Há também falta de técnicos e médicos para fazer o exame. Além da fila de espera entre a realização do exame e o recebimento do resultado. Mesmo que a Lei Federal 12.732/2012 determine a realização do primeiro procedimento no tratamento contra a doença em, no máximo, 60 dias após a comprovação, isso nem sempre acontece. E está mais do que provado que o diagnóstico precoce eleva para 95% a chance de cura.

Da parte das pacientes, a resistência de muitas mulheres em não fazer mamografia está relacionada ao medo do tratamento e à dor causada pela compressão das mamas durante o exame. De fato, o incômodo existe, mas o que é essa dor momentânea diante de um problemão mais pra frente? Mulheres, pensem nisso!

Renata Abreu é presidente nacional do Podemos e deputada federal por São Paulo


 

Brasil ainda “falha” em leis que auxiliam na prevenção ao câncer de mama

Apenas em 2019, cerca de 60 mil mulheres receberão o diagnóstico de câncer de mama no Brasil, segundo a FEMAMA (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama). No entanto, de acordo com o mais recente relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), mais da metade das pacientes só serão diagnosticadas quando a doença já estiver em estágio avançado, em média 200 dias a partir da primeira consulta, o que só dificulta ainda mais o tratamento e gera prejuízos financeiros aos sistemas de Saúde.

Levantamento da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) mostra que o prejuízo pelo tratamento do câncer, não apenas o de mama, é 200 vezes maior que o investimento nos trabalhos de prevenção no Brasil. “O país ainda sofre com questões básicas, como a identificação precoce da doença. Quando falamos em cumprir as leis já existentes, então, essa precariedade só aumenta”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (ANADEM), Raul Canal.

Existem várias leis com o intuito de aprimorar a prevenção do câncer de mama. As principais são as Leis 11.664, de 2008, que assegura a realização de exame mamográfico a todas as mulheres a partir dos 40 anos de idade, a Lei 12.802 de 2013, que garante a reconstrução da mama no mesmo procedimento cirúrgico da mastectomia quando houver condições técnicas e clínicas, e a Lei 13.767 de 2018, que permite a homens e mulheres se ausentar do trabalho, sem prejuízo no salário, por até três dias em cada 12 meses trabalhados para a realização de exames de detecção de câncer.

Porém, a Lei mais urgente e que está paralisada nas instâncias governamentais é a Lei 12.732 de 2012, conhecida como a Lei dos 60 Dias, que determina que o tratamento oncológico deve iniciar em até 60 dias a partir da confirmação do diagnóstico do câncer registrado em exame anatomopatológico.

Para complementá-la, em 2018, foi elaborado um Projeto de Lei Complementar que estabelece que a rede pública de saúde tem o prazo máximo de 30 dias para realizar exames que confirmem o diagnóstico quando a principal hipótese for uma neoplasia maligna. Assim, a rede pública de saúde terá um prazo máximo de 90 dias entre a identificação dos primeiros sintomas do câncer e o início do tratamento. Porém, este projeto ainda aguarda a votação no Senado.

“A PLC beneficiará tanto a população quanto o Estado, pois aprimorará o processo de prevenção ao câncer de mama, reduzindo os custos do tratamento e ampliando a chance de cura da doença”, comentou Canal.

O presidente da ANADEM fala da importância de se fazer valer as leis já estabelecidas tendo em vista o momento delicado que a paciente vive. “Quando a mulher tem a suspeita ou mesmo recebe o diagnóstico do câncer de mama, é um momento difícil, em que se sente fragilizada. Ela tem que ter os seus direitos preservados integralmente para que o tratamento possa ser eficiente em todos os sentidos. Ela não pode ficar preocupada com outra coisa que não se curar da doença”, finaliza o presidente da ANADEM, Raul Canal.


 

Hospital São Vicente dá início às ações do Outubro Rosa

O câncer de mama é o tipo mais comum depois do de pele e é também o que causa mais mortes pela doença entre as mulheres no Brasil. Segundo o INCA, a estimativa é que em 2019, sejam 59.700 novos casos. Com ampla atuação na área da Oncologia, o Hospital São Vicente Curitiba promoverá diversas ações para marcar o Outubro Rosa.

No dia 10 de outubro, às 15h, será realizada no Centro de Eventos do Hospital a palestra “O Valor da Imagem e Seu Corpo, Seu Bem Maior!”, com Lúcia Almeida, especialista em Imagem Pessoal e Corporativa. O evento é gratuito e aberto à população.

E no final do mês, dia 31 de outubro, das 9h às 12h, haverá corte de cabelo gratuito para doação a pacientes oncológicos. Interessados devem se inscrever pelo link: https://www.eventbrite.com.br/e/doacao-de-cabelos-para-pacientes-oncologicos-tickets-72515972225. O comprimento mínimo do corte deve ser de 15 cm e é preciso que o cabelo esteja lavado. Caso o doador seja menor de idade, deve estar acompanhado pelo responsável.

Também no dia 31, às 15h30, será realizada a palestra “Nutrição e o Câncer de Mama”, com a oncologista clínica Dra. Raquel Cristina Dalagnol. Em seguida, às 16h, o tema será “Reposição Hormonal e Menopausa x Câncer de Mama”, com a Dra. Lysandra Ioshizumi. Todas as ações são gratuitas e abertas à população.

Prevenção e Diagnóstico – Apesar da alta incidência, a boa notícia é que, se diagnosticado e tratado precocemente, o câncer de mama tem um bom prognóstico. Segundo a oncologista clínica do Hospital São Vicente, Dra. Raquel Cristina Dalagnol, os sintomas incluem o surgimento de nódulos, alterações de coloração ou forma da pele, inversão do mamilo e dor. “Porém, é importante ressaltar que a maioria deles são assintomáticos, sendo detectados através do exame de mamografia, que é de fundamental importância ao diagnóstico.” Segundo ela, muitos fatores podem aumentar o risco de desenvolver câncer de mama, porém, ainda não se sabe exatamente como alguns podem tornar as células malignas: “Entre eles, destacam-se a obesidade, o sedentarismo e o tabagismo. Identificando esses fatores de risco, que chamamos de modificáveis, podemos ajudar a prevenir o câncer de mama com a mudança dos hábitos.”

Vale lembrar que o Hospital São Vicente recebe permanentemente doações de lenços, turbantes, bonés e gorros tanto para mulheres como para homens em tratamento do câncer.


 

HMI realiza ação em prol da campanha Outubro Rosa   

No intuito de alertar a população para a importância da prevenção do câncer de mama, o Hospital Estadual Materno Infantil Jurandir Nascimento (HMI), desenvolveu, nessa segunda-feira, 7 de outubro, uma ação no cruzamento da Avenida Anhanguera com a Rua R-7, no setor Oeste.

Na oportunidade, colaboradoras do hospital, distribuíram mil barrinhas de cereais aos motoristas e pedestres com um bilhetinho, salientando a importância de cuidar da saúde e realizar o auto exame das mamas.

A campanha conhecida como Outubro Rosa é celebrada anualmente, no mês de outubro e tem como objetivo combater e conscientizar sobre o tipo de câncer que mais mata mulheres no mundo – são cerca de 460 mil mortes pela doença por ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Dada à importância do tema, além de alertar a população nas ruas, a equipe também desenvolveu a ação dentro da unidade, junto a seus funcionários e pacientes.

“Eu apoio essa causa. Muito bacana essa iniciativa de vocês”, falou o motorista João Pedro, que passou pelo local. “Excelente essa campanha”, pontuou Maria das Graças, que também passou pelo cruzamento e recebeu o alerta. “Muito boa essa ação de informar, orientar e esclarecer sobre os exames que preservam a saúde da mulher, principalmente com relação ao câncer de mama”, salientou Noêmia Paula, técnica de enfermagem do HMI.


 

Hospital São Camilo adere ao Outubro Rosa e ilumina suas fachadas

Ação faz parte da campanha de conscientização sobre prevenção ao câncer de mama e cuidados com a saúde da mulher

Durante todo o mês de outubro, as fachadas das quatro Unidades da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo – Pompeia, Santana, Granja Viana e Ipiranga – serão iluminadas com a cor rosa para alertar a população sobre a prevenção ao câncer de mama.

Para os colaboradores da Instituição, a comunicação será realizada via canais internos, como TV Corporativa e newsletter. Já o público geral poderá conferir postagens no Facebook, Instagram, LinkedIn e Twitter com informações sobre formas de prevenção, diagnóstico e tratamentos.

Segundo os Registros de Câncer e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/MS), realizados em 2018 e 2019 pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama ainda é o tipo com maior incidência entre as mulheres, representando 29,5% dos casos de neoplasia. É também o tipo de câncer que mais mata mulheres no Brasil: 16,1% entre todas as neoplasias.

Mas, afinal, o que é o câncer de mama?

É uma doença causado pela multiplicação anormal e descontrolada de células mamárias. A Dra. Andrea Cubero, mastologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, explica que a principal manifestação da doença é um nódulo irregular, fixo e geralmente indolor, e está presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher.

Outros sinais de alerta, segundo a especialista, são pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito (mamilo); saída de líquido anormal das mamas; dor recorrente nos seios; e pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço.

“Hábitos saudáveis de vida, tais como atividade física regular, controle do peso corporal, alimentação equilibrada, evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e, no caso de mulheres com filhos, a amamentação são algumas medidas que podem contribuir para a prevenção do câncer de mama”, frisa a médica.

A doença é mais recorrente após os 50 anos, e tem caráter genético em 5% a 10% dos casos. Medidas preventivas, realização do exame de mamografia e o acesso à informação contribuem para um diagnóstico precoce, evitando agravamento do quadro.


 

Hospital Evandro Freire e CER promovem Campanha de Conscientização pelo Outubro Rosa

O Hospital Municipal Evandro Freire e a Coordenação de Emergência Regional da Ilha do Governador, gerenciados pelo Cejam, promoverão entre seus profissionais de saúde, em outubro, a campanha de conscientização de prevenção ao câncer de mama, e reflexão sobre cuidados necessários para preservação da autoestima da mulher paciente oncológica.

O câncer de mama atinge cerca de 2,1 milhões de casos novos com 627 mortes causadas pela doença, de acordo com estatísticas mundiais do Globocan 2018. No Brasil, as estimativas de incidência giram em torno de 59.700 casos novos para este ano – o que representa 29,5% dos tumores em mulheres.

A campanha do hospital terá palestras de conscientização de seus funcionários, na terça, dia 22, em que serão abordados o olhar médico sobre a prevenção, e a sexualidade da mulher paciente de câncer.

“O Evandro Freire e a CER estimulam a conscientização de seu corpo clínico sobre o câncer de mama, acreditando que o conhecimento e diagnóstico precoce da doença pode salvar muitas vidas”, afirma Lívia Santos, coordenadora da Campanha Outubro Rosa no hospital.

Para encerrar a programação, toda a equipe do hospital e do centro de emergência será convidada a participar do engajamento com a troca de lenços rosas de cabelo por laços rosas – símbolos da campanha de prevenção ao câncer de mama. Os lenços rosas serão doados depois a mulheres em tratamento no Instituto Nacional de Câncer (INCA). A campanha de troca de lenços por laços se estende até o final de outubro.


 

A.C.Camargo Cancer Center reforça a importância do cuidado integrado e multidisciplinar para pacientes com câncer de mama

Estamos no mês do “Outubro Rosa”, movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama, que foi criado na década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure1 para informar e oferecer mais acesso aos serviços de diagnóstico e tratamento da doença que, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), acometeu 59,7 mil mulheres em 20182. E, especialmente neste mês, o A.C.Camargo Cancer Center reforça a importância de tratar cada paciente de forma única, com atendimentos segmentados de acordo com cada tipo de tumor.

Segundo estudo realizado por médicos e pesquisadores do A.C.Camargo Cancer Center com análise de dados de mais de cinco mil mulheres que se trataram na instituição entre 2000 e 2017, as que receberam um tratamento multidisciplinar estão superando o câncer de mama em todos os estágios de descoberta da doença4. “Não existe uma receita de bolo no tratamento contra o câncer. Cada paciente é uma paciente. No Centro de Referência de Mama, que conta com profissionais de aproximadamente 20 especialidades, entre cirurgiões, anestesistas, oncologistas clínicos, radioterapeutas etc., a paciente tem suas características clínicas individuais e o perfil biológico do tumor levados muito em conta”, conta Fabiana Makdissi, head da Mastologia do A.C.Camargo Cancer Center.

O sucesso do tratamento, além de contar com um grupo multidisciplinar, passa também pelo diagnóstico precoce. “Sabemos que quanto mais cedo o câncer for detectado, mais chances temos de curá-lo. No caso do tumor de mama, se diagnosticado em fases iniciais as taxas de cura podem superar os 95%3”, completa Fabiana.

E esse processo passa pelo autoconhecimento do próprio corpo e pelo acompanhamento médico. “É importante que a mulher (e o homem, já que a doença não acomete apenas as pessoas do sexo feminino) conheça o próprio corpo. Mas o autoexame apenas não é suficiente. Em muitos casos, quando ela sente o nódulo, o mesmo já passa de dois centímetros. Por isso, recomendamos realizar a mamografia a partir dos 40 anos. Este exame é capaz de detectar a doença ainda em fase inicial”, finaliza a mastologista.

Tratamento multidisciplinar tem até fisiodança

Com o objetivo de reabilitar as pacientes submetidas ao tratamento do câncer de mama, foi criado pelo A.C.Camargo Canter Center um grupo de dança que foge do método tradicional e explora a percepção corporal com técnicas de diferentes modalidades e ritmos musicais. Participam das aulas as pacientes que já realizaram a cirurgia de mama e estão em fase de reabilitação. “Percebemos que a dança melhora a autoestima e a autoconfiança dessas mulheres, além de reintegrá-las à sociedade e de criar laços de amizades, já que uma ampara a outra e compartilha suas experiências”, diz Celena Freire Friedrich, diretora da Fisioterapia do A.C.Camargo Cancer Center.


 

Hospital realiza mamografias com preços populares

Tradicionalmente, a campanha Outubro Rosa visa a conscientização das mulheres sobre a importância de realizar exames periódicos para a detecção do câncer de mama, doença que mais acomete o público feminino no País. Neste ano, o INCA – Instituto Nacional de Câncer estima cerca de 59,7 mil novos casos.

Para estimular as mulheres a fazerem o exame de mamografia e oferecer um atendimento de qualidade, a Santa Casa de Mauá realizará, até o dia 31 de outubro, o procedimento a preços populares com descontos de até 20%. Mais informações ou agendamentos de consultas e exames, por meio do telefone (11) 2198-8300.

A mamografia é um exame não invasivo que captura imagens do seio feminino com o mamógrafo, e consegue detectar tumores malignos na mama. Quando diagnosticado em fase inicial, as possibilidades de êxito no tratamento chegam a 95%.

O câncer de mama é um tumor maligno, consequência de alterações genéticas em algum conjunto de células da mama, que passam a se dividir descontroladamente. Existem diversos tipos e subtipos de câncer de mama. No geral, o diagnóstico leva em conta se o tumor é ou não invasivo, seu tipo histológico, avaliação imunoistoquímica e sua extensão.

O sintoma mais comum é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos. Outros sinais são edema cutâneo, retração cutânea, dor, inversão do mamilo, hiperemia, descamação ou ulceração do mamilo e secreção papilar. O tratamento envolve cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e tratamento com anticorpos.


 

Ação solidária oferece mamografia gratuita em São Paulo

O câncer de mama é o segundo de maior incidência no mundo. Só no Brasil, são cerca de 60 mil novos casos por ano, com a morte de ao menos 17 mil pessoas no mesmo período de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Porém, se diagnosticado nos estágios iniciais, a enfermidade tem chance de cura de até 95%. Para aumentar a visibilidade e o alcance de informações sobre a prevenção e o tratamento do câncer de mama, surgiu o “Outubro Rosa”, iniciativa internacional que mobiliza a sociedade em prol da saúde da mulher.

Pensando nisso, a ONG Américas Amigas promove na cidade de São Paulo a campanha “Mulheres Amigas no Outubro Rosa”. A ação, realizada por meio de uma carreta que percorre diversas regiões da capital paulista, leva exames gratuitos de mamografia a mulheres em situação de vulnerabilidade. “O objetivo dessa campanha é ajudar as mulheres a realizarem o exame de mamografia e, assim, terem acesso ao diagnóstico precoce do câncer de mama”, destaca Andréa da Veiga Pereira, presidente da ONG.

