Iamspe cria Centro de Simulação Realística para treinar profissionais de saúde

Referência no atendimento ao idoso, o Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) mantém sua tradição de investir no aprimoramento dos profissionais que atuam no Instituto ao inaugurar nesta terça-feira (15) o Centro de Simulação Realística (Cesir).

Ocupando uma área de 475 metros quadrados, com equipamentos modernos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e manequins simuladores de alta-fidelidade, o Centro de Simulação Realística foi desenhado pelo Centro de Desenvolvimento de Ensino e Pesquisa (Cedep) para oferecer treinamento de qualidade para estudantes, residentes, médicos e demais profissionais de saúde com ênfase em procedimentos indicados no atendimento de casos complexos de Covid-19, entre outras patologias.

O Centro de Simulação Realística, que conta com a supervisão de instrutores certificados na metodologia de simulação realística nas áreas de emergências clínicas, técnicas cirúrgicas e práticas avançadas, oferecerá cursos teórico-práticos em cenários que reproduzem o cotidiano do ambiente hospitalar, destaca a diretora do Cedep, Dra. Maria Angela de Souza. “O público-alvo do Centro de Simulação Realística são os profissionais do HSPE e de entidades conveniadas com o Instituto”, ressalta a médica.

A grade curricular do Cesir obedece às normas da Associação Brasileira de Simulação na Saúde (Abrassim) para a prática médica e inclui treinamentos como monitorização hemodinâmica, práticas cirúrgicas, ventilação mecânica, pronação de paciente crítico, transporte de pacientes críticos, interpretação de eletrocardiograma, analgesia e sedação.

Para mais informações sobre o Centro de Simulação Realística envie um e-mail para centro.simulacao@iamspe.sp.gov.br.

Importância de um Centro de Simulação Realística

O Iamspe conta com 1,3 milhão de pacientes cadastrados no Estado de São Paulo, sendo 60% com idade acima de 65 anos. Levantamento interno realizado pelo Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) mostrou que, desde o início a pandemia do novo Coronavírus, a faixa etária dos pacientes atendidos aumentou. O mesmo ocorreu no índice de comorbidades como hipertensão, diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares.

“A pandemia evidenciou ainda mais a necessidade de se treinar alunos e profissionais da saúde, promovendo a atualização do conhecimento e de novas técnicas garantindo um atendimento melhor para os pacientes. O Cesir foi criado para atender novas demandas e acompanhar a medicina que enfrenta o desafio de dar qualidade de vida a uma população que está vivendo mais”, reforça a Dra. Maria Angela.

Redação

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