Johnson & Johnson apresenta Instituto de Educação Médica Continuada com foco em tecnologia e medicina do futuro

A Johnson & Johnson acaba de apresentar, em São Paulo, o Johnson & Johnson Institute (JJI), centro de educação médica continuada, equipado com tecnologia de última geração para oferecer treinamento em procedimentos cirúrgicos inovadores. O Johnson & Johnson Institute (JJI) tem o objetivo de apoiar profissionais da saúde a melhorarem seus resultados e terem acesso a técnicas avançadas, pouco disponíveis nos programas de residência médica e em alguns hospitais, principalmente fora dos grandes centros.

A iniciativa faz parte da visão global e do comprometimento da empresa em investir na elevação do padrão de cuidados com a saúde  e tocar mais vidas. O Centro de Treinamento, que já existe desde 2010, passa agora a reunir tecnologias e inovações de diversas divisões do grupo J&J, ampliando o escopo de abordagens e práticas, e passando a chamar-se Johnson & Johnson Institute. O portfólio de cursos prevê mais de 250 programas em mais de 20 especialidades médicas e cirúrgicas, entre elas, procedimentos de cirurgia bariátrica e metabólica, câncer colorretal, osteoporose e osteoartrite, eletrofisiologia e endometriose.

O Johnson & Johnson Institute de São Paulo passa a integrar uma rede global de compartilhamento de informação e conhecimento, unindo-se a outros Centros de Treinamento mundiais para disponibilizar tecnologias internacionais aos profissionais do Brasil e da América Latina.

Com 26 unidades estratégicas localizadas em 3 continentes – Europa, Ásia, América (do Norte e do Sul), a J&J detém um inigualável sistema global de intercâmbio de conhecimento e capacitação, e, por meio do JJI, localizado em São Paulo, oferece um ambiente com tecnologia de última geração para a condução de programas ministrados por médicos cirurgiões, clínicos e enfermeiros de renome no mercado.

Em São Paulo, o espaço conta com uma área de mais de 3,5 mil m2, sete salas de conferência subdivisíveis, um laboratório de simulação, quatro laboratórios de procedimentos (com sete estações cirúrgicas) e um auditório para 126 pessoas. Na América Latina, há ainda salas de inovação no Rio de Janeiro (RJ), Buenos Aires (Argentina), Bogotá (Colômbia), Cidade do México (México), Santiago (Chile) e centros-satélites, como o de Recife (PE). Nesses espaços, cerca de 25 mil profissionais da saúde receberam treinamento e capacitação em novas tecnologias no ano de 2017.

“Além de ser um centro de referência com toda a infraestrutura física e tecnológica para o ensino prático de procedimentos cirúrgicos e ambulatoriais de última geração, o JJI cumpre o papel de oferecer acesso à educação continuada para locais distantes dos grandes centros por meio do programa Care For the Box, que oferece cursos modulares em que é possível transportar um kit de estações cirúrgicas e simulador para cursos fora do Instituto, em qualquer lugar do país”, explica Elisabete Murata, líder de Educação para América Latina. “As barreiras que muitos profissionais enfrentam para manterem-se atualizados com as inovações refletem diretamente na dificuldade de acesso da população a essas práticas cirúrgicas mais modernas, seguras e menos invasivas. Queremos contribuir para diminuir essas disparidades, mantendo nosso comprometimento com o investimento em qualidade nos atendimentos de saúde”, completa Murata.

A importância da educação continuada

Apenas para citar um exemplo, o número de cirurgias bariátricas no Brasil aumentou 14,1% na rede pública e 2,5% na rede privada em 2017, em relação ao ano anterior, atingindo um total de 101.813 procedimentos, segundo dados do SUS (Sistema Único de Saúde) e da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Isso pode ter-se dado tanto pelo aumento dos casos de obesidade no país como pela mudança no protocolo para cirurgias, desde que aumentou o número de doenças associadas à obesidade. Dados como esses revelam a importância de preparar cada vez mais e melhor os profissionais da saúde para atender a uma demanda crescente, e aplica-se também a outros tipos de intervenções cirúrgicas, que contam com técnicas minimamente invasivas e procedimentos de alta tecnologia.

Brasil, Argentina, Colômbia, Chile e México estão entre os 20 países que têm o maior número de cirurgias bariátricas no mundo, de acordo com pesquisa da Nexo, atualizada em 20172. O intercâmbio de conhecimento entre esses países por meio do JJI-SP pode influenciar relevantemente o número de profissionais capacitados para essas tecnologias, a médio prazo.

Mudando histórias de vida

Por meio dos programas de educação médica continuada, a J&J já capacitou milhares de profissionais do Brasil e do mundo, e a maior expressão desses resultados está na possibilidade de proporcionar ao paciente um resultado cirúrgico capaz de gerar uma recuperação mais rápida, com intervenção menos invasiva e com melhora na qualidade de vida.

Assim foi com o ex-goleiro da Chapecoense Jakson Follmann, hoje com 26 anos, que em 2016, após sobreviver ao desastre com o avião que transportava todo o time em direção à Colômbia, foi submetido a uma amputação da perna direita, abaixo do joelho – ainda naquele país – e a uma fixação da segunda vértebra cervical. A lesão na vértebra, de grande risco,  que poderia deixá-lo tetraplégico ou até levá-lo a óbito, foi corrigida por meio de uma pequena incisão frontal e a utilização de tomografia computadorizada intraoperatória para visualização, em tempo real, da colocação de um parafuso fixador (DePuy Synthes, J&J Medical Devices) para corrigir a fratura.

Jakson Follmann participou da cerimônia de apresentação à imprensa do Johnson & Johnson Institute de São Paulo, no dia 24 de abril, e do painel sobre Educação e Tecnologia para Medicina do Futuro, com o médico Dr. Alexandre Sadao – que fez parte da equipe que o operou. Follmann compartilhou sua experiência sobre a recuperação e a qualidade de vida a que teve acesso também graças às avançadas técnicas cirúrgicas às quais foi submetido.

Redação

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