A campanha conta com o apoio de grandes empresas do segmento da saúde, entre elas o laboratório DB Patologia, que faz parte do grupo Diagnósticos do Brasil, maior laboratório exclusivo de apoio no Brasil. “O hábito do autoexame e da realização de mamografias é de extrema importância para a prevenção do câncer de mama. Com a ação ‘Mulheres Amigas no Outubro Rosa’, o Grupo Diagnósticos do Brasil pretende aumentar, ainda mais, o foco de atuação no Outubro Rosa, ação que, anualmente, ajuda salvar a vida de muitas brasileiras”, conta Douglas Oliveira, gerente de produto do DB Patologia.

A campanha Mulheres Amigas no Outubro Rosa espera atender ao menos 2 mil mulheres até o final do mês de outubro. O agendamento de horário para os exames deve ser feito por meio do site www.americasamigas.org.br. As mulheres selecionadas receberão uma confirmação via e-mail e telefone com o local e o horário da consulta. O laudo ficará pronto no mesmo dia e, caso seja detectada alguma anomalia, a mulher será encaminhada a um especialista para novos exames, que também serão gratuitos.


 

Consultas sem custo são oferecidas a mulheres no Outubro Rosa

Durante todo o mês de combate ao câncer de mama, um grupo formado por 150 médicos e dentistas de atuação na saúde privada, vai oferecer consultas sem custo a mulheres de diversas regiões do País. A ação intitulada Doctoralia Solidária pela Saúde da Mulher é vinculada ao Outubro Rosa e conta com o trabalho voluntário de profissionais de seis especialidades: ginecologia, dermatologia, cardiologia, endocrinologia, cirurgia plástica, além de odontologia. A iniciativa é da Doctoralia, maior plataforma de agendamentos de consultas do mundo.

Para agendar a consulta sem custo, basta acessar o site ou aplicativo da Doctoralia, clicar no banner da campanha e marcar seu horário pela plataforma de acordo com a disponibilidade de especialistas na cidade em que a paciente está. Nas localidades que não são cobertas pela campanha, o banner não será exibido.

“Nosso objetivo é incentivar o cuidado com a saúde da mulher e, consequentemente, a prevenção de doenças como o câncer de mama”, conta a Dra. Lauriene Pereira, ginecologista que é membro da rede da Doctoralia.

Atrás apenas do tumor de pele não melanoma, o câncer de mama é o que mais acomete mulheres no Brasil. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o país terá 59 mil novos casos até o final de 2019. A adoção de uma vida saudável, com a prática regular de exercícios físicos e alimentação balanceada, é uma grande aliada da prevenção. Ainda segundo o INCA, esses hábitos podem reduzir em até 28% o risco de desenvolvimento da doença.

“Além disso, a realização de consultas e exames de rotina é fundamental para que haja um possível diagnóstico precoce, fator que aumenta as chances de cura do câncer de mama em 95%”, completa a médica.

Apesar de serem mais atentas à saúde do que os homens, ainda há muitas mulheres que não vão regularmente ao ginecologista, além daquelas que nunca passaram por uma consulta médica na vida. “Por isso estamos repetindo a ação pelo segundo ano consecutivo e pretendemos realizar muitas outras daqui pra frente”, conta o CEO da Doctoralia, Cadu Lopes.

A primeira edição da Doctoralia Solidária aconteceu em junho de 2018, em alusão ao Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher. No mesmo ano, a empresa realizou também a campanha voltada para os homens, aproveitando o Novembro Azul.


 

John Deere Brasil reverte valor da venda de trator rosa para o Hospital de Amor

Mais do que colorir a frota, a John Deere Brasil trocou o tradicional verde da marca por uma causa nobre: a campanha “Outubro Rosa”. A fabricante multinacional abraçou o mês dedicado à conscientização acerca da prevenção do câncer de mama e irá reverter o valor da venda de um trator 5080E, versão especial na cor rosa, para o Hospital de Amor (Hospital de Câncer de Barretos) em prol da realização de mamografias para mulheres carentes.

A ação foi divulgada recentemente durante a quarta edição do Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio (CNMA), em São Paulo. Com o tema “AGIR – Ação Global: Integração de Redes”, o evento mergulhou de cabeça nas principais cadeias produtivas do Agronegócio e demonstrou como elas se tornaram muito mais instantâneas e dinâmicas com o passar dos anos.

De acordo com o diretor de vendas da John Deere Brasil, Rodrigo Bonato, a ação social é resultado da doação do valor arrecadado pela venda do trator, que já foi adquirido por uma cliente, e do valor referente ao stand da empresa no congresso. “A quantia contemplará a realização de 1.200 mamografias para mulheres carentes”, reforçou.

As lideranças femininas da Áster Máquinas, concessionária John Deere em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, marcaram presença no evento. A campanha “Outubro Rosa” também segue com palestras temáticas na matriz e filiais da Áster Máquinas, focadas na conscientização de seus colaboradores. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil deve registrar 60 mil novos casos de câncer de mama em 2019.


 

Fachada rosa da Casa de Saúde chama a atenção para a prevenção do câncer de mama

A Casa de Saúde “vestiu” a camisa do Outubro Rosa e participa do alerta para a prevenção do câncer de mama com ações chamativas e de prestação de serviços gratuitos à população. A extensa fachada do prédio histórico do fim do século XIX está iluminada de rosa todas as noites deste mês. Além disso, no dia 26 (sábado), das 9h às 13h, o jardim da entrada principal da Casa de Saúde disporá de médicos e outros especialistas para oferecer aos passantes orientações, dicas de cuidados, avaliações e atividades físicas. Jogadoras do time feminino de basquete Vera Cruz estarão presentes para contar aos visitantes sobre a vida de atleta, posar para fotos e dar autógrafos. O evento será encerrado com uma missa na capela do hospital.

O objetivo da iniciativa é recuperar o status de referência no segmento que o hospital teve em Campinas em seus tempos áureos. “O Outubro Rosa na Casa de Saúde marca o início de um novo capítulo na história desta instituição centenária de Campinas”, frisa o diretor técnico da Casa de Saúde, Dr. Bruno Gonçalves de Campos Araújo.

Tendas armadas abrigarão as atividades, que ocorrerão mesmo se chover na data. O ginecologista Dr. André Arruda e a mastologista Dra. Andréa Laureano conversarão com os interessados sobre o corpo da mulher; enfermeiras do Centro de Oncologia do Vera Cruz poderão tirar dúvidas sobre o dia a dia do tratamento da doença; nutricionistas elucidarão sobre alimentação saudável e instrutores físicos coordenarão exercícios de alongamento e meditação. “Os participantes podem passar por todas as tendas e usufruir das atividades em formato de circuito. Estão garantidos momentos de muita informação, descontração, estímulo a novos hábitos, selfies com a atleta de basquete do time Vera Cruz, devoção e degustação de frutas e pipoca”, destaca Araújo.

A expectativa é de atrair aproximadamente 200 pessoas, que ainda complementarão o conhecimento sobre o câncer de mama por meio de folhetos informativos distribuídos aos visitantes.

Impactante

Para deixar rosa toda a frente da Casa de Saúde e proporcionar uniformidade do tom e toda a beleza que pode ser conferida assim que o céu escurece, foram necessárias 12 torres de iluminação de 650 watts cada.

O prédio da Casa de Saúde é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (CONDEPACC). Inaugurado em 1881, foi idealizado pelo engenheiro Samuele Malfatti e o engenheiro-arquiteto Ramos de Azevedo. Antes de ser transformado em hospital, foi sede do Circolo Italiani Uniti.

As ações fazem parte das atividades que o Vera Cruz promove para contribuir com a prevenção do câncer de mama, que é o que mais mata mulheres em todo o Brasil.

Desde que a Casa de Saúde foi abraçada pelo Hospital Vera Cruz em 15 de maio e tornou-se uma filial da instituição, investimentos são injetados para recuperar a posição de referência da Casa de Saúde. Entre os próximos passos está a revitalização dos ambulatórios.

A Casa de Saúde e o Hospital Vera Cruz integram a holding Hospital Care, administradora de hospitais.


Outubro Rosa mobiliza equipes do São Vicente em ações de conscientização

Em parceria com empresas e instituições de Jundiaí, o Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV) realiza neste mês diversas ações de conscientização e prevenção ao câncer de mama. Os eventos integram a campanha “Outubro Rosa”, que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama e mais recentemente sobre o câncer de colo do útero.

Segundo o Instituto Oncoguia, diagnosticar o câncer precocemente aumenta significantemente as chances de recuperação, 95% dos casos identificados em estágio inicial têm possibilidade de cura. Por isso, exames preventivos como a mamografia são imprescindíveis, sendo o principal método para o rastreamento da doença.

De 21 a 25 de outubro o Instituto de Oncologia oferece oficinas de maquiagem, turbante e procedimentos de bem estar para pacientes da quimioterapia. As ações serão realizadas na sala de espera da unidade dentro do hospital, nos horários de 9h às 11h30 e das 14h às 16h30.

Já o Fundo Social de Solidariedade tem inscrições abertas para a oficina de turbante que será feita no anfiteatro Luiz Chrispim, ao lado do São Vicente. No total são 120 vagas, sendo 60 para o dia 17 e 60 para o dia 25. No dia 17 a atividade ocorrerá em dois horários, das 10h às 12h e das 15h às 17h. No dia 25 os horários disponíveis são das 9h30 às 11h30 e das 15h às 17h. Todas as turmas devem contar com até 30 participantes.

Outra grande atividade foi organizada pela equipe da Radioterapia da instituição em parceria com a loja de cosméticos e perfumaria Me.Linda. As profissionais da loja farão, no dia 17 de outubro, uma manhã especial de cuidados de beleza. O evento começa às 9h30 e será realizado na própria unidade de tratamento, que foi decorada com flores e fitilhos em homenagem a data.


 

IBCC Oncologia investe em novo mamógrafo

No outubro rosa de 2019, além de conscientizar mulheres sobre a importância da prevenção e acompanhamento do câncer de mama, o IBCC Oncologia acaba de instalar o mamógrafo Amulet Innovality – Fuji, considerado referência em mamografia de baixa dose.

Tanto o processamento como as imagens do equipamento, trazem inovações que garantem melhor visualização do tecido mamário e de detalhes de áreas anormais, o que facilita o diagnóstico de células tumorais, fator que pode ser decisivo no tratamento contra o câncer.

A tecnologia Flat Panel Detector de selênio amorfo e a conversão direta a partir dos raios X produzem imagens nítidas com doses mais baixas de radiação. Já o detector chamado Hexagonal Close Pattern capta de maneira eficiente os sinais elétricos com pouco ruído.

O supervisor assistencial da Radiologia do IBCC Oncologia, Clóvis de Souza Santos, destaca que o novo mamógrafo já proporciona um fluxo de trabalho mais otimizado. “Ele foi desenvolvido com design para facilitar o manejo durante a realização dos exames e pelo fato de a captação da imagem ser digital, tanto a armazenagem como o compartilhamento, são bem mais rápidos”, destaca.

Além disso, o mamógrafo foi feito para tornar a realização do exame menos estressante. O contorno ergonômico do mamógrafo Amulet proporciona melhor acomodação da mama o que possibilita mais conforto e relaxamento à paciente durante a realização do exame.

A mamografia é o principal exame de rastreio e diagnóstico do câncer de mama e deve ser realizada a partir dos 40 anos ou em casos de histórico familiar da doença, deve ser iniciada antes desta idade conforme recomendação do seu médico.


 

Outubro Rosa e autoestima: mulheres mastectomizadas recebem implantes de última geração

Promover o resgate da autoestima de mulheres que perderam a mama no tratamento contra o câncer, com o que há de mais moderno e seguro em próteses mamárias. Este é o objetivo das ações voluntárias realizadas pela Motiva Implantes e seus parceiros, que doaram cirurgias de reconstrução com próteses de sexta geração a 10 pacientes selecionadas para as ações ligadas ao Outubro Rosa, nas cidades de Florianópolis (SC) e Maceió (AL), entre 26 de setembro e 11 de outubro.

Tanto para a ação realizada na capital catarinense quanto na alagoana – esta em conjunto com o Hospital Vida -, foram priorizadas mulheres que terminaram o tratamento há alguns anos e não dispunham de condições financeiras para custear um atendimento particular. Outros critérios também foram considerados como idade igual ou superior a 18 anos.

“O câncer é uma doença que afeta a mulher tanto na parte física quanto emocional e social. É a ciência desse quadro que nos engaja em causas como essas. Queremos contribuir para que estas pacientes recuperem não só a estrutura dos seios, mas também a autoestima”, explica Mariana Bonatto, diretora Sênior da Motiva Implantes no Brasil. As pacientes tiveram gratuidade completa do procedimento cirúrgico, próteses mamárias, internação e honorários médicos para consulta de avaliação clínica pré-operatória, cirurgia e atendimento pós-operatório para retirada de pontos.

Sexta geração

As próteses da Motiva agrupam as necessidades de segurança de cirurgiões e pacientes à transformação digital e, por isso, possuem alta tecnologia. Desta forma, as mulheres selecionadas contarão com recursos como nanotecnologia de superfície com bioengenharia amigável às células humanas, que reduz complicações inerentes a este tipo de procedimento. Já o elastômero em multicamadas conecta todos os componentes do implante (gel, invólucro e selo), permitindo uma inserção mais fácil e segura. Outra inovação é o microtransponder com radiofrequência (RFID) inserido no implante, que dará acesso a dados do produto mesmo depois de implantado.

Conhecimento compartilhado

Além de fazer o bem às mulheres, as ações também são uma importante ferramenta de capacitação dos cirurgiões. Em Florianópolis, o programa de educação continuada “Motiva Experts” promoveu um ciclo de palestras de especialistas renomados para o compartilhamento de conhecimento sobre as novas técnicas de implante e a nanotecnologia. As cirurgias em Florianópolis tiveram as participações voluntárias dos Experts Ary Marques, Bruno Garcia, Claudio Santos, Eduardo Montag, Murillo Fraga, Evandro Parente, Gustavo Aquino, Luis Eduardo Ematne e Vinicius Melgaço. E, além disso, um encontro científico com médicos de diversas especialidades e que atuam naquela região.


 

Hospital Universitário realiza atividades alusivas ao Outubro Rosa

Outubro é o mês de prevenção contra o câncer de mama e várias ações serão realizadas no Hospital Universitário com o intuito de alertar para o diagnóstico precoce.

O câncer de mama é segundo tipo que mais acomete brasileiras, representando em torno de 25% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino. Para o Brasil, foram estimados 59.700 casos novos de câncer de mama em 2019, com risco estimado de 56 casos a cada 100 mil mulheres.

O médico mastologista do Hospital Universitário, João Bosco, lamenta que o câncer de mama seja lembrado somente no mês de outubro. “É importante a paciente cobrar de seu médico o exame de mamografia. A mulher tem que se empoderar da necessidade de cuidar da mama dela”, destaca ele.

As atividades alusivas à data na Instituição terão seu ponto alto no dia 15, quando ocorrerá a palestra “Se toca, menina”, com Adriana Felix. Ela é blogueira e foi diagnosticada com câncer de mama aos 34 anos, realizou 16 quimioterapias, 35 radioterapias e hoje curada usa sua rede social e participa ativamente de ações dentro de hospitais, oficinas de beleza e leva para as mulheres que estão passando pela mesma coisa uma palavra de encorajamento, de força e ânimo.

Outras ações como a distribuição de fitas cor de rosa e degustação de brigadeiros vão completar a programação do dia. A palestra começa às 9h no anfiteatro do Hospital Universitário.

Jundiaí

Silencioso, o câncer de mama, acometeu 31 mulheres, entre janeiro a agosto de 2019, atendidas no Ambulatório de Saúde da Mulher da cidade. O Município oferece atendimento integral contra a doença, com diagnóstico e tratamento realizados nos serviços municipais. No entanto, mensalmente, sobram mais de 600 vagas do exame de mamografia, que não são realizados.

“Entre o diagnóstico até o início do tratamento, Jundiaí atende às diretrizes do Ministério da Saúde (MS), cumprindo o prazo máximo de 60 dias. Outro ponto importante a ser destacado é o acesso, já que a solicitação dos exames de mamografia podem ser feitos por enfermeiros e médicos da Atenção Básica, no entanto, nem todas as mulheres buscam o serviço. O exame é o principal caminho para o diagnóstico”, comenta o gestor da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), Tiago Texera.


