O rastreamento do HPV por biologia molecular é tema de webinar

O papilomavírus humano (HPV) é uma das infecções sexualmente transmissíveis mais comum no Brasil e no mundo. Estima-se que 50% dos homens e mulheres sexualmente ativos vão adquirir algum tipo de HPV durante a vida. Este vírus é o principal responsável pelo câncer de colo de útero, o segundo tipo de câncer mais incidente no Brasil.

Para debater o assunto, a Mobius Life Science promove webinar gratuito com o tema: “O rastreamento do HPV por biologia molecular e a sua relevância na prática clínica”. O evento acontece nessa quinta-feira (30), às 16h.

O convidado será Dr. Newton Sérgio de Carvalho, professor Titular de Ginecologia da Universidade Federal do Paraná – REPETIU, Professor Titular do Departamento de Tocoginecologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Professor orientador dos cursos de Pós-Graduação em Tocoginecologia e da Pós-Graduação em Medicina Interna e Ciências da Saúde da UFPR, Coordenador do Setor de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas da UFPR.

A importância da biologia molecular no rastreamento do HPV

A infecção pelo HPV também está associada a outras condições clínicas, que variam de infecções assintomáticas a doenças benignas e malignas da mucosa genital, como as verrugas genitais e a neoplasia intraepitelial cervical.

Atualmente, mais de 150 tipos são reconhecidos, e a importância clínica disso deve-se ao fato de que tipos diferentes têm sítios de infecção distintos, podendo ser, assim, separados em vírus cutâneos e mucosotrópicos. E cada tipo viral apresenta maior ou menor potencial oncogênico. Os chamados tipos de baixo risco (6, 11, 40, 42, 43, 44, 54, 61, 70, 72, 81 e 89) causam lesões benignas, desde as clássicas verrugas genitais ou condilomas até neoplasias intraepiteliais do colo uterino, sendo neste caso, habitualmente de baixo grau (lesões displásicas de baixo e alto grau).   Os chamados tipos de alto risco (16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 68, 73 e 82) causam lesões neoplásicas que em alguns casos podem ser associados com câncer de colo uterino, câncer de cabeça e pescoço, câncer de pênis e anus.

A biologia molecular identifica a presença do vírus mesmo em pacientes assintomáticos, e classifica-os como alto e baixo risco, o que não é possível com as outras ferramentas diagnósticas. São, por isso, úteis na identificação de mulheres com potencial para desenvolvimento de lesões pré-cancerosas, auxiliando no combate ao câncer, e utilizadas como métodos complementares na tomada de decisão sobre o acompanhamento e tratamento dessas pacientes.

Todavia, apesar dos avanços, o câncer de colo do útero continua a ser uma das principais causas de óbito em mulheres em todo o mundo. Por isso o diagnóstico precoce é potencialmente útil para a detecção da infecção por HPV, monitorização da persistência da infecção após tratamento e como preditores de potencial cancerígeno ao permitir a identificação do tipo de HPV.

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Redação

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