 

Procedimentos de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento do câncer de mama e de colo do útero estão no Rol da ANS

No Outubro Rosa, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reforça às beneficiárias de planos de saúde os procedimentos que constam no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde relacionados à prevenção, diagnóstico precoce e tratamento do câncer de mama e do câncer de colo do útero, bem como os procedimentos reparadores e de reabilitação. O Rol estabelece a cobertura mínima obrigatória a que beneficiários de planos de saúde têm direito.

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma. Segundo dados do Ministério da Saúde, o câncer de mama responde, atualmente, por cerca de 28% dos casos novos de câncer em mulheres. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos.

Estima-se que em 2018 foram registrados 59.700 novos casos de câncer de mama no Brasil. Por isso se faz tão relevante a campanha de conscientização Outubro Rosa, que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e, mais recentemente, sobre o câncer de colo do útero.

Atualmente, 286 Programas de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças – Promoprev cadastrados na ANS são voltados para a saúde da mulher. Desses, 79 possuem ações para a linha de cuidado de câncer de mama e 46 para câncer de colo de útero. Através do Promoprev, a ANS estimula as operadoras de planos de saúde a desenvolverem ações de atenção à saúde que visem a melhoria da qualidade de vida e a redução dos riscos à saúde da população.

Confira abaixo alguns dos principais procedimentos para a prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama e de colo de útero listados no Rol da ANS, atualmente regulamentado pela Resolução Normativa – RN nº 428/2017, em vigor desde janeiro de 2018.


 

Artigo – Tratamento adequado e com respeito não só no mês de outubro

Imagine o cenário em que, após o recebimento do diagnóstico precoce de câncer, as pessoas sejam orientadas em relação aos tipos de tratamentos existentes, etapas da jornada e participem da decisão da melhor alternativa de tratamento. Imagine no mesmo cenário que todos pacientes recebam informações de direitos adquiridos por lei e sejam acolhidos com atenção e respeito a sua individualidade como ser humano quando recebem o diagnóstico.

No entanto, não é o que os pacientes relatam em 2019 e o desafio para tudo isso se tornar realidade é imenso. Ainda é urgente a pauta de tornar o acesso mais rápido a uma atenção personalizada para cada caso. Estamos falando de um universo de quase 60 mil novos casos de câncer, só para este ano. Mais da metade dessas pessoas receberão seu diagnóstico quando a doença já estiver em estágio avançado, segundo o relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), divulgado em 5 de setembro.

O tema câncer de mama ganha repercussão mundial nesta época do ano, por conta do Outubro Rosa, ação iniciada de forma organizada no Brasil desde 2008 pela Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA). Este ano, trazemos como mote da campanha #MeTrateDireito: Para Cada Paciente um Tratamento. A frase carrega vários sentidos que precisam ser abordados no que diz respeito à doença e aos pacientes, especialmente na questão tratamento, uma vez que assim como cada paciente é único, cada câncer tem suas especificidades e precisa ser tratado de forma individualizada.

Para muitos, o tratamento do câncer de mama envolverá o processo tradicional de cirurgia, quimioterapia e radioterapia. No entanto, hoje sabemos que não há um protocolo único para todos os casos. Nos últimos anos, os avanços na área médica e ciência global, com exames genéticos e moleculares, oferecem novos métodos para o diagnóstico individualizado, permitindo, assim, um tratamento personalizado e mais eficaz de acordo com características do tumor e resposta a cada terapia adotada. Isso causa uma mudança significativa nas perspectivas de sucesso do tratamento, bem como na qualidade de vida dos pacientes em estágio avançado da doença.

Outro fator importante para o sucesso do tratamento está relacionado à confirmação do diagnóstico em um prazo mais rápido do que o atual. Vale destacar que a legislação garante acesso a medicamentos orais, atendimento multiprofissional e reconstrução mamária imediata Sistema Único de Saúde (SUS), tratamento fora do domicílio (com ajuda de custo para o paciente, e em alguns casos para o acompanhante, quando solicitado encaminhamento por ordem médica à unidade de saúde localizada em outro município ou estado), além do prazo de até 60 dias para início do tratamento no SUS pós-diagnóstico. Todas essas questões são reconhecidas e recomendadas pela Política Nacional do Câncer do Ministério da Saúde (Portaria nº 874, de 16 de maio de 2013).

Para acelerar a jornada do paciente a FEMAMA junto com vários parceiros, incessantemente, há cinco anos articula pela aprovação do PLC 143/2018, mais conhecido como PLC dos 30 dias, que estabelece esse prazo máximo para confirmação do diagnóstico. Infelizmente o PL chegou ao Senado, mas não há previsão de votação. Essa legalização é fundamental para aumentarmos as chances de cura. Atualmente, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), a maioria dos pacientes recebe o diagnóstico quando a doença já está em estágio avançado – em alguns casos, essa demora chega ao absurdo de 200 dias.

Ainda são muitos os desafios a serem vencidos, mas não estamos parados: a ampliação do acesso ao diagnóstico ágil e aos tratamentos mais assertivos no sistema público de saúde, bem como no privado, é urgente. Uma doença tão prevalente, com chances de cura se for inicial, precisa ser considerada como uma questão também no sistema de atenção primária no Brasil.

Continuaremos 365 dias por ano, não apenas no mês de outubro, levando informação ao maior número de pessoas a fim de multiplicar o conhecimento sobre a carga do câncer na atualidade e apoiar pacientes para que possam participar ativamente das decisões que serão tomadas durante o tratamento. Quando o paciente compreende a doença, as ações propostas pelos médicos e os possíveis resultados, ele se sente respeitado, acolhido e ganha ainda mais forças para lutar e vencer durante todo o ano.

Maira Caleffi é presidente voluntária da FEMAMA (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama), Chefe do Serviço de Mastologia do Hospital Moinhos de Vento e Líder do Comitê Executivo do City Cancer Challenge Porto Alegre


 

Unimed Sorocaba está rosa

Uma das campanhas periódicas mais longevas na Unimed Sorocaba é a do Outubro Rosa. Neste ano, além dos ambientes decorados para conscientizar sobre a importância dos exames de diagnóstico do câncer de mama, foram criadas ações especiais.

No site www.unimedsorocaba.coop.br/outubrorosa, será lançada uma série de vídeos com depoimentos de pacientes que passaram (ou estão passando) pela descoberta da doença e pelo seu tratamento. Por meio de seus relatos, eles ajudarão o público a se informar um pouco mais sobre o assunto e incentivarão a realizar a detecção precoce.

Já no dia 15, às 14 horas, profissionais de estética oferecerão maquiagem, massagem e aplicação de henna às pacientes que passam por tratamentos quimioterápicos. No dia 16, às 19 horas, será formada uma roda de conversa para que seus familiares abordem as formas de, efetivamente, apoiarem-nas durante a fase de terapia. Esta atividade terá como mediadora a psicóloga Laís Moriyama Pereira Lima.

A comunicação visual será peça decisiva para proporcionar os contornos necessários à campanha e, assim, destacar a data. O Hospital Dr. Miguel Soeiro (HMS), a Farmácia Comercial e as unidades Comercial, Sede e Zona Norte, por exemplo, ganharão iluminação e adesivos exclusivos.

Camisetas alusivas serão distribuídas aos clientes atendidos pelo Espaço Viver Bem. Estes, inclusive, participaram de uma caminhada especial em uma das praças da cidade, no dia 7.

Todos os colaboradores serão convidados a trabalhar trajando roupas cor de rosa no dia 24. No interior do HMS, um backdrop estará exposto. Paralelamente, as funcionárias receberão lembretes para fazer os exames de mamografia e Papanicolau.

Como a Unimed Sorocaba é uma das patrocinadoras do time de basquete feminino do município, um novo uniforme foi confeccionado para ser utilizado pelas atletas nos jogos oficiais que disputarem em outubro.

Até o famoso mascote da equipe Magnus de futsal (tricampeã mundial), um cão da raça bernese montanhês, estará no átrio do HMS, trajando, elegantemente, um charmoso lenço rosa no pescoço. Atento e “solícito” com seus fãs, ele acompanhará a distribuição de folhetos explicativos sobre câncer de mama.


 

Programa de reabilitação gratuito auxilia mulheres que se submeteram à cirurgia para tratamento do câncer de mama

No mês do Outubro Rosa, movimento de conscientização sobre o câncer de mama, a Clínica de Fisioterapia da Anhanguera de Santo André comemora os resultados do programa de reabilitação, que somente nesse ano, já beneficiou mais de 80 mulheres que se submeteram à cirurgia para tratamento da doença.

Em parceria com o Grupo de Apoio e Ajuda às Mulheres Mastectomizadas – Viva Melhor, a ação tem como objetivo prevenir complicações, promover recuperação funcional e propiciar melhor qualidade de vida para pacientes em todas as fases do tratamento.

Os encontros acontecem às segundas, terças e quintas -feiras, das 8h às 12h, e das 13h às 17h, no Centro Clínico da instituição, localizado no bairro Homero Thon. O tratamento é realizado por estudantes do 9º e 10º semestres do curso de Fisioterapia, com a supervisão de professores.

“Procuramos conhecer e identificar as necessidades das pacientes, os sintomas relatados e os impactos que eles causam nas atividades cotidianas”, explica a supervisora de Saúde da Mulher da Clínica de Fisioterapia, Fábia Alegrance.

A especialista conta que algumas limitações físicas são resultado da manipulação cirúrgica. Os principais relatos são sensações de peso, formigamento, queimação ou dormência no braço e na axila e na mama. “A fisioterapia ajuda a restabelecer as funções e prevenir a formação de linfedema e aderências”, conta Fábia. O tratamento ainda auxilia a aliviar a tensão muscular e melhorar alterações posturais.

Para a estudante de psicologia, Claudia Cesar Costa, de 44 anos, que há 13 anos faz tratamento na clínica de fisioterapia, o programa ajuda a resgatar a saúde e autoestima da mulher. “Tive câncer, retirei a mama e fiz a cirurgia de reconstrução. Graças ao apoio do grupo, hoje recomendo o serviços para que outras mulheres também resgatem a qualidade de vida”, comemora.

Para participar do tratamento é necessário possuir prescrição médica para fisioterapia e realizar uma triagem. As interessadas podem entrar em contato pelo telefone (11) 4458.5051 de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, ou pessoalmente, na clínica localizada na Avenida Pedro Américo, 850, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12. As vagas são limitadas.


 

Artigo – É preciso estar alerta aos sinais do corpo

O movimento Outubro Rosa no país é um dos exemplos do Brasil que dá certo. O despertar da consciência sobre a importância da prevenção ao câncer de mama cresce a cada ano e se estende ao longo dos meses entre as mulheres. Claro que há muito a fazer, como a necessidade de se aumentar o acesso aos exames de mamografias, investir no rastreamento genético para o diagnóstico precoce e também nos cuidados paliativos de pacientes graves. Outra ação importante é preparar o pessoal da área para a detecção precoce do problema, como fazemos no projeto de capacitação das equipes de Saúde da Família, em Petrópolis e no Rio.

Mas hoje quero conversar com as meninas, para que aprendam mais sobre seus corpos e o autoexame, e com os meninos, para que conheçam a doença que pode atingi-los também, mesmo que em bem menor escala. Está aí o exemplo do pai da cantora Beyoncé, Mathew Knowles, que retirou uma das mamas e fará outra cirurgia em janeiro. Famosos ou não, os casos de câncer mostram o quanto são fundamentais a prevenção e o início do tratamento ainda no estágio inicial. É preciso estar alerta aos sinais do corpo e redobrar a atenção, quando se tem casos na família.

Na maioria dos casos, o câncer de mama se manifesta como um nódulo ou caroço. Temos outros sinais de alerta, como vermelhidão e pele endurecida, áreas da mama com abaulamentos ou retrações, feridas que não cicatrizam e coceiras que não melhoram, além de líquido no bico do peito saindo sem apertar, de cor vermelha ou transparente. Todas devem ficar atentas para observar esses sintomas após o período menstrual.

Sobre o câncer de mama sabe-se que 95% dos casos diagnosticados no início têm possibilidade de cura. Isso significa que diagnosticar a doença na fase inicial pode aumentar as chances de cura e diminuir a agressividade do tratamento. A detecção precoce preconizada pela Sociedade Brasileira de Mastologia é realizada através do rastreamento entre mulheres assintomáticas da seguinte forma: exame clínico das mamas, que deve ser feito de forma anual em pessoas com 40 anos ou mais; rastreamento mamográfico anual, para mulheres na mesma faixa etária; e o autoexame, a ser realizado mensalmente, após a menstruação. Quando há histórico familiar da doença são recomendados o exame clínico e a mamografia anualmente, a partir dos 35 anos.

Com a conscientização da população é possível reforçar a prevenção primária, com ações que qualquer mulher pode fazer para evitar causas e fatores de risco para o câncer de mama, como a obesidade, principalmente na menopausa; o tabagismo; o uso excessivo de álcool; e o sedentarismo.

Já o tratamento dependerá do tipo e estágio do câncer. Para o controle local da doença, pode ser necessária a utilização da radioterapia na mama e nas regiões dos gânglios. Ela não é empregada em todos os casos. A quimioterapia, a terapia hormonal e a terapia alvo são um conjunto de medicamentos que podem ser usados por via oral ou através da corrente sanguínea, via soro, para atingir as células cancerígenas em qualquer parte do corpo.

Hoje, o tratamento do câncer é personalizado. Cada paciente e cada tumor são analisados detalhadamente para se saber os riscos e benefícios de cada opção a ser oferecida. São considerados o tratamento com o melhor efeito, a tolerabilidade pelo paciente e os menores efeitos colaterais, sempre com máxima segurança. Por isso, todas as opções de tratamento devem ser discutidas, para ajudar na tomada da decisão que melhor se adapte às necessidades de cada pessoa, incluindo aí a cirurgia.

É importante frisar que o câncer aparece na mama, mas é uma doença do corpo inteiro. Assim devemos ter uma estratégia para atacar onde nasceu o problema e outra para o restante do corpo. O apoio da família e dos amigos é mais que bem-vindo. Exemplos de superação não faltam, e nos ensinam muito sobre a beleza da vida.

Carlos Vinícius Leite é mastologista e professor da Faculdade de Medicina de Petrópolis (RJ)


 

Pesquisa inédita mostra que “Outubro Rosa” funciona entre mulheres

O Outubro Rosa nasceu nos EUA nos anos 90 e hoje faz parte do calendário mundial de ações de incentivo à prevenção do câncer de mama. No Brasil, empresas, marcas e ONGs se engajam em campanhas focadas na importância da realização de exames preventivos para detecção precoce da doença. O Instituto de Pesquisa Hibou ouviu durante as primeiras semanas do mês, 1470 mulheres em todo o país. 98,1% delas conhecem o Outubro Rosa e sua finalidade. 91,5% acreditam que a campanha funciona para alertar e lembrar sobre prevenção e exames. 63,3% lembram de comunicação de marcas sobre o assunto.

“63,3% das entrevistadas foram impactadas por anúncios de incentivo e conscientização sobre mamografia. O laço cor de rosa foi um dos pontos mais lembrados. As marcas lembradas mais citadas foram Avon, Hering, Riachuelo, Quem Disse Berenice, Omo, Itau, Natura, Discovery, Copacol, Adidas (Flamengo e São Paulo), Laboratório Fleury, Azul Linhas Aéreas, Unimed, A+, Artemisa, TV Gazeta e TV Globo. Apesar de antiga, a campanha ‘O câncer de mama no alvo da moda’ também foi lembrada na pesquisa”, diz Ligia Mello, diretora da Hibou, que liderou a pesquisa.

53,7% das mulheres já fez mamografia na vida. 64,8% das mulheres fazem mamografia uma vez ao ano. 47,9% fazem o autoexame “só às vezes, quando lembram”, contra 34,3% que fazem regularmente. “Este dado mostra como é importante a campanha global que incentiva o autoexame e outros cuidados. Já que quase metade das mulheres só faz o autoexame quando lembra”, diz Ligia.

Das 46,3% que não fez a mamografia, 52,9% foi porque o médico ainda não recomendou por causa da idade. A idade média que as entrevistadas acreditam ser ideal para a mamografia é 32 anos, tendo havido respostas de 12 anos de idade, até 50.

81,1% das mulheres conhecem alguém que teve câncer de mama. Médicos e especialistas dividem a função de fonte de informação sobre o tema com… As redes sociais! 53,1% das entrevistadas se informam sobre sintomas e prevenção pelas redes sociais, enquanto 53,4% preferem os médicos e especialistas.

Os homens ainda não se sentem parte da campanha Outubro Rosa. Apenas 91 homens responderam a pesquisa, contra 1470 mulheres. Enquanto isso, 94,7% das mulheres entende que esse não é um assunto estritamente feminino. “Elas acreditam que o homem deve assumir o papel de disseminador de informações e apoiador do movimento”, conclui Ligia.


 

Outubro Rosa e Novembro Azul: Mais do que uma paleta de cores, um direito

Outubro é o mês escolhido para a conscientização quanto ao diagnóstico precoce do câncer de mama. Novembro destina-se para o cuidado em relação ao câncer de próstata. Sua observância impacta na redução da mortalidade por estas doenças quando tardiamente diagnosticadas. Portanto, a conscientização é o início pela busca de acompanhamento médico especializado com regularidade a fim de que o eventual uso de tratamento seja eficaz.

A questão é: O acesso ao diagnóstico e tratamento está disponível a todos? A previsão constitucional no artigo 196, que dispõe que “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”, é uma mera carta de intensão? Ou, mais do que fomentar campanhas desta natureza (Outubro Rosa ou Novembro Azul), também é o responsável pela efetividade da conscientização e fruição do direito à saúde pela sociedade? Portanto, conscientizar-se é necessário. E tratar-se por que é um direito.

Mais do que cores: são dados do ministério da saúde 

Segundo consta no site do Ministério da Saúde, o “Câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma”. Os tipos de câncer de mama e informações quanto a faixa etária mais comum de sofrer desse mal, além de constar em diversos portais na internet, não é o principal assunto deste artigo. Mas, para fins de alerta, vale o destaque para a informação da estatística referente ao ano de 2018, segundo o Ministério da Saúde, “foram estimados 59.700 novos casos de câncer de mama no Brasil”.

Em relação ao câncer de próstata, segundo dados do Ministério da Saúde, “serão 68.220 novos casos em 2018. Esses valores correspondem a um risco estimado de 66,12 casos novos a cada 100 mil homens, além de ser a segunda causa de morte por câncer em homens no Brasil, com mais de 14 mil óbitos”. São dados que servem para respaldar e validar a importância das campanhas, outubro rosa e novembro azul.

O Direto, o STF e a Saúde

Que o direito à vida e à saúde é constitucionalmente tutelada não resta dúvidas. Fica de indagação a respeito da efetividade da norma jurídica e sua concretude pragmática. A julgar pelo artigo 196, já se depreende se tratar de um serviço público essencial à sociedade, razão pela qual, é incabível que o Sistema Único de Saúde (SUS) não preste tal atendimento dentro dos ditames legais, nem tampouco pode o ente federativo mitigar e/ou limitar a forma pela qual o indivíduo usufruirá do direito tutelado na esfera constitucional. Não se trata apenas de uma mera previsão normativa de intensões moralmente aceitas. A concreção constitucional é um desafio a ser superado.

A partir do momento em que expressa o texto constitucional quanto ao direito à saúde, essa previsão deve extrapolar a expectativa e alcançar a esfera da aplicação e efetivação. Deve-se, ainda, deixar claro que a extensão do direito à saúde se dá sem prejuízo de outros direitos assegurados constitucionalmente. Dito de outra forma, a partir do momento em que se constrói meios para a efetividade da norma (art. 196, CF/88), qualquer tratamento desigual, no âmbito do SUS, é contrário à Constituição Federal.

Ocorre que pode remanescer dúvidas quanto a legitimidade passiva quando buscar a tutela jurisdicional em relação ao acesso à saúde. Porém, o Supremo Tribunal Federal – STF – já se posicionou a respeito. Em síntese, o amparo para se ter acesso ao direito à saúde se estende aos entes políticos, de modo que o jurisdicionado em alguma medida ter-se-á seu direito assistido.

Vale destacar que em alguns casos, inclusive, para aquele portador de doença grave, faz jus a atendimento mais particular, segundo sua necessidade. Isso vai além do internamento ou medicamentos, mas também ao fornecimento de fraldas descartáveis.

Assim, não é por falta de lei ou de divergência entre entendimentos jurisprudenciais ou algo que o valha. Por fim, as campanhas de conscientização permitem ampliar a compreensão daquelas duas cores – rosa ou azul – para, num primeiro momento, mostrar que o câncer não tem cor, não faz acepção de pessoas.

Por outro, o Direito também não tem cor, também não faz acepção de pessoas. Há previsão normativa e reiterados julgados da Suprema Corte de Justiça do Brasil que tutelam o direito à saúde e, por conseguinte, à vida digna.


 

Águas Ouro Fino e Hospital Santa Cruz realizam ação em apoio às pacientes que passam por tratamento do câncer

Os casos de câncer de mama são responsáveis por 25% de todos os casos de câncer em mulheres no Brasil. Só este ano, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), serão 59,7 mil novos diagnósticos. Por isso, o Outubro Rosa é um dos meses mais representativos dentro do calendário da saúde, época em que são realizadas grandes campanhas para destacar a importância dos exames preventivos e do acompanhamento médico periódico. Em 2019, além das ações tradicionais de conscientização, a Águas Ouro Fino e o Hospital Santa Cruz se uniram para apoiar pacientes que estão passando por tratamento e proporcionar um momento de contato com a natureza e alegria.

A ação foi realizada na Estância Hidromineral Ouro Fino que conta com mais de 6 milhões de m² e está inserida em um enorme cinturão verde de proteção ambiental. Acompanhadas pela equipe assistencial do Hospital Santa Cruz, cerca de 30 pacientes visitaram a sede da empresa em Campo Largo (PR) para uma tarde de atividades ao ar livre e contato com a natureza. Elas fizeram trilha, conheceram o mantenedouro de animais silvestres resgatados e visitaram a Cascata dos Amores. “Sempre procuramos motivar a prática de exercícios. Com o acompanhamento adequado, esse tipo de atividade ajuda na prevenção do câncer e também traz inúmeros benefícios durante o tratamento”, indicou o gerente médico do Hospital Santa Cruz, Dr. Rafael Moraes.

Ainda durante o passeio, as pacientes participaram de um café da tarde especial oferecido pela Ouro Fino. “É preciso ter muita força para vencer o câncer de mama. Por isso, como empresa, procuramos reforçar a rede de apoio às mulheres que lutam contra o câncer colocando nosso espaço à disposição e fazendo da luta delas, a nossa também”, contou a diretora da Águas Ouro Fino, Rosane Mocellin.

“Ao longo do tratamento, é natural ouvirmos muitas histórias e detalhes que que nos deixam para baixo. Então é preciso ter força e determinação para reagir, acreditar que tudo vai dar certo e vai ficar bem. Contar com o apoio da família e dos amigos é sempre fundamental”, destacou a recepcionista Marta Iracema Schlean, 49 anos, que recebeu o diagnóstico de câncer de mama no final do ano passado. “Ninguém quer ter câncer, mas se for pra ter, que se descubra cedo porque é uma corrida contra o tempo”, destacou ela durante a visita à Estância Hidromineral Ouro Fino. “O diagnóstico precoce é muito importante, porque quando é descoberto em estágio inicial, o índice de cura é superior a 90%”, completou o Dr. Rafael, lembrando que o autoexame também é um grande aliado.

Sino da Vitória

No Hospital Santa Cruz, toda vez que um paciente chega ao fim de um tratamento extenso, ele é convidado a tocar o sino da vitória instalado no saguão de entrada. A ação marca, simbolicamente, o fim do tratamento e o sucesso de uma longa caminhada que levou à vitória.


 

Exame personalizado é tendência no diagnóstico do câncer de mama

Não é mais novidade que, no Brasil, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, atrás apenas do tumor de pele não melanoma. Evidenciar esses dados é um dos objetivos da campanha Outubro Rosa, que também visa chamar a atenção da população para o diagnóstico precoce, por meio do autoexame.

Ao desconfiar de alguma alteração nos seios, o diagnóstico final deve ser realizado por meio de exames clínicos, que são cada vez mais personalizados e precisos. O procedimento imuno-histoquímico, por exemplo, é um estudo complementar aos exames convencionais que detecta o número de receptores do HER-2 nas células cancerígenas. O HER-2 é uma proteína que caracteriza um dos tipos de câncer de mama mais agressivos, como explica a médica patologista Drª Marina De Brot, da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), entidade que congrega os médicos que são especialistas no diagnóstico preciso do câncer e outras enfermidades.

“Existem categorias diferentes de câncer de mama e o tratamento é direcionado conforme o  subtipo. No caso do câncer de mama HER-2 positivo, o protocolo estabelece o tratamento com a medicação Trastuzumabe”, detalha Marina, que também é médica e pesquisadora no A.C. Camargo Cancer Center, em São Paulo (SP), um dos principais centros de diagnóstico, tratamento e estudo do câncer no mundo.
 
Ações em prol da agilidade do diagnóstico

O protocolo a que se refere foi implantado este ano. Para isso, a SBP atuou em conjunto com o Instituto Oncoguia para que o Ministério da Saúde emitisse o Ofício n° 322/2019, que garante maior agilidade para o tratamento dos cânceres de mama que tenham HER-2 positivo no exame imuno-histoquímico. Anteriormente, havia a exigência de um teste molecular confirmatório através do exame de hibridização in situ (entre eles, o FISH), aplicado para todos os casos de câncer de mama com resultado imuno-histoquímico positivo (três cruzes ou 3+) para HER-2, o que prolongava a espera para o início da terapia anti-HER2.

“Com muito tempo de espera, há redução na eficácia da terapia. A exigência do FISH para este grupo de pacientes é uma etapa a mais que prolonga desnecessariamente o início do tratamento, dificultando e algumas vezes privando as pacientes da terapia anti-HER2”, ressalta a médica patologista, que complementa: “O ideal é que o tratamento adjuvante comece até 60 dias depois de uma cirurgia para retirada do tumor”.

Ainda, de acordo com o médico patologista Dr. Clovis Klock, presidente da SBP e um dos responsáveis junto ao Ministério da Saúde pela implantação do novo protocolo, “no mundo todo, nos casos de câncer de mama em que o exame de imuno-histoquímica é positivo em três cruzes, não há indicação de confirmação pelo exame de FISH. A alteração da Diretriz Diagnóstica e Terapêutica do Câncer de Mama veio para facilitar o acesso de pacientes à terapia anti-HER2”.
 
Obstáculos no SUS

Mas o cenário para as mulheres que necessitam de um diagnóstico rápido do câncer de mama no SUS não é um dos mais otimistas. Isso porque, segundo relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), geralmente, há demora de cerca de 200 dias para se obter a confirmação de cânceres em geral, o equivalente a sete meses de espera, tempo que pode ser decisivo à vida das pacientes.

“Nos últimos anos, o governo tem tratado com descaso a Patologia, área da Medicina fundamental no diagnóstico do câncer e de outras doenças. Hoje, o valor pago por um exame anatomopatológico é de R$24,00, que não cobre nem o custo mínimo para a realização de um procedimento. Por isso, a grande maioria dos serviços privados não quer mais atender o SUS para a realização de exames. Além disso, os serviços públicos estão na sua grande maioria sucateados”, afirma o presidente da SBP. Em 2016, uma das iniciativas da entidade foi protocolar no Ministério da Saúde uma proposta semelhante à do TCU.

Buscando melhorar esse panorama, a partir do documento divulgado em agosto, o TCU também determinou que o Ministério da Saúde apresentasse, em até 90 dias, “um plano de ação contendo, no mínimo, as medidas a serem adotadas, os responsáveis pelas ações e o prazo para implementação, ou, se for o caso, a justificativa para a sua não implementação”.
 
Clube da Mama

Outra iniciativa da SBP para discutir a agilidade no diagnóstico e encaminhamento para tratamento de pacientes com câncer de mama foi a criação do Clube da Mama, ação que promove encontros de especialistas em prol da disseminação de informações sobre o diagnóstico e o tratamento dessa doença que afeta quase 60 mil mulheres no Brasil todos os anos, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Atualmente, o grupo conta com mais de 400 membros na rede social Telegram.

“Seja durante reuniões presenciais ou através de atividades online, os patologistas participantes do Clube discutem sobre os desafios no diagnóstico de casos difíceis ou raros, compartilham experiências e trocam referências bibliográficas. Além disso, a SBP está sempre promovendo cursos, tutoriais e palestras para o aprimoramento de seus associados, tanto na patologia mamária como em outras áreas”, conclui Marina, uma das coordenadoras do grupo.


 

Inscrição para mamografia gratuita em São Paulo

A Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), responsável por gerir sistemas de diagnóstico por imagem na rede pública de saúde, oferece mais de 400 exames de mamografia gratuitos, em parceria com a ONG Américas Amigas. Os exames serão realizados de 21 a 26 de outubro, no Centro Empresarial de São Paulo (Cenesp). A ação faz parte da campanha Outubro Rosa, com o objetivo principal de alertar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.

Para participar, as mulheres precisam ter pelo menos 40 anos, se cadastrar previamente no site www.americasamigas.org.br a partir de 16 de outubro, e comparecer no dia e horário agendados, com RG e carteirinha do Sistema Único de Saúde (SUS). O resultado do exame será disponibilizado na mesma data. Em caso de necessidade indicada pelo médico de plantão, serão oferecidos exames complementares como ultrassonografia de mamas e encaminhamento para biópsia. A paciente que tiver diagnóstico positivo para câncer receberá encaminhamento médico e agendamento para atendimento em unidade da rede pública de São Paulo.

Para Cristiane Claro, coordenadora de relacionamentos institucionais da FIDI, a campanha tem o intuito de conscientizar as pacientes quanto à importância da prevenção ao câncer de mama. “O Outubro Rosa é mais um mês de alerta à doença, em que temos a oportunidade de mobilizar, articular, capacitar e dialogar sobre um assunto tão sério. Isso nos ajudará a levar a mensagem da importância do diagnóstico precoce ainda mais longe”, observa.

Além disso, a Fidi também distribuirá folders com informações, mitos e verdades sobre a mamografia em suas 85 unidades de São Paulo e Goiás.

Câncer de Mama

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), este é o tipo da doença mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, correspondendo a cerca de 25% dos casos novos a cada ano no mundo. No Brasil, esse percentual é de 29%.

Para 2018, eram esperados mais de 59 mil novos casos da doença no País. Ainda segundo o Instituto, o câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.

A Dra. Vivian Milani, radiologista da FIDI, explica que mesmo com frequentes campanhas de conscientização ainda existem muitas dúvidas sobre o tema. “O combate à doença começa com a informação. Ainda é muito comum as mulheres desconhecerem o fator genético, a realização dos exames periódicos a partir dos 40 anos de idade e a importância do autoexame, por exemplo”, reforça.

Corrida e caminhada em prol do Outubro Rosa

O Centro Empresarial de São Paulo (Cenesp) está com inscrições abertas para a 2ª Corrida e Caminhada em prol do Outubro Rosa. A corrida será em 26 de outubro, às 18h30, no próprio complexo empresarial e a FIDI é um dos principais patrocinadores do evento.

A corrida será disputada nas categorias individuais masculino feminino, com percurso de 4 km e 8 km. A caminhada será de 4 km. A inscrição do kit básico, a partir de R$ 79,99, inclui camiseta especial em tecido tecnológico, que fornece proteção aos raios solares e hidratação da pele, sacochila, lenço para cabelo, chip, número de peito e medalha finisher.  Já o kit premium, por R$ 109,99, inclui, além destes itens, uma toalha e uma ecobag. Há, também, um kit kids por R$ 59,90.

Mais informações sobre as inscrições e retiradas de kit podem ser obtidas em: www.cenesprun.com.br.


 

Palestra emociona participantes do Outubro Rosa

Nessa terça-feira, dia 15, o Hospital Universitário promoveu uma ação de conscientização do câncer de mama. Cerca de 350 pessoas entre colaboradores, médicos, residentes e convidados participaram da palestra “Se toca, menina” com a digital influencer Adriana Felix.

Antes da palestra, o Professor e Titular do Departamento de Ginecologia da Faculdade de Medicina de Jundiai e Presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia do Estado de São Paulo, o ginecologista e mastologista, Dr João Bosco, falou o quanto é importante lembrar do câncer de mama não só no mês de Outubro, mas sim o ano inteiro. “O diagnóstico precoce continua sendo a grande arma. A mulher tem que fazer sempre seu exame de rotina junto com a mamografia”, ressalta ele.

Segundo Dra. Erika Pimenta de Padua Mayer, referencia técnica em ginecologia do município e que participou do evento representando o gestor de saúde Tiago Texera, a grande tarefa é trazer a mulher que não procura pela assistência para realizar o exame. “Estão sobrando mamografias no sistema municipal”, faz um alerta.

O momento mais esperado foi a palestra com Adriana Felix que foi diagnostica com câncer de mama aos 34 anos, fez o tratamento pelo SUS, passou com o Dr João Bosco e  pode contar sobre sua experiência para os presentes. “Sou um exemplo vivo que o SUS funciona e que o atendimento humanizado, como foi o que eu recebi aqui no Hu, marcam muito e ajudam nesse processo todo”, explica ela.

A palestra emocionou todos os presentes e deixou o seu recado. “O nome da palestra “Se toca, menina” não é só referente ao ato de se tocar para saber se existem nódulos nas mamas, mas sim para as pessoas acordarem e valorizarem a vida e as pequenas coisas”, reforça Adriana.

A palestra trouxe o outro lado para os diversos profissionais da saúde que ali estavam como é o caso da chefe de enfermagem, Cibele Ertl, 16 anos no HU. “É uma realidade que a gente não conhece, saber como é o sentimento e como foi sua vitória me emocionou muito”, comenta ela.

Após a palestra foi servido um coffee e distribuído brigadeiro gourmet. A próxima ação consiste em trazer histórias dos próprios colaboradores da Instituição que passaram pela doença.


 

Me.Linda faz dia de beleza para pacientes do São Vicente

Nesta quinta-feira, 17, a partir das 9h30, as pacientes em tratamento no setor de Radioterapia do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV) receberão a equipe da loja Me.Linda, que trabalha com produtos de cosméticos e perfumaria. As experts irão ensinar as pacientes a cuidar da pele, fazer maquiagem e darão muitas dicas de beleza.

A ação faz parte das atividades relacionadas ao “Outubro Rosa”, mês de combate e prevenção ao câncer de mama e, mais recentemente, câncer de colo do útero.

Em clima de descontração e amizade, a atividade será realizada em local totalmente preparado e decorado pelas funcionárias da Radioterapia com muito amor e carinho. O dia de beleza vai até às 15h. Para participar, basta a paciente chegar com meia hora de antecedência do horário do tratamento ou passar pela sessão de beleza depois de realizá-lo.


 

Câncer de mama é discutido no Huapa

O Hospital Estadual de Urgências de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Huapa) recebeu nas tardes dos dias 14 e 15 de outubro, palestras sobre o câncer de mama, ministradas pela enfermeira do trabalho da Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde (Spais), da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Nara Borges. A exposição foi realizada em alusão à campanha do Outubro Rosa, que destaca a importância da prevenção e diagnóstico precoce da doença, que pode atingir homens e mulheres.

Com os colaboradores reunidos no corredor do centro cirúrgico da unidade, a enfermeira falou sobre a história da doença, tipos de procedimentos cirúrgicos, predisposição do câncer de mama e a expectativa da doença para o ano de 2019. “59.700 novos casos surgirão esse ano e, destes, 14.388 evoluirão para o óbito, atingindo 14.206 mulheres e 181 homens. Portanto, é preciso ter atenção nos sinais que o seu corpo está emitindo para não ser pego de surpresa”, alertou Nara. Em seguida, a profissional falou sobre os fatores de risco que agravam o desenvolvimento do câncer e ensinou, de forma extrovertida, como fazer o auto-exame das mamas.

A diretora geral da unidade, Mara de Souza, aproveitou a oportunidade para encorajar todos os presentes a sempre estarem atentos à saúde e procurarem auxílio médico, quando houver necessidade. “Vocês não precisam ter receio de se tocarem. A prevenção é sempre o melhor caminho para sua saúde”, frisou.


 

Oficina nutricional encerra as atividades do Outubro Rosa para pacientes oncológicos no Hospital Unimed Volta Redonda

A campanha Outubro Rosa chama a atenção para o diagnóstico precoce e o tratamento do câncer de mama e de colo de útero. Por conta disso, o Hospital Unimed Volta Redonda programou uma série de atividades neste mês. Entre elas estão a tematização das instalações da unidade hospitalar e laboratórios com iluminação cor-de-rosa, conscientização e prevenção, além de ações de hospitalidade e humanização.

Na terça-feira (15), aconteceu a oficina de nutrição Sabores e Aromas no refeitório do hospital voltada para as pacientes da oncologia. Enjoo e falta de apetite são sintomas comuns durante o tratamento. Também é normal apresentar dúvidas sobre alimentação nessa fase. A oficina surgiu como uma forma de promover troca de experiências entre as mulheres, dar dicas sobre manipulação e higienização dos alimentos, além de ensinar o passo a passo de receitas nutritivas e suplementadas: pão de queijo de batata boce; suco de limão com inhame; creminho de chocolate e sacolé de frutas nutritivo.

As participantes receberam um avental personalizado, além de cartilha de orientação nutricional, temperos naturais para os alimentos em casa e a descrição das receitas preparadas durante a oficina. Em tratamento na unidade hospitalar desde o ano passado, Josyane Bastos de Oliveira Lima foi a primeira a reforçar o time da nutrição no comando da cozinha.

“Eu sempre gostei muito de cozinhar em casa, mas acabei perdendo o ânimo. Aqui foi estimulante! A oficina foi superinteressante. Só tenho a agradecer por esse momento de confraternização, no qual pudemos passar nossas experiências umas para as outras”, disse Josyane.

Maquiagem e alongamento

Ainda neste mês, outras atividades marcaram as ações de Outubro Rosa. O setor de oncologia recebeu a visita uma maquiadora para uma manhã dedicada à beleza. A atividade foi aprovada pela paciente Lucimar Rocha, que, aos cuidados da profissional, pôde relembrar os tempos que trabalhava como modelo. “Eu adorei, foi maravilhoso. A autoestima melhora muito, ficar bonita é bom, é gratificante”, contou Lucimar. Como a quimioterapia altera a sensibilidade dos pacientes, os fisioterapeutas do Hospital fizeram alongamento, deram orientações de exercícios para aliviar a dor e para relaxamento muscular, além de aplicação da técnica conhecida como linfotape para redução de edemas e dores.

Painel Interativo

Os Hospitais da Unimed Volta Redonda e Unidade Litoral, em Angra dos Reis, receberam painéis interativos onde clientes e colaboradores pintaram as mãos com tinta cor-de-rosa e puderam deixar sua marca. Houve também uma sensibilização com os pacientes e conscientização sobre o Outubro Rosa.

Colaboradoras

Ações de prevenção e conscientização também estão previstas para as colaboradoras da Unimed Volta Redonda e da Unidade Litoral. Consultas médicas, palestras e rodas de conversas estão entre as atividades que serão realizadas durante o mês de outubro.

Exposição

A partir de 21 de outubro a recepção principal do Hospital da Unimed Volta Redonda vai receber a exposição fotográfica Mulheres Incríveis-Outubro Rosa que retrata exemplos de força e superação de pacientes na luta contra o câncer.


 

No São Vicente ação especial renova a autoestima de pacientes oncológicas

As acompanhantes e pacientes da Radioterapia do Hospital São Vicente de Paulo (HSV) foram recebidas com uma grande surpresa na manhã desta quinta-feira, 17 de outubro. A equipe da loja Me.linda preparou uma oficina de maquiagem para integrar as ações do “Outubro Rosa”. A iniciativa emocionou as participantes.

“Comecei o tratamento de câncer de colo de útero agora e fiquei surpreendida com o evento, me senti muito acolhida. A equipe da Radioterapia sempre foi muito carinhosa comigo e com os outros pacientes. Agradeço também às meninas que doaram um pouco do tempo delas para fazer isso por nós. Hoje, depois de fazer uma maquiagem pela primeira vez, me sinto feliz e realizada”, conta a paciente Adriana Aparecida da Silva.

Formado por quatro voluntárias, a responsável pela ação, Victoria Cremonesi Giraldelli do departamento de relações publicas da Me.linda, explica que o objetivo é chamar atenção para a prevenção ao câncer de mama. “Esse é o segundo ano em que trazemos essa atividade para o hospital. A intenção é conscientizar a população sobre a importância dos exames preventivos, mas também melhorar a auto-estima de pacientes que já se tratam. Fico feliz em poder continuar com esse evento e de ver o resultado positivo que ele traz”.

A fim de homenagear ainda mais as pacientes em tratamento, a colaboradora de oncologia, Mariana Paziani, proporcionou sessões de massagem nos pés para as participantes. “Mesmo de férias eu gostaria de fazer isso pelos pacientes, por isso me voluntariei hoje. É muito gratificante. São pessoas que nos mimam muito e agora é nossa vez de mimá-los”, brinca.

“Estou acompanhando meu marido que está tratando um câncer de próstata. Achei uma atitude linda das duas instituições. Decidi fazer a massagem e adorei, me sinto mais relaxada”, disse Ruth Bush dos Santos, acompanhante.


 

Cuidados paliativos levam qualidade de vida e alívio de dor a pacientes com câncer de mama

Ajudar a viver bem é o propósito da área de Cuidados Paliativos, um conjunto de práticas na área da saúde que busca proteger as pessoas do sofrimento trazido por doenças difíceis e que ameaçam a vida. Uma delas é o câncer de mama que, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), representa 29,5% da incidência da doença no país entre as mulheres e quase 60 mil novos casos ao ano. Neste mês de conscientização, conhecido como Outubro Rosa, esse tipo de ação mostra-se como aliada na luta contra a doença.

A área de Cuidados Paliativos atua no “Conceito de Dor Total”, contemplando as dores física, emocional, social e/ou espiritual em pacientes na fase final de vida ou em situação de dor e sofrimento em quaisquer estágios da doença, de acordo com a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em pacientes com câncer de mama, por exemplo, a área atua nos casos de evidências metastáticas e com quem passou por mastectomia (retirada da mama), momento em que vários sentimentos aparecem, como medo, revolta, incertezas, negação e, até mesmo, a depressão. Dessa forma, o suporte psicológico é fundamental para trabalhar a adaptação ao tratamento e suas consequências, assim como os familiares.

No Brasil, esse conceito está ampliando. O Atlas Global de Cuidados Paliativos, da OMS, classificou o País no nível 3A, numa escala de 1 a 4. Uma das instituições que realiza esse trabalho no País é o Hospital Santa Paula,  referência em humanização e acolhimento do paciente. A Equipe de Controle de Sintomas e Cuidados Paliativos (ECSCP), que iniciou em 2018, atende pacientes oncológicos (60%) e de múltiplas comorbidades (40%).

“Todo o atendimento é focado em trazer alívio da dor e aumentar a qualidade de vida do paciente. As ações incluem medidas terapêuticas para o controle dos sintomas físicos, intervenções psicoterapêuticas e apoio espiritual ao paciente que demanda um ritual de fé. Para os familiares, há apoio social e psicológico, além de abordagens frequentes sobre o enfrentamento da finitude e luto. Sabemos que a descoberta e o tratamento do câncer de mama são momentos de sofrimento e aflição, então reforçamos o cuidado durante todo o processo”, destaca Milena Reis, médica paliativista e coordenadora da área no Hospital Santa Paula.

Além dos cuidados paliativos, o Instituto de Oncologia Santa Paula (IOSP) possui uma ampla rede de cuidados para pacientes diagnosticados com câncer de mama. A rede social Coneccte, lançada em 2014, promove a troca de experiências entre pacientes oncológicos e familiares. Conta ainda com um suporte de informações sobre câncer, como o Blog dos Médicos e o Blog do IOSP, que possui conteúdo especializado para informar e esclarecer dúvidas.

Outro projeto do Hospital é o Lenços que Unem, que conecta pessoas que desejam doar lenços àquelas que desejam receber. Os lenços recebidos são cadastrados e armazenados no IOSP e todas as peças são higienizadas e colocadas em embalagens individuais. A distribuição é feita via correio e atende mulheres de todas as localidades. Desde o início do projeto, foram arrecadados mais de 40 mil lenços e doados mais de 30 mil para pessoas físicas, ONGs e instituição oncológicas.

O Hospital Santa Paula disponibiliza ainda em suas instalações um sino dourado onde cada paciente que conclui o tratamento oncológico é convidado a batê-lo por três vezes para fazer o som ecoar pelo prédio. A ação foi inspirada no hospital MD Anderson Câncer Center, da Universidade do Texas, nos EUA, e reforça a proposta de atendimento humanizado aos pacientes e acompanhantes.

Com o aumento do atendimento de pacientes com câncer de mama no Hospital Santa Paula, o que se deve ao reconhecimento da instituição como referência em oncologia, a instituição investiu em tecnologia de ponta. Um exemplo disso a aquisição recente em um equipamento para radioterapia, que reduziu o tempo de cada sessão em 20% e proporcionou agendamentos mais rápidos aos pacientes.


 

Voluntárias ensinam pacientes a fazer turbantes

A equipe do Instituto de Oncologia Marcello Fanelli, realizou na tarde de hoje, 21 de outubro, uma oficina de turbante para acompanhantes e pacientes oncológicas da Quimioterapia do Hospital São Vicente de Paulo (HSV). A ação faz parte da campanha “Outubro Rosa”, responsável pela conscientização e prevenção do câncer de mama.

As voluntárias da organização Onyx Jamaican Preta Eu ensinaram várias técnicas de amarração do turbante, além de mostrarem que é possível fazer um lenço com uma camiseta antiga ou um batom com sombra e hidratante labial. A iniciativa tem como objetivo restaurar a autoestima da mulher e mostrar que é possível fazer uso dos adereços com pouco investimento.

“Nós promovemos diversos eventos voltados ao empoderamento da mulher e este é o segundo ano em que temos a oportunidade de atuar na campanha “Outubro Rosa”. A iniciativa surgiu por meio de um caso da doença que tive na família. Fiquei muito sensibilizada e como já fazíamos as oficinas decidimos iniciar as ações voltadas à causa”, explica a representante da Preta Eu, Silvia Donizeti Marcelino.

A paciente Marcela Lilian Fernandes, de 38 anos, conta que descobriu o câncer de mama durante um procedimento estético. “A profissional sentiu que a região dos seios estava enrijecida e me orientou a procurar um médico. Não tinha costume de fazer o auto-exame e nunca imaginei que isso fosse acontecer comigo, sendo tão jovem. Confesso que surtei e foi muito difícil. Com o tempo fui me acalmando e estou em tratamento na quimioterapia desde janeiro deste ano. Eu adorei a oficina e o ato me ajuda bastante no processo de aceitação”.

Nesta terça-feira, dia 22, a oficina de turbantes continua, desta vez com a professora Letícia, das 14h às 16h30. Pacientes e acompanhantes que tiverem interesse em participar, é só comparecer à sala de espera da Quimioterapia.


 

Caxias D’Or vai realizar cerca de 50 mamografias gratuitas

Para comemorar o Outubro Rosa, o Caxias D’Or está realizando uma ação em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Caxias. De 23 a 31 de outubro, cerca de 50 mulheres irão fazer a mamografia gratuitamente no Centro de Saúde da Mulher do hospital, localizado na Av. Marechal Floriano, 95, Jardim 25 de Agosto. “Com essa ação, queremos alertar sobre a importância das mulheres realizarem a mamografia periodicamente. É um exame muito importante para a saúde delas. Por meio dele é possível detectar e diagnosticar precocemente o câncer de mama”, explica o diretor executivo do hospital, Bruno Claudio Queiroz.

Bruno observa que desde a fundação, em 2013, o Caxias D’Or tem o compromisso de desenvolver iniciativas voltadas à população do município. Ele cita como exemplo o curso gratuito de gestantes, que acontece mensalmente e que reúne especialistas da maternidade do hospital para esclarecer dúvidas e dar orientações fundamentais para uma gestação segura.

O câncer de mama é o segundo tumor mais frequente no mundo e o que tem maior incidência nas mulheres, havendo a estimativa de, somente no Brasil, 60.000 novos casos por ano. Justamente para ajudar a mudar esse cenário.

No caso do mês de outubro, já é tradição da Rede D’Or São Luiz desenvolver ações de conscientização da mulher contra o câncer de mama. A ação do Caxias D’Or em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde se insere no conceito da campanha deste ano da Rede “O Risco é Certo. O Câncer Não”. Justamente para mostrar que toda mulher pode apresentar o risco de desenvolver o câncer de mama, mas a realização da mamografia permite diagnosticar o tumor precocemente, aumentando as chances de cura. Se diagnosticado no estágio inicial, a chance de sucesso do tratamento é de 95%.


 

Outubro Rosa alerta para prevenção e suporte emocional

Outubro Rosa é uma campanha anual realizada mundialmente com a intenção de alertar a sociedade sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama. Esse tipo de câncer é o segundo que mais acomete mulheres no Brasil, atrás apenas do câncer de pele não melanoma, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), que estima uma previsão de 59.700 novos casos da doença no país em 2019. A mobilização visa também a disseminação de dados preventivos e ressalta a importância da atenção com a saúde e a garantia de um tratamento de qualidade.

Tratando-se de prevenção e promoção à saúde, a especialidade conhecida como Medicina da Família é considerada a melhor forma de evitar qualquer tipo de problema mais grave. “Trata-se de uma especialidade médica que se define por pessoas e não por doenças ou partes do corpo. Qualquer problema de um indivíduo é um problema da responsabilidade de seu médico de família, que conhece e acompanha o paciente como um todo e por toda a vida. Esse modelo mostra-se mais eficiente para a saúde das pessoas, pois significa ter um médico pessoal especialista em você, que responderá eficientemente e prontamente a maioria de suas necessidades de forma personalizada, eficaz e, sobretudo, segura.”, explica Dr. José Valladão, Vice-Presidente Médico da Amparo Saúde , a primeira rede privada e independente de centros de atenção primária à saúde (APS) no Brasil.

Em consonância com o que a APS promove, o Outubro Rosa joga luz sobre a importância de um acompanhamento médico constante na prevenção do câncer de mama, indo além do autoexame. O diagnóstico precoce da doença possibilita 95% de chance de cura e contar com a assistência contínua de um especialista em você, o médico de família, que auxilia nesse diagnóstico e mais ainda em sua prevenção, é um privilégio. “O médico da família considera todos os encontros com seus pacientes como uma oportunidade de prevenção e promoção da saúde, buscando atuar antes mesmos que a doença ocorra e a evitando. E, em casos específicos, te encaminhará prontamente ao especialista mais adequado, evitando que você passe por uma série de médicos, exames e tratamentos desnecessariamente, tratando o seu problema no momento e na medida corretos, evitando que ele se complique.”, esclarece Valladão.

Na questão de direito a atendimento médico de qualidade, a Organização Mundial da Saúde (OMS) detectou que uma das 10 principais ameaças à saúde global em 2019 é a falta de acesso à atenção primária (APS), que consiste na Medicina da Família. Com isso, foi constatado que mais de 85% dos processos saúde-doença podem ser abordados e melhor gerenciados na atenção primária, com o médico de família. Ou seja: esses médicos podem resolver quase todos os casos no consultório, sem necessidade de exames excessivos e idas desnecessárias a dezenas de especialistas e ao Pronto Socorro.

Além disso, o Vice-Presidente Médico da Amparo aponta as principais recomendações para esse mês de conscientização à mulher: Manter uma rotina de hábitos saudáveis através de evitar ou cessar alcoolismo e tabagismo, ter uma alimentação saudável e praticar atividade física regular; Acompanhar o peso e a pressão arterial; Realizar exames de sangue periodicamente (conforme perfil); Coletar Papanicolaou (entre 25 e 69 anos) a cada três anos após exames iniciais normais; Realizar Mamografia de rastreamento (entre 50 e 69 anos) a cada dois anos. Por fim, o especialista aponta: “É importante ressaltar que não devemos nos atentar ao tema apenas em outubro. Isso deve ser algo contínuo na vida de toda mulher. Quanto antes for identificado qualquer problema, maiores as chances de uma cura rápida sem mais complicações”, alerta.


 

Pacientes fazem as unhas e são maquiadas em ação pelo Outubro Rosa

As pacientes do Hospital Santa Isabel receberam a visita de maquiadoras e manicures num Dia de Beleza alusivo ao Outubro Rosa. A ação contemplou pacientes internadas nas unidades Nossa Senhora das Graças e Santa Isabel. Uma equipe, formada por colaboradores de ambos os setores, abordou as pacientes e acompanhantes mulheres na tarde desta segunda-feira, a fim de conscientizar sobre o autoexame e os cuidados para prevenir o Câncer de Mama.

De acordo com a Doutora Gabrielly Nora, Médica do Corpo Clínico do Hospital Santa Isabel, o autoexame deve ser feito todo ano. Segundo ela, “a adoção de hábitos saudáveis, como evitar o cigarro e a bebida alcoólica, além de realizar atividades físicas, é uma das alternativas para evitar o surgimento do câncer. Mulheres que já tiveram casos na família estão mais sujeitas à doença”.

A iniciativa surgiu dos próprios profissionais das unidades Nossa Senhora das Graças e Santa Isabel. Segundo a Enfermeira Ana Beatriz Leandro, “é uma forma de conscientizar e trazer esse momento especial para as pacientes. Elas se sentem mais amadas e motivadas com os cuidados”. A ação contou com o apoio voluntário da Enfermeira Larissa Caroline de Almeida, que trabalha no turno da noite, mas veio participar da ação, maquiando as pacientes e acompanhantes. O Salão de Beleza Ivanor Cabeleireiro, à convite da Enfermeira Priscila Martins Skrepitz, do Centro Cirúrgico, também apoiou o Dia de Beleza, disponibilizando manicures.


 

Sessão de maquiagem alegra manhã de pacientes de Quimioterapia no São Vicente

Para dar continuidade à série de ações voltadas à campanha “Outubro Rosa”, o Hospital São Vicente de Paulo (HSV) em parceria com o Instituto de Oncologia Marcello Fanelli, tem realizado nas manhãs desta semana sessões de maquiagem e cuidados de beleza com uma consultora da marca Maky Kay. A ação vai até dia 25 de outubro. Para as pacientes interessadas em participar, basta comparecer na sala de espera da Quimioterapia, no horário das 9h às 11h30.

Quem ficou encantada com a iniciativa foi a Maria de Lourdes Rodrigues, que trata um tumor no reto desde julho do ano passado. “Já fiz a cirurgia mas ainda assim precisei fazer a quimioterapia. Também participei da oficina de turbantes e estou encantada desde ontem com o carinho que estamos recebendo. Só tenho que agradecer a Deus e a vocês”.

Já a consultora da Mary Kay, Dilma Magalhães, se emociona ao falar do trabalho voluntário que desenvolve. “Eu já fiz e faço trabalhos como esse em empresas, mas é a primeira vez em um hospital. É um prazer estar aqui e poder conhecer tantas pessoas incríveis, com histórias de luta diferentes. É um aprendizado e uma inspiração”.

Até o final da semana as pacientes também poderão participar de procedimentos de reflexologia, prática terapêutica alternativa que consiste na aplicação de pressão nos pés e nas mãos de forma a produzir efeito em outra parte do corpo, e auricoloterapia, uma técnica de acupuntura indicada para o tratamento de dor aguda e crônica.


 

A Beneficência Portuguesa de São Paulo realiza oficina de turbantes africanos

Com o intuito de melhorar a autoestima das mulheres e reforçar a importância da valorização da autoimagem e de pensamentos positivos, a BP — A Beneficência Portuguesa de São Paulo promove na próxima segunda-feira, 28 de outubro, uma oficina de turbantes africanos em dois endereços da instituição, a Unidade Paulista e a Unidade BP Mirante. A aula, idealizada pelo hematologista da BP José Ulysses Amigo Filho, será ministrada por Penha Crispim, professora de turbantes.

Para os africanos, a cabeça é a responsável pela cura de todos os problemas da existência e deve ser respeitada e enfeitada. Para esse povo, o turbante é uma forma de proteção, respeito e arte, elaborado com grande variedade de cores e estampas. Além disso, dentro da filosofia de vida iorubá, a cabeça é sagrada por ser onde surgem todas as transformações da vida e ela deve estar protegida, além de ser valorizada com adereços e bons pensamentos.

A oficina é aberta ao público geral e não apenas para quem está enfrentando a doença, uma vez que visa englobar a rede de apoio de pacientes oncológicos. A ideia é que eles aprendam a técnica, se divirtam e passem o conteúdo adiante. Os participantes ganharão os turbantes que fizerem na ocasião e poderão acessar o material completo com a história e contexto dos turbantes.


 

Outubro Rosa: um compromisso com a saúde da mulher

Lidiane Cristina Nitsche é médica com especialização em geriatria e medicina paliativa, mãe de gêmeos, atua no Serviço de Atenção Domiciliar da Unimed Blumenau e no setor de oncologia do Hospital Santa Catarina de Blumenau. Aos 35 anos, foi diagnosticada com câncer de mama de maneira aleatória, com o autoexame. “Palpei uma nodulação em uma das mamas e naquela mesma semana já fiz todos os exames indicados. Dez dias depois recebi o diagnóstico e eu estava com câncer de mama”, conta.

Ela lembra que sendo médica, ou não, a ansiedade por uma resposta pelo resultado do exame é inerente. “Ser médico nessas horas têm os seus dois lados: o negativo por enxergar todos os cenários, inclusive os mais sombrios, e o positivo, por ter o conhecimento técnico de que a taxa de cura supera os 95% quando o diagnóstico é precoce”.

“O momento do diagnóstico foi muito impactante para mim, mas aos poucos as coisas foram fluindo e passei a enxergar a doença como uma oportunidade de crescimento pessoal, profissional e espiritual. Hoje, posso afirmar que meu olhar é ainda mais empático e entregue aos meus pacientes, pois eu sei o que de fato eles sentem com o diagnóstico da doença”, conta.

Ela reforça que além das medidas preventivas como alimentação adequada, atividade física e controle do peso, o autoexame das mamas associado aos exames de rastreio (mamografia e/ou ultrassom das mamas) são de extrema importância para o diagnóstico precoce e melhores perspectivas de tratamento.

Lidiane se emociona ao contar que já se passaram cinco meses desde o momento do diagnóstico e que mesmo tratando a doença leva uma vida absolutamente normal. Ela passou por cirurgia, 16 sessões de quimioterapia e agora se prepara para as radioterapias. “É claro que tratar um câncer não é algo absolutamente isento de desconfortos, mas sigo ativa, trabalho normalmente, cuido dos meus filhos e pratico atividade física diária, isso ajuda a controlar os sintomas de cansaço da quimioterapia. É possível fazer o tratamento oncológico e ter qualidade de vida com total sensação de bem-estar e, para isso, o acompanhamento com equipe multiprofissional é fundamental: psicologia, nutricionista e demais profissionais da equipe”.

A história de Lidiane Cristina Nitsche está registrada em vídeo em uma campanha de prevenção da Unimed Blumenau que visa estimular os cuidados com a saúde, qualidade de vida e principalmente inspirar outras mulheres a realizarem o autoexame e buscarem os exames necessários para o diagnóstico e prevenção de doenças.

O câncer de mama

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, respondendo por cerca de 28% dos casos novos de cânceres em mulheres. Relativamente raro antes dos 35 anos de idade, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. Para o ano de 2018, foram estimados 59.700 novos casos de câncer de mama no Brasil.

Em 20 anos, as mortes por câncer de mama cresceram 158% em Santa Catarina. Apenas em 2019 o Instituto Nacional do Câncer estima 2.190 diagnósticos no Estado. De acordo com a médica clínica, geriatra e paliativista cooperada à Unimed Blumenau, Lidiane Cristina Nitsche, “muitos desses dados se dão por falta do diagnóstico precoce, e ele é fundamental para aumentar as taxas de sobrevida, tanto que as campanhas de Outubro Rosa tem mudado muito a questão do foco apenas na prevenção e enfatizado também o diagnóstico precoce”.

A médica explica que a doença não é totalmente prevenível por ser multifatorial e envolve fatores não modificáveis como os genéticos, nuliparidade (mulheres que não tiveram filhos), idade acima dos 50 anos, mulheres que não amamentaram e as que tiveram a primeira menstruação antes dos 12 anos.  Dentre os fatores modificáveis, inclui-se:

Alimentar-se de forma saudável;
Manter o peso corporal adequado;
Fazer atividade física regularmente;
Evitar consumo de bebidas alcoólicas em excesso.

O autoexame

O autoexame é indicado para mulheres a partir dos 20 anos de idade. Após os 40, todas devem realizar anualmente a mamografia. De acordo com a OMS, o câncer de mama é mais comum em mulheres entre 45 e 55 anos, mas em todas as faixas etárias podem aparecer nódulos benignos, que também precisam de atenção.

“O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais na maior parte dos casos, aumentando, assim, as possibilidades de tratamento curativo. Na década de 80 recomendava-se o autoexame apenas após o período menstrual. Agora é indicado que a mulher realize a autopalpação/observação das mamas de forma aleatória sempre que se sentir confortável. “Nós conhecemos nosso corpo melhor do que ninguém, então ao observar alguma alteração diante do espelho ou à palpação (nódulos; textura da pele, saída de secreção pelo bico do seio, coloração diferente, dor, inversão do mamilo e assimetria) procure seu médico de confiança para fazer os exame necessários”, explica Lidiane.

Programa de Rastreamento Mamográfico Unimed Blumenau

O Programa de Rastreamento Mamográfico da Unimed Blumenau existe desde 2007 para promoção da Saúde da Mulher. Por meio desta iniciativa, clientes, colaboradoras e esposas de colaboradores, de 39 a 70 anos, podem solicitar ou receber em casa anualmente uma guia gratuita para o exame de mamografia. Para realizar o exame, basta solicitar com o Serviço de Atenção à Saúde, pelo telefone (47) 3331-8780, a guia de mamografia e agendar o procedimento em uma das clínicas conveniadas.


 

8 milhões de mulheres em idade de risco de câncer moram em cidade sem mamógrafo

Com mais de 5.800 mamógrafos distribuídos por todos os estados, o País conta atualmente com aparelhos de sobra para atender a toda a população. Apesar disso, dados do Ministério da Saúde mostram que apenas 22% dos municípios brasileiros possuem pelo menos um mamógrafo em uso. Além disso, enquanto em algumas cidades a capacidade de produção de exames chega a ser 55 vezes superior à necessidade, outras não chegam a oferecer número mínimo necessário. A análise é da Exceed Americas, consultoria especializada em análise de dados de saúde e Business Intelligence, que no Outubro Rosa se dedicou a destrinchar as informações da infraestrutura de prevenção ao câncer de mama.

A demanda anual por mamografias – considerando a realização de pelo menos um exame para 20% das mulheres com 40 a 49 anos de idade  e 60% com 50 anos ou mais– é de aproximadamente 14,5 milhões. De acordo com os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde, cada um dos 5.807 aparelhos em uso no País tem potencial para realizar até 6.758 exames ao ano. A partir disto, a Exceed estimou que a capacidade de produção destes equipamentos esteja próximo de 39,3 milhões, isto é, 2,7 vezes a necessidade de mamografias da população feminina da faixa etária de maior risco (NM). Clique aqui para acessar os dados completos do estudo e navegar pelo dashboard exclusivo Outubro Rosa.

Apesar deste cenário nacional, o acesso aos exames de mamografia ainda é um desafio quando se avalia a desigualdade na oferta de aparelhos e acesso aos exames em cada um dos estados. No Mato Grosso, por exemplo, o potencial de atendimento dos 107 mamógrafos em uso no estado é 3,9 vezes a necessidade do local. Já no estado de Roraima,  cinco aparelhos estão disponíveis para atender a um público alvo estimado em 20,6 mil mulheres que precisariam realizar o exame ao longo de um ano. Ao aplicar o potencial de atendimento dos municípios no mapa do Brasil, é possível verificar a gravidade do problema da distribuição de mamógrafos

“Em um país continental como o nosso, é imprescindível que o Poder Público faça um mapeamento dos vazios assistenciais no que diz respeito à prevenção do câncer de mama, e desenvolva ações para atender anualmente à necessidade da população feminina de maior risco. Quando a cidade que não possui um mamógrafo é próxima a outra com equipamentos em uso, o deslocamento não seria um problema. Pelo mapa analítico que desenvolvemos, evidenciamos 4.300 municípios, onde residem cerca de 7,7 milhões de mulheres nas faixas etárias de maior risco que não têm sequer um mamógrafo à disposição.”, destaca Maria Regina Visani, consultora responsável pela pesquisa.

Segundo ela, o fato de um estado ter um indicador dentro da conformidade não indica que o acesso ao equipamento seja compatível. “Por exemplo, quando visualizamos o mapa de municípios de Mato Grosso, estado com o maior potencial de atendimento, evidenciamos o grande desafio do estado na distribuição equitativa de sua base de mamógrafos”, disse.

Câncer de mama – A mamografia é uma ferramenta importante para a detecção do câncer de mama enquanto a doença é inicial. O mamógrafo é capaz de rastrear sinais da doença que representam um tumor antes mesmo que ele possa ser identificado pelo exame de palpação ou autoexame. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar (INCA), o câncer de mama é um dos desafios no cenário atual de envelhecimento populacional e enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis no Brasil.

No Brasil, as estimativas de incidência de câncer de mama para o ano de 2019 são de 59.700 casos novos, o que representa 29,5% dos cânceres em mulheres, excetuando-se o câncer de pele não melanoma. Em 2016, ocorreram 16.069 mortes de mulheres por câncer de mama no país. “O planejamento de estratégias de controle do câncer de mama por meio da detecção precoce é fundamental. Quanto mais cedo um tumor invasivo é detectado e o tratamento é iniciado, maior a probabilidade de cura”, destaca Maria Regina.


 

Tratamento terapêutico pode ser aliado a prevenção e ao tratamento do câncer

A campanha do Outubro Rosa tem como objetivo a conscientização do câncer de mama no Brasil e durante todo o mês diversos especialistas trazem informações para que as mulheres possam evitar a doença. Há muitos alertas como a realização de exames de prevenção periódicos, prática de atividade física e também, o cuidado com a saúde mental.

Neste contexto, o Instituto do Casal, organização que se dedica a pesquisas e educação em relacionamentos e sexualidade humana, quer alertar as mulheres da importância de também pensar em sua autoestima e na observação de mudanças corporais.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer pode vir a ter um aumento de 78,5% nas pessoas no Brasil até o ano de 2040. Enquanto o Inca (Instituto Nacional de Câncer) afirma que 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com bons hábitos. Esses hábitos podem vir a ser desde um cuidado com a alimentação, a prática de atividades físicas até cuidados com a saúde mental. “O acompanhamento terapêutico pode ser muito importante pra ajudar a prevenir o câncer em alguns casos”, explica Marina Simas, psicóloga e sócia-diretora do Instituto do Casal.

O Instituto do Casal recomenda que a terapia seja feita não somente para prevenir, como também para casos de pessoas que estão com a doença e estão passando por um processo de aceitação difícil. “Saber o diagnóstico de um câncer de mama ou de qualquer outro tipo não é uma situação fácil para a pessoa que está passando por esse processo. Nesse caso é fundamental ter um acompanhamento com um psicólogo aliado ao tratamento indicado pelo oncologista. Afinal, mente e corpo devem andar juntos e se curar juntos também”, exemplifica Denise Figueiredo, psicóloga e sócia-diretora do Instituto do Casal.

Segundo Marina, uma doença na família sempre traz mudanças no padrão de relacionamento e uma rede de apoio é muito importante nessa situação. “O diagnóstico de uma doença impacta bastante na relação a dois e esse acompanhamento e apoio é fundamental para todo o processo. Nesse caso recomendamos muito diálogo sobre a relação durante esse período também”, conclui.

Por que fazer tratamento terapêutico?

Aceitação da condição atual
Melhora da autoestima
Apoio emocional
Entendimento e aceitação de atitudes e problemas diários
Análise de caminhos para entender o presente e planejar o futuro


 

Mulheres que fizerem os exames de mamografia receberão antúrios rosas no Hospital de Amor

Como forma de homenagear e agradecer às mulheres que cuidam da saúde e realizam preventivamente os exames de diagnóstico do câncer de mama, o grupo de produtores de antúrios da Cooperativa Veiling Holambra distribuirá cerca de 300 vasos dessas flores, em tons variados de cor-de-rosa, no Hospital de Amor, em Campinas, amanhã, sexta-feira (25 de outubro), a partir das 10h.

A ação faz parte do Outubro Rosa, campanha voltada para a conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Além da distribuição, a recepção do Hospital será decorada também com grandes vasos de antúrios cor-de-rosa e mesclados.

Homenagear com flores é sempre um gesto de carinho. A proposta da Cooperativa Veiling Holambra foi escolher uma flor que tem a forma de coração – o antúrio – para demonstrar todo o carinho e homenagear as mulheres que amam a vida e se preocupam com a saúde, realizando exames preventivos, como os que podem identificar precocemente o câncer de mama, aumentando as possibilidades de tratamento e as chances de cura.

Outubro Rosa

A unidade fixa do Hospital de Amor de Campinas programou atividades diferentes para cada dia de outubro, incluindo desde intervenções culturais até oficinas de maquiagem. Uma das duas unidades móveis está percorrendo vários pontos da cidade durante o mês, intensificando a proposta de conscientização. Ao longo das quatro semanas do mês, a carreta se instalou na Sanasa, no Instituto Padre Haroldo, na Avenida das Amoreiras (ao lado da unidade fixa) e na Assembleia de Deus (nesta semana).

Desde o primeiro dia de outubro, as duas unidades móveis do Hospital de Amor têm atendido, em média, 104 mulheres por dia, o que representa um aumento de 73% em relação aos atendimentos em outras datas. De acordo com a enfermeira responsável pela campanha Outubro Rosa do Hospital do Amor, Thayla Cobacho, o ideal seria que a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama acontecesse todos os meses, mas a campanha é útil para lembrar a mulher sobre os exames.

Thayla lembra a importância do autoexame, mas ressalta que apenas o toque não é suficiente para detectar nódulos, por exemplo. “A forma de diagnóstico capaz de atestar sobre a existência ou não do câncer é a mamografia, que deve ser feita anualmente por todas as mulheres, entre os 40 e os 69 anos de idade”.


 

Mulheres que sobrevivem ao câncer de mama correm 37% mais risco de cometerem suicídio

O diagnóstico do câncer é um baque que pode afetar profundamente a saúde mental dos pacientes. Uma pesquisa realizada por sete instituições inglesas comprova essa teoria e revela que, nos seis meses após o diagnóstico, o risco de tirar a própria vida aumenta em cerca de 174%, um dado alarmante.

Mas o abalo emocional é tão intenso que continua afetando até quem já venceu a doença. É o que mostra uma curadoria de estudos já publicados sobre depressão e ansiedade realizada em conjunto por três faculdades de saúde do Reino Unido e outras duas da Suíça e Alemanha*¹, com o objetivo de revisar sistematicamente as evidências sobre os resultados adversos na saúde mental em sobreviventes de câncer de mama, em comparação com mulheres sem histórico de câncer.

O levantamento detectou que as chances de suicídio entre mulheres que sobreviveram à doença é de 37%. As conclusões apontam, ainda, que há evidências convincentes de um risco aumentado de ansiedade, depressão, além de disfunções neurocognitivas e sexuais entre as pacientes que enfrentaram a doença.

“Mesmo curada, a mulher que venceu o câncer de mama continua passando por uma série de traumas gerados pela doença como, por exemplo, a perda da mama, que representa um choque físico imenso e que mexe com a feminilidade da mulher”, explica a psiquiatra Dra. Maria Antonia Simoes Rego, que desenvolve um trabalho sobre prevenção do suicídio na Libbs Farmacêutica.

Dos 38 estudos sobre depressão analisados pelas univerdades, 33 observaram mais depressão em sobreviventes de câncer de mama. Isso foi estatisticamente significativo*² em 19 estudos no geral, incluindo seis dos sete em que a depressão foi verificada clinicamente, três dos quatro estudos com antidepressivos e 13 dos 31 que quantificaram os sintomas depressivos.

Dos 21 estudos de ansiedade, 17 observaram mais o sintoma em sobreviventes de câncer de mama, estatisticamente significantes em 11 estudos no geral, incluindo dois de quatro com resultados clínicos baseados em prescrição e em oito de 17 de sintomas de ansiedade.

“Mesmo depois de atingir a cura completa da doença, é importante que a paciente continue com o tratamento psicológico e emocional, além é claro, de ter o apoio da família e amigos, que é fundamental”, diz Maria Antônia.

Ainda de acordo com os estudos avaliados, as sobreviventes de câncer de mama também apresentaram sintomas de disfunção neurocognitiva significativamente aumentada (18 de 24 estudos), disfunções sexuais (5 de 6 estudos), distúrbios do sono (5 de 5 estudos), distúrbios relacionados ao estresse / TEPT (2 de 3 estudos) ), suicídio (2 de 2 estudos), somatização (2 de 2 estudos) e distúrbios bipolares e obsessivo-compulsivos (1 de 1 estudo cada).


 

Cabelaço da SES arrecada 70 doações de mechas em evento na Central do Brasil

A Secretaria de Estado de Saúde promoveu, nesta quinta-feira (24), o evento Cabelaço. Mutirão de corte de cabelo para doação e confecção de perucas para mulheres em tratamento contra o câncer de mama. A ação, que faz parte do Outubro Rosa, recebeu, na Central do Brasil, 200 participantes e 70 doações de cabelo. Na próxima segunda-feira (28) o evento acontece no terminal Alvorada, do BRT, na Barra da Tijuca.

Para o secretário de Estado de Saúde, Edmar Santos, a adesão do público mostra como a solidariedade faz a diferença no tratamento de pacientes oncológicos.

“A participação da população superou nossas expectativas. Atitudes simples como a doação de cabelos pode significar muito para pessoas em um momento tão delicado. Nossa intenção é divulgar como podemos praticar a solidariedade no dia a dia e mudar vidas”, disse.

Comandando as tesouras do Cabelaço, a equipe do Walter’s Coiffeur destinará as mechas recolhidas à ONG Cabelegria, que transformará as doações em perucas. Quem não pôde cortar cabelo, aproveitou para se embelezar com maquiadoras profissionais e receber orientações sobre câncer de mama e saúde da mulher. Todos os serviços foram oferecidos gratuitamente.

A aposentada Maria de Fátima deixou as madeixas crescerem por quatro anos e reservou o mês de outubro para cortá-las e, então, doar. Uma prima próxima enfrentou o câncer de mama e ela acompanhou a dificuldade para conseguir um peruca.

“Existe uma coisa muito bonita no mundo que é o amor ao próximo. O que de graça recebemos, de graça passamos em frente. E é o que eu vou fazer com o meu cabelo. É a realização de um sonho, queria muito fazer isso por alguém”, se emocionou ao contar.

O próximo ponto a receber o Cabelaço será o terminal Alvorada, do BRT, na Barra da Tijuca. O evento acontece na segunda-feira, 28/10, no mesmo horário da primeira edição, de 12h às 16h.


 

Cabelaço arrecada mais de 30 metros em doações de cabelo

Em comemoração à campanha Outubro Rosa, a Secretaria de Estado de Saúde promoveu hoje (28) o evento Cabelaço, um mutirão de corte de cabelo para arrecadação com o objetivo de confeccionar perucas para mulheres em tratamento contra o câncer de mama. A ação desta segunda (28) aconteceu no terminal Alvorada, do BRT, e atendeu 100 pessoas. Na semana passada, a ação já havia passado pela Central do Brasil, em parceria com a SuperVia. No total, a primeira edição do Cabelaço arrecadou 31 metros de cabelos para doação.

As tesouras do mutirão foram comandadas pela equipe do Walter’s Coiffeur, que destinou as 109 mechas doadas à ONG Cabelegria, responsável pela transformação em perucas. Quem não pôde doar, participou de outras atividades, com maquiadoras profissionais e orientações sobre prevenção do câncer de mama e saúde da mulher. Todos os serviços do Cabelaço foram oferecidos gratuitamente, com o objetivo foi promover a autoestima e estimular a solidariedade.

A dona de casa Patrícia Torres soube do evento pelas redes sociais e foi fazer sua contribuição. Moradora da Maré, ela já havia feito mamografia na quinta-feira e quis entrar de cabeça, da raiz às pontas, no Outubro Rosa, participando do Cabelaço.

“Doar o cabelo é uma prática que já faço desde 2016. Não fico apegada mesmo, principalmente por uma causa tão especial. Cabelo cresce, então faço questão de doar pra quem precisa. Nunca tinha vindo a esse terminal, mal sei andar na Barra, mas mesmo assim dei um jeito, fui me informando para não errar. Fiz questão de vir! É tão pouco pra gente, mas significa tanto pra quem enfrenta essa doença”, conta.

Para o secretário de Estado de Saúde, Edmar Santos, ganhar novos cabelos pode mudar a forma como pacientes com câncer de mama enfrentam o tratamento.

“A perda dos cabelos é um processo comum em procedimentos oncológicos, mas também é um momento difícil para muitas mulheres. Por isso a doação para produção de perucas é um gesto de solidariedade que motiva as pacientes a continuarem o tratamento. Mais do que conscientizar sobre o câncer de mama, essa iniciativa mostra que todos podemos nos engajar no Outubro Rosa”, destaca.


 

Hospital São Vicente promove corte de cabelo e palestras para finalizar o Outubro Rosa

O câncer de mama é o tipo mais comum depois do de pele e é também o que causa mais mortes pela doença entre as mulheres no Brasil. Segundo o INCA, a estimativa é que em 2019, sejam 59.700 novos casos. Com ampla atuação na área da Oncologia, o Hospital São Vicente Curitiba encerra o mês com ações para marcar o Outubro Rosa.

Dia 31 de outubro, das 9h às 12h, haverá corte de cabelo gratuito para doação a pacientes oncológicos. Interessados devem se inscrever pelo link: https://www.eventbrite.com.br/e/doacao-de-cabelos-para-pacientes-oncologicos-tickets-72515972225. O comprimento mínimo do corte deve ser de 15 cm e é preciso que o cabelo esteja lavado. Caso o doador seja menor de idade, deve estar acompanhado pelo responsável.

Também no dia 31, às 15h30, será realizada a palestra “Nutrição e o Câncer de Mama”, com a oncologista clínica Dra. Raquel Cristina Dalagnol. Em seguida, às 16h, o tema será “Reposição Hormonal e Menopausa x Câncer de Mama”, com a Dra. Lysandra Ioshizumi. Todas as ações são gratuitas e abertas à população.

Prevenção e Diagnóstico – Apesar da alta incidência, a boa notícia é que, se diagnosticado e tratado precocemente, o câncer de mama tem um bom prognóstico. Segundo a oncologista clínica do Hospital São Vicente, Dra. Raquel Cristina Dalagnol, os sintomas incluem o surgimento de nódulos, alterações de coloração ou forma da pele, inversão do mamilo e dor. “Porém, é importante ressaltar que a maioria deles são assintomáticos, sendo detectados através do exame de mamografia, que é de fundamental importância ao diagnóstico.” Segundo ela, muitos fatores podem aumentar o risco de desenvolver câncer de mama, porém, ainda não se sabe exatamente como alguns podem tornar as células malignas: “Entre eles, destacam-se a obesidade, o sedentarismo e o tabagismo. Identificando esses fatores de risco, que chamamos de modificáveis, podemos ajudar a prevenir o câncer de mama com a mudança dos hábitos.”

Vale lembrar que o Hospital São Vicente recebe permanentemente doações de lenços, turbantes, bonés e gorros tanto para mulheres como para homens em tratamento do câncer.


Campanha de Outubro Rosa da Paraná Clínicas convida mulheres a pensarem no futuro

Uma em cada seis mortes registradas no mundo está relacionada a algum tipo de câncer. A incidência de tumores malignos na população mundial cresceu 28% entre 2012 e 2018. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS) e destacam a importância da adoção de hábitos de vida mais saudáveis e do investimento em ações de conscientização, como o Outubro Rosa. Em 2019, para reforçar a importância dos exames preventivos femininos – não só de câncer de mama, mas de outros tipos de tumores –, a Paraná Clínicas criou a campanha “Eu de 2020”.

Durante todo o mês de outubro, ao chegar a um dos sete Centros Integrados de Medicina (CIMs), as pacientes receberam um cartão postal com a pergunta “o que você quer dizer para o seu futuro?”. “É um convite para que as mulheres registrem suas pretensões para os próximos 12 meses, mas também um lembrete de que, para construir um futuro saudável, é preciso ter um presente saudável. E isso inclui fazer o acompanhamento médico preventivo com regularidade, tanto das mamas, quanto do colo do útero ou outros tipos de câncer”, explica a gerente médica da Paraná Clínicas, Dra. Karina Grassi.

Depois de preenchidos com a mensagem e o endereço de cada cliente, os cartões foram depositados em urnas instaladas nas unidades próprias da operadora. Em outubro de 2020, todos os postais serão encaminhados por correio para seus destinatários. “É uma campanha de longo prazo, assim como deve ser a prevenção em saúde. Já recebemos mais de 200 postais até o momento, cheios de desejos de crescimento e energia positiva”, conta a gerente de Marketing e Comunicação da Paraná Clínicas e coordenadora do projeto, Juliane Kosiak Poitevin.

Motivação        

A operadora de máquinas Jussara Pamela dos Reis Alves, 26, não precisou pensar muito para responder à pergunta da campanha do Outubro Rosa da Paraná Clínicas: “Quero estar curada! 100% curada!”, disse. Desde o início de 2018, ela luta contra um Linfoma de Hodgkin, doença que atinge o sistema linfático, responsável pela imunidade do paciente. “Surgiu um caroço no meu pescoço, mas os médicos não conseguiam descobrir o que era. Logo em seguida, recebi a notícia de que estava grávida e não podia fazer a maioria dos exames necessários para continuar a investigação”, conta Jussara.

O diagnóstico completo veio só aos sete meses de gestação. “Como já estava perto, só comecei o tratamento 15 dias depois do parto. Fiz quimioterapia, passei por momentos difíceis, tive vontade de desistir, mas sempre recebi muito apoio da minha família e do meu marido”, conta. Na reta final do tratamento, restando apenas uma aplicação de quimioterapia, Jussara está bastante otimista e ressalta a importância dos exames preventivos. “Apesar de sentir o caroço no pescoço, não tive os outros sintomas característicos da doença”, completa.


CON e Novartis promovem discussão sobre abordagens terapêuticas em câncer de mama metastático

Na quinta-feira, 7 de novembro, o CON – Oncologia, Hematologia e Centro de Infusão, em parceria com a Novartis, promove evento do seu Centro de Inovação, Estudos e Pesquisa, no Restaurante Corrientes 348, na Glória.

O encontro é voltado para especialistas em Mastologia, Ginecologia, Oncologia ou outras especialidades relacionadas ao tratamento de doenças das mamas e vai contar com palestra da Dra. Vanessa Dybal, oncologista, membro da Sociedade Brasileira de Oncologia, da Sociedade Americana de Oncologia e da Sociedade Europeia de Oncologia do CT, com o tema “Redefinindo abordagens terapêuticas em Câncer de mama metastático RH+/HER2-“.

As inscrições são gratuitas e as vagas são limitadas.

Tema de discussão – “Redefinindo abordagens terapêuticas em Câncer de mama metastático RH+/HER2-”

Data: 7 de novembro de 2019 – quinta-feira

Horário: 19h30

Local: Restaurante Corrientes 348 – Av. Dom Henrique, S/N – Glória – Rio de Janeiro

INSCRIÇÕES GRATUITAS: elaine.heiden@con.com.br – informar nome completo, especialidade, CRM e celular para contato.


 

São Vicente recebe doação de lenços da UNIFACCAMP

O Hospital São Vicente de Paulo (HSV) integrou neste mês um projeto educacional de conscientização sobre a prevenção do câncer de mama, organizado pelos alunos do Projeto Farmácia Escola do Centro Universitário Campo Limpo Paulista (UNIFACCAMP). Com o objetivo de evidenciar a importância da prevenção a doença, a campanha “A FACCAMP é rosa” contou com a arrecadação de 250 lenços, doados pelos alunos e que foram entregues ao hospital nesta semana.

“Além de trabalharmos com a promoção e prevenção da saúde, surgiu à idéia de fazermos um trabalho de doação com os alunos. Em troca, os estudantes ganharam horas complementares. Nós que somos da área da saúde nos sentimos realizadas e foi extremamente gratificante proporcionar um momento de alegria para essas princesas que estão em tratamento e também aos príncipes que estavam lá. Nós fomos com o sentido de ajudar, mas quem recebeu algo maior fomos nós. Nosso objetivo é continuar com essa parceria e realizar outras ações como essa”, explica a farmacêutica responsável técnica, Keila Pereira Azevedo.

Também participaram da visita a farmacêutica substituta, Melina Fernandes Basso e Caroline Rodrigues do departamento de assessoria de imprensa da UNIFACCAMP. A paciente Maria Madalena Felipe Pimenta, que trata um câncer no pâncreas, agradeceu o gesto. “Terminei a sessão de quimioterapia de hoje com essa surpresa boa. Agradeço muito o carinho. Gostei muito do lenço que escolhi”.


 

Artigo – Outubro Rosa: A importância da mulher como um todo

Neste mês muito discute-se sobre a saúde da mulher e o câncer de mama devido à campanha ‘Outubro Rosa’. Constantemente vemos ações de empresas, cartazes e outras intervenções para incentivar o diagnóstico precoce desta doença. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são esperados cerca de 60 mil novos casos de câncer de mama em 2019. É indiscutível a importância de a mulher ter o cuidado com o seu corpo e buscar se prevenir de doenças ao longo da vida. Mas até que ponto a campanha Outubro Rosa é efetiva?

Conhecido mundialmente, o movimento surge nos Estados Unidos na década de 90 com o intuito de incentivar a população feminina a realizar exames para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Diferente do Brasil, o país norte-americano não oferece um sistema de saúde público e gratuito e, portanto, é impossível não questionar sobre o real incentivo na campanha ‘Outubro Rosa’ e se não há o viés mercadológico, com foco em produzir capital para a indústria da saúde. Nos EUA não existem planos de saúde e sim seguros saúde. A medicina praticada é a curativa e não preventiva, via de regra. Isso quer dizer que o Seguro Saúde cobre pacientes diagnosticados com alguma doença. Então, se você foi ao médico com o intuito de fazer um simples check-up, prepare-se, pois a conta poderá ser alta.

O Brasil importou este modelo de prevenção do câncer de mama, sem possibilitar a real educação sobre o problema de saúde como informar as mulheres da possibilidade da mamografia detectar uma imagem que não colocará sua vida em risco, incentivar o cuidado primário e evitar a exposição excessiva à exames, pois os diagnósticos excessivos e fora da idade recomendada para rastreamento podem levar a procedimentos invasivos desnecessários como: biópsias, punções, mastectomia (retirada da mama parcial ou total), quimioterapia e radioterapia. A mulher pode até ter uma sensação de ter sido salva por um diagnóstico precoce, mas nem imagina que aquela imagem poderia não mudar o desfecho da sua vida, sendo apenas exposta a um tratamento exagerado. E isso acontece devido ao fato de que a tecnologia diagnóstica não é perfeita. Existem erros inerentes ao processo, que colocados em escala impactam negativamente a vida de muitas pessoas. De acordo com o Ministério da Saúde, as mulheres assintomáticas devem fazer a primeira mamografia aos 50 anos e, posteriormente, repetir o exame de dois em dois anos. Mas, quantos de nós não conhecemos uma mulher com menos de 50 anos que já não tenha realizado mamografias sem apresentar qualquer tipo de sintoma?

O discurso de medo em torno do câncer de mama ou de colo do útero gera sofrimento mental excessivo e procedimentos desnecessários. É importante que haja ações efetivas para uma reeducação sobre a saúde integral da mulher. O autoexame, por exemplo, também deve ser questionado sobre a sua eficácia, uma vez que este pode prejudicar o diagnóstico precoce. Ou seja, o crescimento do nódulo é gradual, ao ponto de a mulher não perceber as alterações e postergar a ida ao médico, adiando um diagnóstico precoce.

O fato é que muitas vezes as mulheres apresentam nódulos durante a adolescência e eles continuaram lá ao longo da vida, o que não necessariamente caracteriza câncer, por ser algo natural do corpo da mulher – que passa por diversas fases conforme vai amadurecendo. Na adolescência, a puberdade; na maturidade, a oscilação dos hormônios, e na menopausa, o climatério e a ausência de óvulos. Não podemos negar a relevância em falar sobre a prevenção do câncer de mama, afinal o diagnóstico precoce aumenta em 95% as chances de cura. Mas a mulher tem todas as complexidades de ser mulher na sociedade atual e a violência contra ela vem desde o momento do parto, passando pela sua adolescência até a vida adulta. Assim, a prevenção deve ser feita de maneira integrativa do corpo e do contexto social onde a mulher está inserida.

Segundo o Mapa de Violência 2015 – o último realizado – a taxa de feminicídio no Brasil é registrada como a 5ª maior do mundo, chegando ao número de 4,8 para cada 100 mil mulheres. Inúmeros fatores prejudicam a saúde deste ser humano como a violência sexual, doméstica e psicológica, dupla jornada de trabalho e até diferenças de salários em empresas, onde as mulheres chegam a receber até 33% menos do que os homens. Assim, é necessário ampliar a visibilidade da campanha para a mulher como um todo, considerando os aspectos físicos e sociais negligenciados pela nossa sociedade.

A reeducação sobre a saúde integral da mulher deve ser considerada como uma ação efetiva na prevenção do câncer de mama ou colo de útero. Devemos incentivar nossa população a adotar o cuidado primário ao longo da vida, como uma boa alimentação, exercícios físicos e consultas aos médicos e enfermeiros de família, pois são os profissionais com capacidade para tratar de forma integral a saúde do ser humano. Olhar apenas para um órgão não é cuidar da saúde, é buscar uma doença.

János Valery Gyuricza é Head de Medicina na Cuidas , startup que conecta empresas com médicos e enfermeiros para atendimentos no próprio local de trabalho. Médico formado pela Universidade de São Paulo, com residência em Medicina de Família e Comunidade no Hospital das Clínicas, na mesma universidade. É doutorando pelo Departamento de Medicina Preventiva (USP), em parceria com a Research Unit for General Practice da Universidade de Copenhague.

Rafael Barreto Coelho é Head de Enfermagem na Cuidas, startup que conecta empresas com médicos e enfermeiros para atendimentos no próprio local de trabalho. Enfermeiro formado pela Universidade de São Paulo, com residência em Atenção Básica em Saúde da Família, na mesma universidade. É mestrando pelo Departamento de Saúde Coletiva da Escola de Enfermagem da USP, em parceria com o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.


 

Sancionada lei que garante exame a pacientes com câncer de mama em até 30 dias

O Presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, assinou nesta quarta-feira (30) uma lei que estabelece que, nos casos em que a principal hipótese diagnóstica seja a de câncer de mama, os exames necessários para confirmação da doença devem ser realizados em no máximo 30 dias.

A rede pública passará, portanto, a dispor do prazo máximo de 90 dias entre a identificação dos primeiros sintomas e o início efetivo do tratamento terapêutico. Tal mudança impactará, certamente, na efetividade dos procedimentos indicados, que começarão em um período menor de tempo, visto que a principal causa de morte pela doença se dá pela demora na descoberta.

O avanço da pauta é mais uma conquista da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA) e suas ONGs associadas. “Desde a proposição do projeto da FEMAMA à deputada federal Carmen Zanotto, há mais de 5 anos, estamos lutando por sua aprovação. O período de confirmação do diagnóstico é uma necessidade urgente que certamente terá grande impacto sobre a assistência aos pacientes com câncer no Brasil”, afirma Maira Caleffi, presidente voluntária da FEMAMA.


 

Core Biopsy, evolução e agilidade para o diagnóstico do câncer de mama

Estamos no Outubro Rosa, o mês internacional de combate ao câncer de mama, o mais frequente entre as mulheres no mundo inteiro. No Brasil, mais de 59 mil pacientes devem ser diagnosticadas com a doença, segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Dependendo o tipo de tumor, o câncer de mama pode ser bastante agressivo, aumentar de tamanho rapidamente e provocar metástases, ou seja, espalhar-se para outros órgãos. A boa notícia é que as chances de cura aumentam expressivamente quando a doença é descoberta em estágios iniciais. Estatísticas internacionais apontam que tumores diagnosticados com menos de um centímetro têm 95% de chance de serem curados, segundo dados da Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama).

A biópsia desempenha um papel fundamental no diagnóstico e estadiamento da doença. Se no passado o procedimento era feito por meio de cirurgias abertas e invasivas, atualmente o panorama mudou melhor. As pacientes contam hoje com a Core Biopsy, tipo de biópsia em que a agulha é guiada por uma tecnologia de imagem, como ultrassom ou mamografia estereotáxica. A escolha por um equipamento ou outro depende do tipo de lesão.

Na Core Biopsy, após localizar o nódulo mamário com o auxílio do equipamento de imagem, o médico anestesia a região e introduz a agulha, que está acoplada a pistola de punção, até alcançar os limites da lesão. O especialista que acompanha todo procedimento pela tela do equipamento, coleta um fragmento interno do nódulo em questão de segundos. Em seguida, a agulha é retirada e o material segue para análise patológica, que estabelecerá o diagnóstico e o estadiamento do tumor e trará mais informações para orientar o tratamento e o estabelecimento do prognóstico.

A principal vantagem da Core Biopsy é a rapidez com que é realizada e o baixo risco de intercorrências. Exige apenas anestesia local e promove uma incisão mínima, que não deixa cicatrizes. Pode ser utilizada, inclusive, na avaliação de pequenos nódulos, o que no passado requeria procedimentos mais invasivos. A paciente pode retomar suas atividades normalmente no mesmo dia.

A Core Biopsy representa uma grande evolução no estabelecimento do diagnóstico do câncer de mama. Em um momento extremamente delicado, o procedimento traz mais segurança para as mulheres, permitindo mais conforto e uma recuperação mais rápida e menos dolorosa. Sem dúvida, uma grande aliada da saúde feminina!

Hospital Certa é um centro de referência em tratamentos avançados, que oferece uma moderna estrutura para realização de procedimentos ultra-especializados e minimamente invasivos.


“Adoção de medidas comportamentais preventivas podem reduzir risco de câncer de mama”, alerta oncologista

A cantora Anitta pode ter lançado o hit “Show das Poderosas” em 2013, mas a faixa ultrapassou seu conteúdo original ao longo do tempo e ganhou novas versões no universo das canções – inclusive, uma voltada para a saúde das mulheres e o diagnóstico precoce do câncer de mama. No entanto, para além do alerta musical, outra mensagem importante deve ser propagada entre as “poderosas”: a adoção de medidas comportamentais preventivas para reduzir o risco da doença.

Conforme explica o médico responsável técnico pelo serviço de Oncologia do Santa Rosa Onco, o oncologista clínico Bruno Heringer, por muito tempo se falou apenas sobre a importância em conscientizar as mulheres sobre o diagnóstico da neoplasia – tendo em vista a realização da mamografia e do autoexame. No entanto, abordar o lado da prevenção também é uma peça-chave.

“Estimativas apontam que uma a cada oito mulheres pode desenvolver o câncer de mama. Mas, apesar dos altos números, a mortalidade vem diminuindo bastante devido, em parte, à mamografia de rotina – o que é excelente e bastante propagado pelas campanhas. Tanto que, agora, chegamos num momento em que é essencial falar sobre as medidas que a mulher pode adotar em sua rotina para diminuir o risco da doença. Isto, pois a maioria dos casos da neoplasia não são atribuíveis a algum fator de risco ou genética, mas somente ao fato da idade avançada”, comenta.

Bruno enfatiza que por meio da alimentação saudável e balanceada, atividade física e controle de peso, bem como ao parar tabagismo e etilismo (mesmo que apenas social), é possível reduzir em até 28% o risco da mulher desenvolver câncer de mama.

“Isto engloba, por exemplo, a prática de pelo menos cinco horas de exercício físico contínuo durante a semana e a adoção de uma dieta com pouca quantidade de gordura. Outra medida recomendada é a amamentação. Por outro lado, a realização de Terapia de Reposição Hormonal (TRH) só deve ser feita quando estritamente recomendada, sob rigoroso controle médico e pelo mínimo de tempo necessário”.

O médico oncologista reforça que as mulheres devem se manter vigilantes e que certas questões ainda precisam ser desmistificadas. “Em relação aos sintomas do câncer de mama, por exemplo, ao contrário dos que muitos pensam, a dor mamária é muito comum entre as mulheres, mas raramente está associada ao câncer de mama. A dor das mamas geralmente possui causas ligadas a alterações hormonais ou emocionais. Mas, não espere por sintomas. Cuide-se. Adote medidas preventivas, vá ao médico rotineiramente e faça os exames recomendados”.

Redação

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